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«Reiki & Terapias Orientais»

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

«Reiki & Terapias Orientais»

31
Ago07

VOCÊ ESCOLHE A SUA VIDA...

Viktor

Algumas pessoas pensam que têm de suportar perturbações tais como as do seu quinhão. Elas sentem que, se elas estivessem em circunstâncias diferentes, liberdade, mais lazer, quantos bens poderiam executar. Elas registam, com tristeza, quanto seus vizinhos, abençoados com a riqueza e conforto que eles invejam, parecem ignorar ou negligenciar as necessidades de seus companheiros.


Crianças queridas, sua vida é governada pela lei, e vocês acham-se exactamente no lugar e nas circunstâncias que vocês escolheram. “Mas isto é um disparate”, você dirá. “Eu nunca teria escolhido esta vida!” Isto é discurso do eu exterior, a mente mortal. O eu real, o divino espírito interno, conhece as necessidades de sua alma. Pense neste impulso divino como uma luz radiante sempre guiando sua alma no caminho. Nenhum momento de seu tempo necessita ser desperdiçado, ou dissipado. A finalidade total de sua vida e o desígnio atrás de cada experiência humana é o progresso e o desenvolvimento de sua alma. Se você examinar em baixo da superfície da experiência em busca de sabedoria e conhecimento, você acelerará este processo de crescimento e desenvolvimento. Não é o que está acontecendo nos planos exteriores; não são nem as circunstâncias nem as riquezas que você possa ou não ter que importam, mas somente sua reação interior àquelas circunstâncias, seu relacionamento de dentro para com seu próximo e para com Deus. As circunstâncias de sua vida são verdadeiramente uma forma de iniciação através pela qual você está passando diariamente.


Na actualidade um grande auxílio está sendo enviado ao homem. O espírito humano está sendo estimulado por um afluxo de poder e luz e amor do mundo espiritual. Um grande ímpeto varre a humanidade. Alguns têm experimentado a iniciação e sabem que ela traz uma expansão de consciência e fornece uma visão do futuro e o desejo de viver de tal modo que o indivíduo se torne harmonizado com o espírito, de modo que a alma possa mais rapidamente penetrar no reino dos céus.


Entretanto, a média da humanidade permanece ainda inconsciente dos mundos espirituais que interpenetram a vida física. Uma pesada cortina obscurece a visão do homem de modo que, incapaz de registrar o espiritual, ele é consciente apenas das coisas que pode perceber através dos sentidos físicos.

31
Ago07

Reikiano?

Viktor
"Quem trabalha com técnica
é um profissional.
Quem trabalha com inspiração
é um artista.
Quem trabalha com as mãos
é um artesão.
Quem trabalha com a mente
é um sábio.
Quem trabalha com a intuição
é um místico.
Quem trabalha com o coração
é um espiritualista.
Quem trabalha com a técnica, a inspiração,
as mãos, a mente, a intuição, e com o coração
é um Reikiano."

(Autor desconhecido)
30
Ago07

Excepcionalmente na Próxima Semana...

Viktor
Caros Amigos, Visitantes e Reikianos;
Venho por este meio informá-los mais uma vez que poderão obter uma sessão de Reiki proporcionada por mim, às Segunda-feiras das 16h às 19h e Sábados das 10h às 13h, no Clube Praia da Oura [CPO] de Albufeira. As marcações podem ser feitas na recepção do CPO, em qualquer dia da semana, para os dias acima mencionados.
Mais informo que na próxima semana, também estarei no referido local na Terça-feira e na Sexta-feira da parte da tarde.
Mais informo que qualquer pessoa pode fazer uma marcação, independentemente de ser ou não cliente do Clube Praia da Oura, para uma sessão de Reiki de cerca de 40 minutos.
Sem mais nenhum assunto de momento, resta-me depedir-me desejando-lhes um bom dia a todos e Saudações Reikianas [NAMASTE].
Deixo-vos com um clip de fotos do local:
 
29
Ago07

Se você sonhou com...[G]...então!!

Viktor

GADO - Sinal de abundância de um modo geral. O mesmo que sonhar com boi. Sorte: touro ou vaca.

GAGUEJAR - Tem espírito decidido. Crianças gaguejando: terá um bom futuro. Outras pessoas gaguejando: novos interesses. Sorte: galo.

GAIOLA - Gaiola com pássaros: conquista amorosa. Vazia: acfeto perdido. Sorte: galo.

GALHO - Desejo de alcançar tranquilidade. Pendurar-se em galho de árvore: pode se sentir desesperada(o). Sorte: macaco.

GALINHA (GALO) - Prosperidade. Galinha botando: lucros. Galinha branca: aventura. Preta: aborrecimentos. Um galo em meio às galinhas: sucesso no amor e boas notícias. Ouvi-lo cantar: vitória. Sorte: galo.

GANHAR - Em geral, indica recuperação de dinheiro ou de prestígio. Sorte: cavalo.

GANSO - Você está cercada(o) de pessoas pretensiosas. Sorte: peru.

GARAGEM - Novos rumos na vida. Vazia: fique atenta às traição amorosa. Cheia de automóveis: saúde e dinheiro. Sorte: pavão.

GARFO - Subirá na vida ou terá grandes vitórias por acaso. Este sonho pode significar problemas na vida sexual. Sorte: gato.

GARGANTA - Problemas de garganta: ganhos financeiros.Cortar a garganta: outras pessoas serão obstáculos em sua vida. Sorte: galo.

GARRAFA - Cheia: sucesso em pequenos negócios. Vazia: pode gastar dinheiro inutilmente. Garrafa partida: discussão. Sorte: peru.

GATO - Os gatos nos avisam que perto de nós se pratica ou se prepara uma traição. Gato branco: fortuna rápida. Preto: acidente. Ruivo: vingança. Sorte: gato.

