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«Reiki & Terapias Orientais»

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

«Reiki & Terapias Orientais»

29
Set07

Biografia do Grande Mestre

Viktor

Mikao Usui era entre outras coisas, um monge budista. Nasceu no Japão em 15 de Agosto de 1865, numa pequena Vila designada Taniai, Distrito de Yamagata, Concelho de Gifu.

Segundo as investigações de Frank Arjava Petter, reveladas no seu livro em parceria com Walter Lubeck e William Rand, “The Spirit of Reiki”, Usui estudou Kiko (a versão japonesa do Chi Kunguma arte oriunda da China para melhorar a saúde através de meditação, exercícios de respiração e exercício em movimento) quando era jovem, num templo de Budismo Tendai, no Monte Kurama, Norte de Kyoto.

Nas práticas do Kiko usa-se a própria energia vital para a cura de outras pessoas, ficando o doador dessa energia, desvitalizado. Algo que não foi do agradado a Mikao Usui e que lhe terá feito nascer à semente daquilo que hoje conhecemos como Reiki.

Segundo William Rand (no mesmo livro), Usui viajou depois por todo o Japão, China e Europa em busca de conhecimento nas áreas da medicina, psicologia, religião e desenvolvimento espiritual. Numa dessas etapas, juntou-se a um grupo designado Rei Jyutu Ka, onde a sua formação acerca do mundo espiritual foi fortificada. Todo o intenso e continuado interesse no conhecimento teriam criado as fundações da incrível bênção que deixou à humanidade.

A sua formação e clareza mental ajudaram-no a conseguir um emprego como secretário de Shinpei Goto, então responsável de um Departamento de Saúde e Bem Estar e mais tarde Presidente de Kyoto. Aqui, Usui conheceu muitas pessoas influentes de todo o Japão tendo iniciado um negócio por conta própria com bastante sucesso.

Em 1914, o negócio começou a correr mal e Usui decidiu tornar-se monge budista. Voltou mais tarde ao Monte Kurama, onde tinha estado a estudar Kiko quando era jovem. Usui iniciou então um retiro de vinte e um dias onde jejuou, cantou, orou e meditou. Uma dessas meditações poderá ter sido ficar debaixo de uma cascata do Monte Kurama com água a cair sobre a cabeça, para abrir e purificar o "chakra da coroa", uma prática que é efetuada ainda hoje pelos monges do Templo Kurama.

No final do retiro, em Março de 1922, Mikao Usui teve a sua experiência de Satori (Iluminação) onde ficou a sabendo de que forma utilizar energia para a cura sem ficar desvitalizado. Usui aplicou então a energia em si próprio e depois na sua família, tendo aberto em Abril de 1922 a escola que ainda hoje existe, Usui Reiki Ryoho Gakkai, em Tókio.

Hoje essa técnica é denominada Reiki.

