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Fev08
Mediunidade e corpo espiritual
Viktor
AURA HUMANA — Considerando-se toda a célula em acção por unidade viva, como motor microscópico, em conexão com a usina mental, é claramente compreensível que todas as conexões celulares emitam radiações e que essas radiações se articulem, através de sinergias funcionais, e constituírem de recursos que podemos nomear por “tecidos de força”, em torno dos corpos que as exteriorizam.
Todos os seres vivos, dos mais rudimentares aos mais complexos se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza.
No homem, contudo, semelhante projecção surge profundamente enriquecida e modificada pelos factores do pensamento contínuo que, ao se ajustarem às emanações do campo celular, lhe modelam, à volta da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo.
Nas reentrâncias e ligações subtis dessa túnica electromagnética de que o homem se reveste, circula o pensamento, colorindo-a com as vibrações e imagens de que se constitui. Aí exibe, em primeira mão, as solicitações e os quadros que improvisa, antes de irradiá-los no rumo dos objectos e das metas que demanda.
Aí temos, nessa conjugação de forças físico-químicas e mentais, a aura humana, peculiar a cada indivíduo, interpenetrando-o, ao mesmo tempo que parece emergir dele, à maneira de campo ovóide, não obstante a feição irregular em que se configura, valendo por espelho sensível em que todos os estados da alma se estampam com sinais característicos e em que todas as ideias se evidenciam, plasmando telas vivas, quando perduram em vigor e semelhança como no cinematógrafo comum.
Fotosfera psíquica, entretecida em elementos dinâmicos, atende à cromática variada, segundo a onda mental que emitimos, retratando-nos todos os pensamentos em cores e imagens que nos respondem aos objectivos e escolhas, enobrecedores ou deprimentes.