GAVETA - Aberta: boa época para a conversa. Abrir uma: felicidade. Não conseguir abri-Ia: dificuldades pela frente. Sorte: coelho.

GAVIÃO - Problemas com rivais. Sorte: águia.

GELO - Comer gelo: desilusão amorosa. Caminhar sobre o gelo:aborrecimentos passageiros. Em geral, indica má fase. Sorte: urso.

GÉMEOS - Vê-los: prosperidade. Dar à luz filhos gémeos: grande fortuna assegurada. Sorte: águia.

GENTE - Feliz: será respeitada(o). Vestida de branco: perderá amizade. Vestida de preto: infelicidade em sua vida. Sorte: burro.

GIGANTE - Vê-lo: progresso, fortuna. Ser um gigante: excesso de confiança ou posição superior a(o) aguarda. Sorte: elefante.

GIRAFA - Os negócios vão dar certo. Sorte: elefante.

GIRASSOL - Amor não correspondido. Voltado para o sol: preocupações. Colhê-lo: precisa ter mais calma. Sorte: borboleta.

GOIABA - Perda de energia e de autoridade. Sorte: cavalo.

GRAMA - Prosperidade nos negócios. Alta: doença. Apará-la: longa vida. Sorte. cabra.

GRÃOS - Abundância. Semear significa que se trabalha para o futuro. Se as sementes não germinarem: suas esperanças dificilmente se realizarão. Sorte: cavalo.

GRAVIDEZ - Revela o medo da gravidez ou então amadurecimento de quem sonha. Homem grávido: sinal de que o se julga uma pessoa superior. Sorte: coelho.

GREVE - Se estiver organizando uma, deve ajudar uma pessoa necessitada. Sera(o) líder de um greve: poderá ser roubada(o). Sorte: carneiro.

GRILO - Alegrias no lar e felicidade conjugal. Sorte: veado.

GRITO - Ouvi-lo: passará por situação difícil. Querer gritar e não conseguir: desgostos. Pedir socorro: pessoa querida corre perigo. Sorte: tigre.

GUARDA-CHUVA - Você precisa ser mais independente. Perder um: descoberta importante. Achar: cuidado com perdas financeiras. Sorte: jacaré.
29
Ago07

OS PODERES PSÍQUICOS DOS CHAKRAS

Viktor

O desenvolvimento e a actividade dos centros psíquicos são responsáveis pela aquisição dos poderes de mesma natureza. Algumas palavras tornam-se, pois, necessárias em razão dos perigos que tais poderes podem criar.


Os poderes ocultos têm sido uma das grandes motivações que têm levado mais de um aspirante ao ascetismo e às práticas ocultas. O poder foi e permanece ainda um importante tema de preocupação, e não basta repetir que ele não é um fim em si mesmo ou que sua obtenção não prova, de nenhum modo, um avanço espiritual; o fato permanece actual e hoje, como outrora, numerosos aspirantes nessa senda têm sido profundamente perturbados pelos fenómenos auditivos ou visuais resultantes da prática mística.


É preciso, entretanto, reconhecer que a atracção pelos poderes é uma coisa natural, não somente pelo fato de que eles são uma consequência da evolução, mas ainda porque eles são (ou supõe-se serem), o símbolo de uma superioridade, à qual todos nós aspiramos. Por outro lado, os poderes psíquicos e espirituais têm fortemente chocado o espírito daqueles que, ignorantes da natureza das leis colocadas em ação, os consideram conto verdadeiros milagres, o que certamente eles não são.


Todos os grandes seres do passado têm sabido utilizar e manifestar estas possibilidades psíquicas e espirituais. É necessário reconhecer, entretanto, que o fim não era o de exibir sua ciência, mas o de aplicar as leis universais do cosmos, e os poderes que eles possuíam não eram, eu o repito, mais do que a consequência de sua evolução espiritual e não eram utilizados mais do que como simples, porém maravilhosos instrumentos a serviço de sua missão sobre a Terra. Zoroastro, Orfreu, Gautama Buddha ou seres como Apolônio de Tiana, o mestre Phillipe de Lyon, Cagliostro, ou simplesmente os misteriosos Rosa-Cruzes, todos, sem exceção, foram detentores de uma grande sabedoria, mas igualmente de grandes poderes, demonstrando, desta maneira, que eles tinham transcendido uma parte importante de sua natureza humana. Nos casos citados acima, trata-se de poderes espirituais como expressão direta da alma, poderes que continuam a ser prerrogativa dos seres elevados. É unicamente a estes poderes que se referia o Cristo quando prometeu a seus discípulos, admirados dos milagres por ele executados, que um dia eles os fariam ainda bem maiores.


Os poderes psíquicos inferiores ou superiores constituem, segundo a opinião esclarecida dos mestres da sabedoria, obstáculos ao estado espiritual mais elevado e o simples fato de interessar-se por eles indicaria, no estudante, uma falta evidente de progresso, porque os poderes não podem ser utilizados sem perigo, senão depois ao abandono total de todo o desejo e paixão terrenos. Sendo assim, no momento em que o discípulo é capaz de pensar em termos de consciência de grupo e de viver profundamente de maneira fraterna e quase inteiramente despolarizado de si mesmo, tendo como desígnio imediato o serviço desinteressado, nesse caso unicamente, os poderes tornam-se instrumentos dóceis e úteis ao serviço projectado.


Os perigos da aquisição de poderes a serviço de seus próprios interesses tem sido claramente demonstrado por intermédio do grande yogue Milarepa que havia utilizado (alegoricamente) duas formas de poder. Pimeiramente aqueles de natureza inferior, na primeira parte de sua vida, e aqueles de natureza superior na segunda parte. Explicamos a diferença: os poderes inferiores são resultantes unicamente das forças e energias (animamundi) de todas as formas, nos três mundos e em todos os corpos, nos quatro reinos da natureza. Estes poderes são a expressão dos centros psíquicos localizados sobre o diafragma.