Fonte: Wikipédia

28
Set07

ABORTO

Viktor
Pergunta - Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período de gestação?
Resposta - Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando. Item n° 358, de "O Livro dos espíritos".
Falamos naturalmente acerca de relações internacionais, sociais, públicas, comerciais, clareando as obrigações que elas envolvem; no entanto, muito freqüentemente marginalizamos as relações sexuais - aquelas em que se fundamentam quase todas as estruturas da ação comunitária. Esquece-se, habitualmente, de que o homem e a mulher, via de regra, experimentam instintivo horror à solidão e que, à vista disso, a comunhão sexual reclama segurança e duração para que se mostre assente nas garantias necessárias. Impraticável, sem dúvida, impor a continuidade da ligação entre duas criaturas, a preço de violência; no entanto, à face das contingências e contratempos pelos quais o carro da união esponsalícia deve passar pelas estradas do mundo, as leis da vida, muito sabiamente, estabelecem nos filhos os elos da comunhão entre os cônjuges, atribuindo-lhes a função de fixadores da organização familiar; com a colaboração deles, os deveres do companheiro e da companheira, no campo da assistência recíproca, se revelam mais claramente perceptíveis e o lar se alteia por escola de aperfeiçoamento e de evolução, em marcha para a aquisição de mais amplos valores do espírito, no Mundo Maior. De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida. É pela conjunção sexual entre o homem e a mulher que a Humanidade se perpetua no Planeta; em virtude disso, entre pais e filhos residem os mecanismos da sobrevivência humana, quanto à forma física, na face do orbe. Fácil entender que é assim justamente que nós, os espíritos eternos, atendendo aos impositivos do progresso, nos revezamos na arena do mundo, ora envergando a posição de pais, ora desempenhando o papel de filhos, aprendendo, gradativamente, na carteira do corpo carnal, as lições profundas do amor - do amor que nos soerguerá, um dia, em definitivo, da Terra para os Céus. Com semelhantes notas, objetivamos tão-só destacar a expressão calamitosa do aborto criminoso, praticado exclusivamente pela fuga ao dever. Habitualmente - nunca sempre – somos nós mesmos quem planifica a formação da família, antes do renascimento terrestre, com o amparo e a supervisão de instrutores beneméritos, à maneira da casa que levantamos no mundo, com o apoio de arquitetos e técnicos distintos. Comumente chamamos a nós antigos companheiros de aventuras infelizes, programando-lhes a volta em nosso convívio, a prometer-lhes socorro e oportunidade, em que se lhes reedifique a esperança de elevação e resgate, burilamento e melhoria. Criamos projetos, aventamos sugestões, articulamos providências e externamos votos respeitáveis, englobando-nos com eles em salutares compromissos que, se observados, redundarão em bênçãos substanciais para todo o grupo de corações a que se nos vincula a existência. Se, porém, quando instalados na Terra, anestesiamos a consciência, expulsando-os de nossa companhia, a pretexto de resguardar o próprio conforto, não lhes podemos prever as reações negativas e, então, muitos dos associados de nossos erros de outras épocas, ontem convertidos, no Plano Espiritual, em amigos potenciais, à custa das nossas promessas de compreensão e de auxílio, fazem-se hoje - e isso ocorre bastas vezes, em todas as comunidades da Terra - inimigos recalcados que se nos entranham à vida íntima com tal expressão de desencanto e azedume que, a rigor, nos infundem mais sofrimento e aflição que se estivessem conosco em plena experiência física, na condição de filhos-problemas, impondo-nos trabalho e inquietação. Admitimos seja suficiente breve meditação, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões.
Emmanuel
28
Set07

VINCULAÇÕES

Viktor
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as maior parte das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Do item 8, do Cap. XIV, de "O evangelho Segundo o Espiritismo". Estudos e pesquisas se multiplicam, nos domínios da psicologia, quanto às complexidades do mundo infantil, e o exame das vinculações se destaca à vista. Cada pequenino é um campo de tendências inatas, com tamanha riqueza de material para a observação do analista, que, debalde, se lhe penetrará os meandros da individualidade, Baseando-nos no trabalho biológico de construção do ser, assente em milénios numerosos, é indubitável que surpreenderemos na criança todo o equipamento dos impulsos sexuais prontos à manifestação, quando a puberdade lhe assegure mais amplo controle do carro físico. E, com esses impulsos, eis que lhe despontam do espírito as inclinações para maior ou menor ligação com esse ou aquele companheiro do núcleo familiar. O jogo afectivo, porém, via de regra se desenrola mais intensivamente entre ela e os pais, reconhecendo-se para logo se os laços das existências passadas estão mais fortemente entretecidos com o genitor ou a genitora. Debitando-se ao impulso sexual quase todos os alicerces da evolução sobre os quais se nos levanta a formação de espírito, é compreensível que o sexo apareça nas cogitações dos pequeninos em seu desenvolvimento natural, e, nesse território de criações da mente infantil, ser-nos-á fácil definir a direcção dos arrastamentos da criança, se para os ascendentes paternos ou maternos, porquanto aí revelará precisamente as tendências trazidas de estâncias outras que o passado arquivou. Com frequência, mas não sempre, as filhas pendem mais acentuadamente para a ligação com os pais, enquanto que os filhos se pronunciam por mais entranhado afecto para com as mães. Subsistirá, no entanto, qualquer estranheza isso, quando não ignoramos que toda a estrutura psicológica, em que se nos erguem os destinos, foi manipulada com os ingredientes do sexo, através de milhares de reencarnações? e, aceitando os princípios de causa e efeito que nos lastreiam a experiência, desconheceremos, acaso, que os instintos sexuais nos orientaram a romagem, por milénios e milénios, no reino animal, edificando a razão que hoje nos coroa a inteligência? Apreciando isso, recordemos o cipoal das relações poligâmicas de que somos
ingressos, quanto aos evos trânscorridos, e entenderemos. Com absoluta naturalidade, os complexos da personalidade infantil. Assim sucede, porque herdamos espiritualmente de nós mesmos, pelas raízes do renascimento físico, reencontrando, matematicamente, na posição de filhos e filhas, aqueles mesmos companheiros de experiência sentimental, com os quais tenhamos contas por acertar. Atentos a semelhante realidade, somos logicamente impulsionados a concluir que os vínculos da criança, de uma forma ou de outra, em qualquer distrito de progresso e em qualquer clima afectivo, solicitam providências e previdências, que sintetizaremos tão-somente numa palavra única: educação.Emmanuel
28
Set07

Se você sonhou com...[O]...então!!

