O Amor
Muitos de nós temos uma visão estreita do amor. Passados oito anos concentrando-me em dar amor da maneira que pudesse, fosse qual fosse o modo de o fazer, o modo por que ele se fizesse necessário, encontrei muitas formas de amor e todas diziam: “Interesso-me pelo seu bem-estar de todas as formas que posso”; “respeito a sua alma e respeito a sua luz”; “apoio a sua integridade e a sua luz, e confio nelas, como um companheiro de jornada ao longo da estrada da vida.” Você, então, começa a compreender que dar é receber, é dar, é receber.
O mais difícil é aprender o amor-próprio. Se você não se impregnar de amor, como o dará aos outros? O amor-próprio exige prática. Todos precisamos dele. O amor-próprio advém do facto de vivermos de maneira que não nos atraiçoam. Advêm de vivermos segundo a nossa verdade.
O amor-próprio necessita de ser praticado. Aqui estão alguns exercícios simples que serão um desafio para você.
Descubra a coisa mais fácil de você amar, como, por exemplo, uma flor, uma árvore, um animal ou uma obra de arte. De seguida, simplesmente, sente-se ao lado dela e dê-lhe o seu amor. Depois de o fazer um certo número de vezes, comece por estender um pouco desse amor a si mesmo. Quem possui um dom precioso como esse amor é, sem dúvida, digno de ser amado.
Outro exercício consiste em você se sentar à frente do espelho cerca de dez minutos e amar a pessoa que vê ali. Não se meta a criticá-la. Todos somos óptimos em olhar para o espelho e descobrir umas falhazinhas possíveis da imagem que olha para nós. Isso aqui não é permitido; neste exercício só se admitem cumprimentos positivos. Se você quiser um verdadeiro desafio, todas as vezes que se critica, recomece tudo. Verifique se lhe é possível contemplar-se com amor sem fazer uma única crítica.
Saudações Reikianas.
NAMASTÉ