 

Os poderes superiores resultam da consciência não mais individual, mas coletiva; eles englobam os poderes interiores e colocam cada vez mais o homem em comunhão com as formas de vida que se encontram nos planos superiores da consciência (o reino dos céus). Os efeitos destes poderes superiores são chamados de diversos modos, mas exprimem, de modo justo, sua natureza, como por exemplo: percepção intuitiva, compreensão espiritual, conhecimento direto.


As tradições orientais têm arrolado, com extrema precisão, os diferentes poderes. A lista dos poderes de natureza inferior seria muito longa, por isso consignaremos somente os oito poderes de natureza superior. Aquele que dominou, de modo integral, os oito poderes superiores recebe o titulo de Siddha, mas convém ser muito prudente e circunspecto no que concerne aos adeptos cuja a vida é aquela dos Siddhas. Poucos dentre eles (sobretudo entre aqueles conhecidos na Europa) têm sabido associar um desenvolvimento espiritual paralelo.

 

Descrevemos agora estes oito poderes:

1) ANIMA (exigüidade). Esta é a faculdade que possui o iniciado de fazer-se tão pequeno quanto um átomo, ou, melhor dizendo, identificar-se com a essência da menor parte do universo de que é ele mesmo constituído. Segundo Leadbeater, este órgão de visão é formado de um pequeno tubo flexível de matéria etérica terminado por uma intumescência em forma de olho, e é este olho que, dilatando-se ou contraindo-se, permite ver o infinitamente grande (Mahima) ou, ao contrário, o infinitamente pequeno (Anima).


2) MAHIMA (magnitude). Este é o poder de aumentar de volume, quer dizer, de alargar o círculo de sua consciência e de alcançar a plenitude do conhecimento do infinitamente grande.

 

3) GARIMA (gravitação). Isto é relativo ao peso e à massa, e se aplica à lei de gravitação que é um dos aspectos da lei de atracção. Um mestre japonês de artes marciais conhece bem esta técnica ao ponto de que ele pode tornar-se tão pesado que um agressor muitas vezes superior em peso e em força não poderá movê-lo nem um milímetro. Este fenómeno tem igualmente sido observado nos yogues em estado de Samadhi.


4) LAGHIMA (levitação). Esta é a possibilidade que tem o adepto de tornar-se mais leve que o ar, afastando a força de atracção da Terra, e de desligar-se dele. O exemplo mais belo que foi manifestado aos homens é aquele do mestre Jesus Cristo andando sobre as águas.


5) PRAPTI (realizar o objectivo). Aquele que possui este poder tem a capacidade de atingir seus fins projectando sua consciência em todos os lugares que ele julga necessários, quer estejam sobre o plano físico ou sobre o plano cósmico. Este poder foi sempre muito utilizado pelos místicos do mundo inteiro. Este é o poder que utilizou Jesus para ensinar seus discípulos depois da crucificação: “À tarde deste mesmo dia, o primeiro da semana, estando todas as portas fechadas por temor dos judeus, no lugar onde se encontravam os discípulos, Jesus vem e coloca-se no meio deles. Ele lhe diz: “Paz seja convosco.” (Evangelho de São João 20:19). Prapti desenvolve também a clarividência, clariaudiência e telepatia. Ele permite compreender a linguagem da natureza e possuir o dom das línguas, como o receberam os apóstolos de Jesus Cristo.


6) PRAKAMYA (a vontade irresistível). Este poder confere ao adepto a possibilidade de ver realizarem-se todos os seus desejos pela força da vontade divina, quando esta vontade substitui, em parte, a vontade pessoal e seus desejos estão em perfeita harmonia com o plano divino. A perfeição deste poder tem sido atingida pelo mestre Jesus, quando, no momento de beber a taça amarga, exclamou para o Pai: “Que a Tua vontade seja feita, e não a minha”. Segundo Sivananda, o yogue provido deste poder é capaz de permanecer sob a água durante o tempo que ele deseje. É também este poder que permite ao yogue penetrar no corpo de um outro homem e deste modo animá-lo. É isto que fez, se bem que em um grau altamente superior, o Cristo, quando animou o seu discípulo Jesus.


7) VASITVA (o poder de comandar). É o poder de tornar-se mestre das forças elementares da natureza, utilizando o poder do som criador ou mantra. Pela palavra sagrada, as vibrações são produzidas no éter e as diversas formas podem ser produzidas. A gente se recordará da transformação da água em vinho pelo mestre Jesus, do mesmo modo que da multiplicação dos pães. Segundo os yogues, este poder permite igualmente tornar dóceis os animais selvagens, bem como exercer um ascendente sobre o espírito dos seres e das coisas.


8) ISATVA (o poder criador). Isatva se refere ao poder que tem o adepto de dispor dos elementos em suas cinco formas e de ressuscitar a vida no plano físico, como fez Jesus Cristo com Lázaro. Muitos outros mestres têm conseguido este grande poder espiritual, tais como, TomoGershè Rimpoché, Babaji, para não citar outros.


Como vamos agora constatar, cada centro desenvolve certos poderes particulares. Isto é o resultado de exercícios místicos tais como o TRATAKA, isto, é a fixação do olhar sobre um objecto. Entretanto, os poderes resultam, sobretudo, de um triângulo constituído da concentração (DHARANA), da meditação (DHYANA), e do êxtase contemplativo (SAMADHI), estado resultante da subida de Kundalini. Estes três estados são chamados de SAMYAMA. Existem, bem entendido, vias mais específicas que insistem no desenvolvimento dos centros psíquicos como o LAYA YOGA ou KUNDALINI YOGA; ambas incluídas, por outro lado, na prática das técnicas tântricas. Eis aqui, resumidamente, a qualidade dos poderes inerentes a cada centro psíquico:


1) O CHAKRA COCCÍGEO (básico) confere, segundo sua própria natureza, poderes excepcionais sobre a energia da matéria e, sobretudo, sobre seu aspecto negativo. Ele é, pois, muito perigoso para aqueles que não alcançaram uma pureza moral absoluta, pureza moral que de resto é a essência mesma de todos os ramos do Yoga. O poder de levitação, o controle mental e o do sopro, o conhecimento do passado e do futuro, o domínio do líquido seminal, tudo isso resulta da actividade normal do centro coccígeo.