Viktor

OBJECTO - Altos e baixos no trabalho. Objecto antigo: terá vida longa. Sorte: avestruz.

ÓCULOS - Em geraI, indica bondade. Perder os óculos: infidelidade. Ganhar um par de óculos: falta cometida contra você mesma (o). Sorte: gato.

ÓDIO - Odiar os outros: não aja injustamente. Ser odiada(o): terá novas amizades. Sorte: coelho.

OFENSA - Receber uma ofensa: bons tempos estão a caminho. Ofender alguém: cuidado com inimigos. Sorte: jacaré.

OFICINA - Vê-Ia em plena actividade: herança, trabalho recompensado. Vê-Ia vazia ou parada: prejuízos, obstáculos. Sorte: macaco.

OLHOS - Perder um: perigo. Ver alguém com mais de dois olhos: vitória sobre seus inimigos. Azuis: triunfos no amor. Verdes: esperanças frustradas. Cinzas: infidelidade. Negros: amor apaixonado. Castanhos: intrigas. Sorte: cabra.

OMBRO - Ver ombros em sonho sempre é sinal de fortuna e boas notícias. Sorte: borboleta.

ONÇA - Melhora de posição económica. Ser atacada(o): cuidado com pessoas bravas. Mansa: casamento ou noivado próximo. Sorte: tigre.

ONDAS - Fortes: mudanças positivas em sua vida. Fracas: cuidado com aventuras de amor ou negócio arriscado. Sorte: jacaré.

OPERAÇÃO - Se estiver submetendo -se a uma operação: êxito nos seus planos. Você própria(o) executar unia operação: riqueza. Sorte: elefante.

ORAÇÃO - Estar orando: alcançará desejo há muito acalentado. Ver alguém orando: reconciliações. Sacerdote orando: más notícias de pessoa distante. Sorte: avestruz.

ORDEM - Receber uma ordem: cuidado com falsas amizades. Dar ordem: reconhecimento profissional. Sorte: pavão.

ORELHA - Receberá notícia de longe. Perder orelha é sinal de problema com algum amigo. Sorte: burro.

ÓRFÃO - Ver um: protecção. Ser órfão: rompimento ou socorro inesperado. Adoptar um: serviço bem recompensado. Sorte: águia.

ORGULHO - Orgulho de si própria(o): você ignora as outras pessoas. Outras pessoas com orgulho: perseguição. Sorte: urso.

ORQUESTRA - Ser regente: felicidade na família. Ver uma: fortuna. Sorte: tigre.

ORQUÍDEA - Negócio com pessoais rica e orgulhosa. Sorte: pavão.

OSSOS - Ossada humana ou de animais: falsas ilusões. Em geral, significa mágoa de alguém. Roer ossos: desilusões. Sorte: galo.

OSTRAS - Lucros. Sorte: jacaré.

OURIÇO - Tem razão em mostrar que sabe se defender. Sorte: borboleta.

OURO - Sonho muito bom, sobretudo, se o ouro aparecer em pepitas ou barras. Sorte: leão.

OVELHA - Seus planos darão certo. Rebanho de ovelhas: ambulância. Um pastor conduzindo ovelhas: ganhará muito dinheiro. Sorte: carneiro.

OVOS - Suas esperanças se realizarão brevemente. Sorte: galo.

27
Set07

TÉDIO NO LAR

Viktor

Uma vez que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se, como é que, entre os encarnados, frequentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero amor se vê acolhido com indiferença e, até, com repulsão?

Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio? “Não compreendes então que isso constitui uma punição, se bemafeição,  que passageira? Depois, quantos não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver com as pessoas amadas, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material. Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Tanto assim que, em muitas uniões, que a princípio parecem destinadas a nunca ser simpáticas, acabam os que as constituíram, depois de se haverem estudado bem e de bem se conhecerem, por votar-se, reciprocamente, duradouro e terno amor, porque assente na estima! Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade. “Duas espécies há de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com frequência tomar-se uma pela outra. Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura; efémera a do corpo. Daí vem que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça.”

Seja qual seja o motivo em que o tédio se fundamente, recorram os companheiros imanizados em mútua associação no lar ao apoio recíproco mais profundo e mais intensivo. Com isso, estarão em justa defesa da harmonia íntima, sem castigarem o próprio corpo. E reeducar-se-ão, sem hostilizar os que, porventura, lhes demonstrem afecto, mas acolhendo-os, não mais na condição de cúmplices das aventuras deprimentes, a que se renderam outrora, e sim por irmãos queridos, com quem podemos fundir-nos, em espírito, no mais alto amor espiritual.