2) O CHAKRA SAGRADO (genésico) - A ciência oriental explica que dois nádis ligam diretamente o centro sagrado a um outro centro secundário, o BODHAKA, localizado na abóbada palatina (céu da boca), e toda ação realizada sobre ele influencia automaticamente o outro. O centro sagrado confere o poder de controlar a energia subtil da água e de dominar os desejos do corpo. Para alcançar isto é necessário que o estudante aprenda a combater fortemente a ilusão, a aversão, a luxúria, a suspeita e a indiferença (com compaixão).


3) O CHAKRA SOLAR (umbilical ou gástrico) confere o poder de controlar toda a vida vegetativa e de colocar à vontade o corpo físico em profunda letargia. Pela actividade do centro solar, a saúde se desenvolve e se mantém. Tendo o iniciado conseguido o controle deste centro, presume-se que não mais tema o fogo. É de resto este centro que permite aos Yamabushis, ascetas japoneses, marcharem de pés descalços sobre as brasas ardentes sem sofrer qualquer dor ou queimadura. Obtém-se o domínio do centro solar pela purificação das imperfeições, como o apego, o orgulho, o ciúme, a cólera, a indolência e o medo.


4) O CHAKRA CARDÍACO dá o poder de ler o coração aberto no espírito dos outros e de conhecer todos os pensamentos. Ele confere a possibilidade de ver seus desejos e directrizes realizadas. Ele permite ouvir o som sagrado no interior do coração. O fato de poder controlar o elemento ar significa que o adepto pode projectar sua consciência na direcção de todas as partes do mundo, para um lugar onde uma pessoa se encontra, e operar, à distância, sem ter de deslocar seu corpo físico.

 

Purificando-se do egoísmo, da vaidade, da cupidez, da indecisão, desenvolvendo depois o sentido fraternal, a caridade, o amor e o discernimento, obter-se-á, sem dúvida, alguma uma actividade normal do centro cardíaco.


5) O CHAKRA LARÍNGEO confere um grande poder sobre a energia vital do espaço e sobre o controle da transição. Permite, além disso, o desenvolvimento da clariaudiência e do conhecimento do passado, do presente e do futuro. Desenvolve a memória psíquica e dá a faculdade da profecia.


6) O CHAKRA FRONTAL, confere um poder espiritual imenso: o de ser um membro da fraternidade dos homens e mulheres tornados “perfeitos”. Ele destrói todo elemento de natureza kármica (negativa) e atribui ao yogue a totalidade dos oito poderes maiores e os 32 menores. É por intermédio dele que serão percebidos a “luz na cabeça”, assim como o “OM” sagrado em sua mais esplêndida realidade.


7) O CHAKRA CORONÁRIO dá ao adepto a totalidade de todos os poderes, assim como o de não mais ter necessidade de operar no triplo mundo inferior dos homens. O centro coronário normalmente activo permite ao iniciado deixar em plena consciência o invólucro físico. Além disso, este centro é frontispício da completa libertação, da aquisição de um poder divino de natureza intraduzível e inexprimível.


Convém, depois deste breve resumo, não cometer o erro de crer que só um centro permite alcançar as faculdades enumeradas, quando os poderes não funcionam senão por intermédio de muitos centros simultaneamente. Por outra parte, os efeitos engendrados no mundo fenomenal não oferecem mais que um valor relativo e limitado se se acredita nas afirmações dos maiores mestres, cujo único fim era a reintegração final no seio da divindade. Assim, por conseguinte, antes de prestar atenção excessiva sobre a obtenção dos poderes psíquicos, não esqueçamos as sábias palavras do Senhor Cristo: “Buscai antes o reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais vos será dado de acréscimo”. (Les Çakras: L’anotomic occulte de 1’homme de M. Coquet. Paris, Dervy-livres, 1982).
(Michel Coquet)
29
Ago07

Dalai Lama

Viktor
Bilhetes para conferência em Lisboa quase esgotados
A duas semanas da visita do líder religioso tibetano Dalai Lama a Portugal estão quase esgotados os bilhetes para a Conferência Pública marcada para 16 de Setembro no Pavilhão Atlântico

O Dalai Lama visita Portugal pela segunda vez e estará em Lisboa de 13 a 16 de Setembro, para três dias de ensinamentos públicos e uma conferência pública sobre O Poder do Bom Coração.

Paulo Borges, presidente da União Budista Portuguesa, uma das entidades responsáveis pela vinda de Dalai Lama a Portugal, disse à Lusa que a organização programou para a conferência pública um espaço com capacidade para seis mil pessoas, tendo sido já vendidos cinco mil bilhetes.

Contudo, e tendo em conta que a duas semanas do evento já estão vendidos cinco mil bilhetes, e caso a procura exceda o número de lugares programados, há capacidade para alargar o espaço.

Os bilhetes para a Plateia A e B do Pavilhão Atlântico estão já esgotados, restando actualmente apenas lugares no Balcão 1, a 25 euros, e no Balcão 2, a dez euros.

Para os ensinamentos sobre o tema Desenvolver a Paz Interior, a decorrer na Faculdade de Medicina Dentária (FMD) de 13 a 15 de Setembro, os bilhetes para o auditório já estão esgotados existindo apenas lugares disponíveis no foyer a 90 euros para os três dias.

Segundo a organização, os fundos obtidos com os ensinamentos e a conferência pública servirão para suportar os gastos com o evento, mas se o número de participantes exceder as expectativas, os ganhos adicionais serão distribuídos por obras humanitárias por indicação do próprio Dalai Lama.

Dalai Lama irá intervir em tibetano ou inglês na Conferência Pública a 16 de Setembro, mas será garantida a tradução para português.

O líder religioso tibetano desloca-se a Portugal a convite de várias instituições, como a Casa da Cultura do Tibete, a Fundação Kangyur Rinpoche, a União Budista Portuguesa, a Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa e a Câmara Municipal de Lisboa.

O 14.º Dalai Lama Tenzin Gyatso, galardoado em 1989 com o Nobel da Paz, visitou pela primeira vez Portugal em Novembro de 2001, tendo estado em Lisboa, no Porto e no Santuário de Fátima.

A visita de cinco dias, embora de carácter privado e religioso, suscitou o protesto da embaixada da China, como acontece geralmente.

Pequim considera o Dalai Lama um «agitador» que «usa a religião como cobertura» para atingir os seus «objectivos políticos» de separar o Tibete do território chinês.

Nascido em 1935 no nordeste do Tibete, o Dalai Lama vive no exílio em Dharamsala, no norte da Índia, desde que fugiu do país em 1959, nove anos depois da invasão chinesa.

Antes da visita a Portugal, Dalai Lama inaugura em Barcelona a nova sede da Fundação Casa do Tibete, na sua primeira visita àquela cidade espanhola em mais de uma década.

Dalai Lama deverá estar em Barcelona entre os dias 9 e 11 de Setembro, numa visita em que apresentará uma conferência sobre a Arte da Felicidade, tendo ainda previstos encontros com as autoridades catalãs, incluindo uma visita ao Parlamento.

Duas anteriores visitas do líder espiritual tibetano a Barcelona, previstas para 2004 e 2006, acabaram por ser canceladas.

Lusa / SOL
29
Ago07

DESPERTAMENTO DOS CHAKRAS

Viktor

Ao contrário do que pode parecer ao observador apressado, no estudo dos chakras apresentam-se também opiniões divergentes. Isto é um fato que não pode ser esquecido a fim de evitar as "pregações" sobre chakras, quando são repetidos os ensinamentos deste ou daquele autor, como se se tratasse da palavra única e definitiva. As referências que faremos a seguir buscam destacar um pouco mais estas divergências.


Rajneesh sustenta que Kundalini não é a energia da vida, mas um dos caminhos que podem ser tomados por esta força; por isto é possível despertar a iluminação através de outros caminhos, embora Kundalini seja o mais curto. Neste caso, o Brahma-randhara (o ponto central do Sahashara), será o maior terminal (se for outro o caminho ele não será o término). Kundalini é para ele, pois, uma passagem relacionada com os chakras. Os chakras estariam no corpo etérico, de modo estático, "mortos" até que a energia penetrasse neles através da passagemda Kundalini. Essa força estaria localizada no muladhara, a que Rajneesh denomina o centro do sexo (naturalmente, como no sistema tântrico, ele une o básico ao genital). Outros caminhos seriam utilizados pelos diversos métodos do yoga, zen, budistas, taoístas e cristãos. Seriam utilizadas outras passagens que não pertencem ao duplo etérico: as do corpo astral, do corpo mental, etc. Apesar disto, mesmo nestes métodos, pode ocorrer o surgimento de Kundalini, porque os corpos estão interligados entre si e com os sete chakras. Qualquer dos métodos pode levar a energia da vida a atingir o sahashara (vide Meditação - A Arte do Êxtase, Cultrix/Pensamento, p. 67/86).


A utilização dos chakras dar-se-ia no momento em que a passagem de Kundalini é bloqueada, porque o trabalho deles só é necessário para romper bloqueios. Se não existissem obstáculos não se perceberia, segundo Rajneesh, os chakras, porque estes existem para ajudar a ascensão da energia através de Kundalini. Assim, se ocorre um bloqueio, a Kundalini retrai-se; para evitar que ela desça, o chakra começa a trabalhar, tornando mais viva a energia, de modo a facilitar o rompimento do bloqueio.


Ao que parece, Rajneesh chama de Kundalini o Brahma nádi, localizado no interior do Sushumna, pois é exatamente por ele que a energia vital se eleva em busca dos centros superiores.


Posição distante é a de Anagarika Govinda. Afirma este Lama que não é possível concentrar-se sobre os centros mais altos sem ter adquirido o controle sobre os centros mais baixos, “como acreditam ingenuamente alguns “místicos modernos” (op. cit., p. 181). No entanto, ao explicar o sistema de Yoga budista, em que a Kundalini não é mencionada, cita ele o Yoga das Seis Doutrinas de Náropa, em que o discípulo é aconselhado a meditar nos quatro chakras superiores, formados como um guarda-sol ou rodas de uma carruagem (coronário, laríngeo, cardíaco e umbilical). No sistema do budismo tântrico, ao invés de Kundalini, o princípio que ocupa o centro de meditação é o Dákini: a Khadoma Dorje Naljorma (rdorje rna-hbyor-ma; Sânsc.: Vajra-Yogiuí).

 

“As Khadomas, semelhantes a todas as personalizações femininas da vidyá ou do conhecimento, têm a propriedade de intensificar, concentrar ou integrar as forças das quais elas fazem uso, até serem focalizadas num ponto incandescente, e significam a chama sagrada da inspiração que leva à iluminação. As Khadomas, que surgem como visões ou como imagens interiores produzidas conscientemente no decorrer da meditação, são, por isso, representadas como uma aura de chamas e evocadas com a sílaba-semente HÚM, o símbolo mântrico da integração. Elas são a personificação do “fogo interior” que na bibliografia de Milarepa foi chamado “sopro acalentador das Khadomas” que rodeia e protege o santo, semelhante a um “manto puro e suave”. (op. cit., p. 208).