Emmanuel

27
Set07

FILHOS

Viktor

Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir. Do item 8, do Cap. XIV, de "O evangelho Segundo o Espiritismo" Entre os casais, surge comummente o problema do abandono, pelo qual o parceiro lesado é compelido à carência afectiva. Criaturas integradas na comunhão recíproca, o afastamento uma da outra provoca, naturalmente, em numerosas circunstâncias, o colapso das forças mais íntimas naquela que se viu relegada a escárnio ou esquecimento. Justo observar que toda criatura prejudicada usufrui o direito de envidar esforços na própria recuperação. Análogo princípio prevalece nas conjunções do sentimento, sempre efectuadas com fins determinados em vista. O companheiro ou a companheira menosprezada no círculo doméstico detém a faculdade de refazer as condições que julgue necessárias à própria euforia, com base na consciência tranquila. Não existem obrigações de cativeiro para ninguém nos fundamentos morais da Criação. Um ser não dispõe de regalias para abusar impunemente de outro, sem que a vítima se veja espontaneamente liberta de qualquer compromisso para com o agressor. Em matéria afectiva, porém, se a união sexual trouxe filhos à paisagem terrestre, é razoável que as Leis da Vida reconheçam na criatura lesada a permissão de restabelecer a harmonia vibratória em seu mundo emotivo, logicamente dentro da ética que sustenta a tranquilidade da vida intima; entretanto, essas mesmas Leis da Vida rogam, sem impor, às vítimas da deslealdade ou da prepotência que não renunciem ao dever de amparar os filhos, notadamente se esses filhos ainda não atingiram a puberdade que lhes traçará começo à compreensão dos problemas sexuais que afligem a Humanidade. Em sobrevindo semelhantes crises, haja no parceiro largado em desprezo uma revisão criteriosa do próprio comportamento para verificar até que ponto haverá provocado a agressão moral sofrida e, embora se reconheça culpado ou não, que se renda, antes de tudo, à desculpa incondicional, ante o ofensor, fundindo no coração os títulos ternos que tenha concedido ao companheiro ou à companheira da comunhão sexual no título de irmão ou de irmã, de vez que somos todos espíritos imortais, interligados perante Deus, através dos laços da fraternidade real. Aprenda o parceiro moralmente danificado que só pelo esquecimento das faltas uns dos outros é que nos endereçaremos à definitiva sublimação e que nenhum de nós, os filhos da Terra, está em condições de acusar nos domínios do sentimento, porquanto os virtuosos de hoje podem ter sido os caídos de ontem e os caídos de hoje serão possivelmente os virtuosos de amanhã a quem tenhamos talvez de rogar apoio e bênção, quando a Justiça Eterna nos venha descerrar a imensidão de nossos débitos, acumulados em existências que deixamos para trás nos arquivos do tempo. Homem ou mulher em abandono, se tem filhos pequeninos, que se voltem, acima de tudo, para essas aves ainda tenras do pábulo doméstico, agasalhando-as sob as asas do entendimento e da ternura, por amor a Deus e a si mesmos, até que se habilitem aos primeiros contactos conscientes com a vida terrestre, antes de se aventurarem à adopção de nova companhia; isso porque podem usar a atribuição natural que lhes compete, no que se refere a possíveis renovações, sem se arriscarem a agravar os problemas dos filhos necessitados de arrimo e sem complicarem a própria situação perante o futuro.

Emmanuel

27
Set07

UNIÃO INFELIZ

Viktor

Pergunta - Qual o fim objectivado com a reencarnação?