O Swami Satyananda Saraswati, no entanto, é de opinião distinta. Sustenta ele que o praticante deve primeiro procurar ativar o ckakra frontal antes de qualquer outro, porque, segundo ele, este chakra tem o poder de dissolver o Karma, auxiliando a diminuir qualquer perigo que possa surgir quando é ativado o karma de chakras inferiores.


Aurobindo, em Bases of Yoga (trad. bras. Consciência que Vê, vol. I), ao referir-se ao método do Yoga Integral, ensina: “Não há método neste Yoga a não ser concentrar-se, de preferência, no coração, e chamar a presença e o poder da Mãe para assumir o ser e, pelas operações de sua força, transformar a consciência: você pode se concentrar também na cabeça ou entre as sobrancelhas, mas para muitos isto é uma abertura difícil demais.” (P. 32).


Considerando que ninguém é tão forte para superar, por suas aspirações e vontade isoladas, os impulsos das forças da natureza mais baixa, conseguindo no máximo um domínio incompleto, recomenda Aurobindo que o indivíduo utilize aspiração e vontade para trazer para baixo a força divina, e, como isto não pode ser feito só pelo pensamento, é necessário concentrar esta aspiração no coração (vide p. 32; vide também Consciência que Vê II, p. 146). Pode também utilizar-se da aspiração, chamamento ou oração, para trazer a força divina, ou concentrar-se sobre o coração (na cabeça ou acima dela), meditando sobre a Mãe, chamando-a para dentro. Isto não quer dizer que a Kundalini não desperte; ela se ergue para encontrar a Consciência e a Força Divinas acima do indivíduo (p. 85). Adverte em Lights on Yoga (Consciência que Vê, II) que há necessidade de orientação para que as forças da natureza mais baixas não se misturem com a Força Divina que desce ou para evitar que poderes não divinos se apresentem como a Mãe divina (p. 1470). Só há segurança com o centro do coração completamente aberto e o domínio do psíquico, mas isto não é difícil. Ondas inferiores podem emergir e perturbar o trabalho (p. 1480).


No Cristianismo, o caminho da oração é exaltado na obra de Teresa de Ávila e de Juan de La Cruz. Teresa de Ávila descreve a subida através das sete moradas até atingir o castelo interior, enquanto Juan de La Cruz descreve os seis patamares. No Espiritismo, o caminho da oração e da caridade é o recomendável. É necessário, no entanto, não esquecer que as lições dos mentores espirituais se concentram sempre na necessidade de um despojamento do espírito.


A obra de Emmanuel pode ser seguida como um roteiro para o caminho espiritual, se o espírita realmente procurar executá-la ao lado da recomendação dos espíritos a Kardec sobre a auto-análise (Conhece-te a ti mesmo)diária, examinando constantemente o móvel de cada uma das ações ou inações. Se o mundo moderno não oferece as mesmas possibilidades de outrora, é possível no entanto tomá-lo e aceitá-lo como um desafio à nossa capacidade de entrega ao Senhor Jesus. O mundo tem armadilhas redobradas que estimulam as forças mais baixas de nossa natureza, em face do karma negativo que carregamos. No entanto, se centrarmos a mente e todo o nosso ser no Divino, não faltará, a nosso favor, o Auxílio Espiritual a sustentar-nos na porfia. Uma confiança e uma entrega totais ao poder de Deus e o trabalho da oração e da caridade desinteressada, são condições para o desenvolvimento espiritual. Os centros superiores irão desabrochando, porque mantemos neles todo nosso trabalho. Mas é preciso cuidar bem, porque até no último centímetro da estrada pode haver a queda.

 

Dizia Teresa que só na 6ª e 7ª moradas, “ligadas entre si”, reina apenas o sobrenatural; nas demais, até mesmo na 5ª, era possível a contaminação com forças satânicas e instintivas. Mas, mesmo na 7ª morada, potências, sentidos e paixões não estão sempre em paz; apesar das guerras, dos trabalhos, e fadigas a alma, no entanto, está em paz (Moradas VIII, cap. II, nº 13). E como ela advertia que não se devia crer que visões, êxtases, espírito de profecia, etc., fossem sinais de perfeição, é importante recordar com os amigos espirituais que os fatos da mediunidade, por mais espectaculares que sejam, não induzem a considerar o médium um santo. Como dizia Teresa: “A santidade, bem o sei, não consiste nestes favores.” (Fundaciones, IV, 8).


Quanto à caridade, uma frase de Teresa relembrará os ensinamentos espirituais que temos recebidos: “Enfim, irmãs minhas, aquilo com que quero concluir é que não façamos torres sem fundamentos, porque o Senhor não olha tanto a grandeza das obras, como o amor com que se fazem.” (Moradas VII, cap. IV, nº 18).


Não podemos deixar aqui de recordar as palavras do Senhor Jesus: “Procurai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça e o resto vos será acrescentado”. O problema é de orientação de nossa conduta como um todo.

 

Alguns, com evidente engano, situam o “resto” como sendo bens materiais a serem incorporados ao património do aspirante. É certo, porém, que a assertativa tinha em vista as riquezas espirituais de que é acumulado aquele que persevera “até o fim” no caminho. O espírita deve, pois, afastar-se do caminho abissal de buscar adquirir poderes, seja qual for o método. O desenvolvimento da mediunidade não deve ser fruto de nenhum açodamento. Antes, o espírita deve dedicar-se ao auto-aperfeiçoamento. Os dons mediúnicos, quando existentes, devem ser recebidos como acréscimo de misericórdia e aumento de responsabilidade, devendo ser empregados com a única finalidade de servir.


Antes de qualquer desenvolvimento mediúnico é indispensável o treinamento moral, sem o quê a prática medúnica só resultaria em perigo e fonte de graves perturbações mentais. As práticas moralizadoras não são um fim em si mesmo. O objetivo é sempre o Reino, a união com Cristo. Sem elas, no entanto, nenhum caminho pode ser adentrado. Antes de fixar-se, mesmo intelectualmente, na questão do desenvolvimento dos chakras, o espírita deve redobrar os esforços no treinamento moral, que não deve ser confundido com as atitudes farisaicas de uma “falsa moral” ou de uma “moral da época”. Deve concentrar-se ele no exame da motivação de seus atos para escoimá-los dos fundamentos do egoísmo. Isto é indispensável para o contato com seu verdadeiro guia espiritual que deverá instruí-lo na senda a percorrer.
28
Ago07

CHAKRA CORONÁRIO

Viktor

Em sânscrito é denominado de Sahasrara. Coquet esclarece que se lhe dá também o nome de Brahmarandhra, cuja verdadeira tradução significa “orifício divino e representa a haste do chakra coronário ou, para ser preciso, a fontanela etérica por onde escapa a alma no momento da transição.” (p. 131).


Está situado na parte superior da cabeça. A aura colocada sobre a cabeça dos santos corresponde ao Sahasrara. Ele é composto de duas partes: a parte central com 12 pétalas maiores, menos activa, e outra, ao redor desta, com 960 pétalas menores, vibrando com incrível rapidez. Ao contrário dos demais chakras que, ao desabrocharem, voltam-se para o alto, o coronário mantém sempre a sua posição invertida.


É o mais luminoso dos chakras. Leadbeater descreve-o como possuidor de indescritíveis efeitos cromáticos, parecendo conter todos os matizes do espectro, embora seja o violeta a cor predominante; a parte central é de um branco fulgurante com um núcleo cor de ouro. Coquet ensina que ele surge como um maravilhoso sol, branco brilhante de mil flores douradas. O Shat-chakra-Nirupana descreve-o como tendo a cor de um jovem sol, portanto o branco brilhante. Motoyama indica-o como um disco de cor de ouro ou de luz rosada.


Os livros hindus denominam-no o “lótus de mil pétalas”, de cor branca e com a corola voltada para baixo, cerca de quatro polegadas acima da parte mais alta da cabeça.


O chakra coronário não está relacionado com nenhum plexo e sim com a glândula pineal. A respeito, Leadbeater destaca a existência de uma diferença de acordo com os tipos de indivíduos. Em muitos deles “os vórtices do sexto e do sétimo chakras astrais convergem ambos ao corpo pituitário, que, em tal caso, é o único enlace direto entre o corpo físico denso e os corpos superiores de matéria relativamente subtil”. (...) “Mas outros indivíduos, embora ainda aliem o sexto chakra com o corpo pituitário, inclinam o sétimo até o seu vórtice coincidir com o atrofiado órgão chamado glândula pineal, que, em tal caso, se reaviva e estabelece ligação directa com o mental inferior sem passar pelo intermediário comum do astral.” (p.p. 94/95).


André Luiz assinala como função, sua a assimilação dos estímulos do Mundo Espiritual Superior, a orientação da forma, do movimento e da estabilidade do metabolismo orgânico e da vida consciencial dos espíritos encarnados ou desencarnados, supervisionando, além disso, os outros centros que lhe obedecem ao impulso, procedente do espírito, porque ali se encontra exatamente o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas (conf. Evolução em dois Mundos, p.p. 26127).


Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, ideias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais complementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.” (op. cit., p. 27).


Pela determinação da vontade, a mente se apropria dos elementos à sua volta e cria livremente, mas o centro coronário fixa, de modo automático, a responsabilidade correspondente a essas criações, conduzindo ao corpo causal as seqüências das ações e inacções, felizes ou infelizes” (conf. op. cit., p. 28 e Nosso Lar, FEB, p. 59).


Com relação ao mecanismo de ação do centro coronário sobre o corpo físico e a origem do pensamento, ensina André Luiz – “...o centro coronário, através de todo um conjunto de núcleos do diencéfalo, possui no tálamo, para onde confluem todas as vias aferentes à cortiça cerebral, com excepção da via do olfato, que é a única via sensitiva de ligações corticais que não passa por ele (contudo, essa via mantém conexões com alguns núcleos talâmicos através de fibras provenientes do corpo mamilar, situado no hipotálamo), vasto sistema de governação do espírito, portanto aí, nessa delicada rede de forças, através dos núcleos intercalados nas vias aferentes, através do sistema talâmico de projecção difusa e dos núcleos parcialmente abordados pela ciência da Terra (quais os da linha média, que não se degeneram após a extirpação do córtex, segundo experiências conhecidas), verte o pensamento ou fluído mental, por secreção subtil não do cérebro, mas da mente, fluido que influencia primeiro, por intermédio de impulsos repetidos, toda a região cortical e as zonas psicossomatossensitivas, vitalizando e dirigindo o cosmo biológico, para, em seguida, atendendo ao próprio continuísmo de seu fluxo incessante, espalhar-se em torno do corpo físico da individualidade consciente e responsável pelo tipo, qualidade e aplicação de fluído, organizando-lhe a psícoesfera ou halo psíquico, qual ocorre com a chama de uma vela que, em se valendo do combustível que a nutre, estabelece o campo em que se lhe prevalece a influencia.” (Evolução em dois Mundos, FEB, p. 99; vide também p. 125).


Se por um lado as energias do plano espiritual atingem, através do coronário, os outros centros, por outro as energias provenientes de outros centros o atingem. Assim é que ali desemboca a energia violeta proveniente do centro laríngeo e a energia amarela originária do centro cardíaco.


A activação deste centro surge com a integração com o Pai: é a realização da vontade de Deus, é o colocar-se integralmente, sem condições ou reticências, nas mãos do Divino, o que determina a sua activação. O discípulo já não vive, mas Deus é que vive nele, em Deus vive e em Deus se move, como afirma Paulo. Ali se encontra a abertura do Reino dos Céus.

 

Juan de La Cruz escreveu: “Porque logo que a alma desembaraça estas potências (sentidos, entendimento, memória e vontade) e as esvazia de tudo o que é inferior (terrestre) e da propriedade de tudo que é superior (apego ao celeste), ficando elas a sós sem nada disso, imediatamente Deus as emprega no invisível e divino, e é Deus o guia nesta solidão”. (Cântico - 18 versão - XXXIV, nº 5; 28 versão XXXV, nº 5).

 

“É necessário uma completa desnudez de espírito, uma completa “deoversão”, uma reorientação da alma para Deus. Quando a alma se aparta de tudo o que não é Deus, “logo fica esclarecida e transformada em Deus e Deus comunica-lhe o seu ser sobrenatural de tal maneira que parece o mesmo Deus e teia o que tem o mesmo Deus... Esta união faz-se quando Deus concede à alma a sobrenatural mercê de todas as coisas de Deus e da alma serem uma só coisa em transformação participante; e a alma mais parece Deus que alma, é até Deus por participação...” (Juan de La Cruz - Subida do Monte Carmelo, Livros II, cap. V, nº 7). Eis aí uma perfeita ideia do Samadhi, já que a experiência é indescritível. A alma penetra na 7ª morada (Teresa de Ávila).


Esclarece Leadbeater que à medida que o ser cresce espiritualmente, o centro coronário vai aumentando até tomar toda a parte superior da cabeça: “No princípio, é como todos os demais chakras, uma depressão do duplo eterico, pela qual penetra a divina energia procedente do exterior. Mas quando o homem reconhece o rei da divina luz e se mostra magnânimo com tudo o que o rodela, o chakra coronário reverte, por assim dizer, de dentro para fora, e já não é um canal receptor, mas uni radiante foco de energia, não uma depressão, mas uma proeminência direta sobre a cabeça como uma cúpula, como uma verdadeira coroa de glória.” (op. cit., p. 30).
26
Ago07

CHAKRA FRONTAL (cerebral, terceiro olho, lótus medular)

Viktor

É denominado, em sânscrito Ajna, cujas raízes significam “saber” e “obedecer”. Ajna significa “comandar”. É, pois, como o nome indica, um “centro de comando”.


Localiza-se à altura da raiz do nariz, entre os dois olhos, no ponto onde os nádis Ida, Pingala e Sushumna se encontram para formar um único canal que segue em direção ao Sahasrara. Aos olhos do clarividente ele surge no meio da testa. É também a opinião de Aurobindo.


Está dividido em duas partes, cada uma das quais com 48 pétalas (num total de 96 pétalas), por isto as escrituras hindus só se referem a duas pétalas. Uma delas, segundo Leadbeater, é de cor rosada, com muito amarelo, enquanto na outra sobressai um azul-purpúreo (correspondente com a cor da vitalidade - prana - que o chakra recebe). Coquet e Powell indicam as mesmas cores. Satyananda indica o cinza (ele destaca que outros autores descrevem-no como transparente). É preciso não esquecer que Satyananda descreve sempre os centros astrais,
enquanto Leadbeater, os etéricos. Aurobindo indica a cor branca.

 

É representado como um lótus branco resplandescente com duas pétalas. No centro do pericárdico encontra-se um triângulo branco invertido contendo o Itara-Linga luminoso como um cristal e o bija-mantraOm”.


A força vital coletada através dos nádis é distribuída parte para o Sahasrara e parte para os corpos físico, astral e causal.


Satyananda ensina que este centro está conectado com a glândula pineal(epífise). Também Coquet adverte haver uma “interessante relação de forma entre os dois lobos da glândula pituitária, de função especialmente ligada ao mental e aos sistemas nervosos, e por natureza dupla, com os dois lados do centro frontal”.


Para Coquet, a sua principal função estaria em desenvolver, no homem, uma verdadeira personalidade, um “ser interior”, resultado das encarnações anteriores e de milhares de experiências. Seres que não possuem uma personalidade definida e própria são apenas estações repetidoras de pensamentos, idéias e aparências alheias, influenciados que são pela publicidade, cinema, leitura, multidão e, acrescentamos, televisão. As pessoas que procuram manter uma aparência (cultura, arte de falar, de vestir-se, etc.), agem ensaiando comportar-se como os que possuem verdadeira personalidade e assim surge o culto, a idolatria, ou simplesmente a procura de um mestre. Isto é efeito da falta de desenvolvimento do centro frontal.


Quando um homem, pelo contrário, observa Coquet, revela um caráter idêntico a si mesmo, calmo, flexível, sereno e simpático, cujo humor é sempre igual e a personalidade atraente, imponente e magnética, está, sem dúvida, agindo corretamente pelo centro frontal.


Para Aurobindo, este é o centro de comando da vontade, da visão e do pensamento dinâmico.


A concentração sobre o centro frontal é geralmente feita no ponto entre as sobrancelhas. Satyananda adverte que é necessário despertá-lo primeiro que qualquer outro centro. Para ele, este chakra tem o poder de dissolver o karma, auxiliando, com isto, a diminuir qualquer perigo que possa surgir com a ativação do karma de níveis mais baixos.


Segundo Satyananda, o despertar do centro frontal permite o contato com o “guru interior”, a fonte inata do conhecimento e sabedoria profundos que reside no centro frontal individual ou até com o “guru exterior”, o nosso anjo guardião (o guia espiritual). Além disto, ele possibilita também comunicações telepáticas e percepções clarividentes.


O centro cerebral”, ensina André Luiz, “se representa no córtex encefálico por vários núcleos de comando, controlando sensações e impressões do mundo sensório.” (Evolução em dois Mundos, FEB, p. 99; vide também p. 125).

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