Resposta Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justiça? Item n° 167, de "O livro dos Espíritos". Dolorosa, sem dúvida, a união considerada menos feliz. E, claro, que não existe obrigatoriedade para que alguém suporte, a contra gosto, a truculência ou o peso de alguém, ponderando-se que todo espírito é livre no pensamento para definir-se, quanto às próprias resoluções. Que haja, porém, equilíbrio suficiente nos casais unidos pelo compromisso afectivo, para que não percam a oportunidade de construir a verdadeira libertação. Indiscutivelmente, os débitos que abraçamos são anotados na Contabilidade da Vida; todavia, antes que a vida os registe por fora, grava em nós mesmos, em toda a extensão, o montante e os característicos de nossas faltas. A pedra que atiramos no próximo talvez não volte sobre nós em forma de pedra, mas permanece connosco na figura de sofrimento. E, enquanto não se remove a causa da angústia, os efeitos dela perduram sempre, tanto quanto não se extingue a moléstia, em definitivo, se não a eliminamos na origem do mal. Nas ligações terrenas, encontramos as grandes alegrias; no entanto, é também dentro delas que somos habitualmente defrontados pelas mais duras provações. Isso porque, embora não percebamos de imediato, recebemos, quase sempre, no companheiro ou na companheira da vida intima, os reflexos de nós próprios. É natural que todas as conjunções afectivas no mundo se nos figurem como sendo encantados jardins, enaltecidos de beleza e perfume, lembrando livros de educação, cujo prefácio nos enleva com a exaltação dos objectivos por atingir. A existência física, entretanto, é processo específico de evolução, nas áreas do tempo, e assim como o aluno nenhuma vantagem obterá da escola se não passa dos ornamentos exteriores do educandário em que se matricula, o espírito encarnado nenhum proveito recolheria do casamento, caso pretendesse imobilizar-se no êxtase do noivado. Os princípios kármicos desenovelam-se com as horas. Provas, tentações, crises salvadoras ou situações expiatórias surgem na ocasião exacta, na ordem em que se nos recapitulam oportunidades e experiências, qual ocorre à semente que, devidamente plantada, oferece o fruto em tempo certo. O matrimónio pode ser precedido de doçura e esperança, mas isso não impede que os dias subsequentes, em sua marcha incessante, tragam aos cônjuges os resultados das próprias criações que deixaram para trás. A mudança espera todas as criaturas nos caminhos do Universo, a fim de que a renovação nos aprimore. A jovem suave que hoje nos fascina, para a ligação afectiva, em muitos casos será talvez amanhã a mulher transformada, capaz de nos impor dificuldades enormes para a consecução da felicidade; no entanto, essa mesma jovem suave foi, no passado - em existências já transcorridas -, a vítima de nós mesmos, quando lhe infligimos os golpes de nossa própria deslealdade ou inconsequência, convertendo-a na mulher temperamental ou infiel que nos cabe agora relevar e rectificar. O rapaz distinto que atrai presentemente a companheira, para os laços da comunhão mais profunda, bastas vezes será provavelmente depois o homem cruel e desorientado, susceptível de constrangê-la a carregar todo um calvário de aflições, incompatíveis com os anseios de ventura que lhe palpitam na alma. Esse mesmo rapaz distinto, porém, foi no pretérito - em existências que já se foram – a vítima dela própria, quando, desregrada ou caprichosa, lhe desfigurou o carácter, metamorfoseando-o no homem vicioso ou fingido que lhe compete tolerar e reeducar. Toda vez que amamos alguém e nos entregamos a esse alguém, no ajuste sexual, ansiando por não nos desligarmos desse alguém, para depois somente depois - surpreender nesse alguém defeitos e nódoas que antes não víamos, estamos à frente de criatura anteriormente dilapidada por nós, a ferir-nos justamente nos pontos em que a prejudicamos, no passado, não só a cobrar-nos o pagamento de contas certas, mas, sobretudo, a esmolar-nos compreensão e assistência, tolerância e misericórdia, para que se refaça ante as leis do destino. A união suposta infeliz deixa de ser, portanto, um cárcere de lágrimas para ser um educandário bendito, onde o espírito equilibrado e afectuoso, longe de abraçar a deserção, aceita, sempre que possível, o companheiro ou a companheira que mereceu ou de que necessita, a fim de quitar-se com os princípios de causa e efeito, liberando-se das sombras de ontem para elevar-se, em silenciosa vitória sobre si mesmo, para os domínios da luz.

Emmanuel
26
Set07

DIVÓRCIO

Viktor
O divórcio é lei humana que tem por objecto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. Do item 5, do Cap. XXII, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas. É aí, nos laços matrimoniais definidos nas leis do mundo, que se operam burilamentos e reconciliações endereçados à precisa sublimação da alma.
O casamento será sempre um instituto benemérito, acolhendo, no limiar, em flores de alegria e esperança. aqueles que a vida aguarda para o trabalho do seu próprio aperfeiçoamento e perpetuação. Com ele, o progresso ganha novos horizontes e a lei do renascimento atinge os fins para os quais se encaminha. Ocorre, entretanto, que a Sabedoria Divina jamais institui princípios de violência, e o Espírito, conquanto em muitas situações agrave os próprios débitos, dispõe da faculdade de interromper, recusar, modificar, discutir ou adiar, transitoriamente, o desempenho dos compromissos que abraça. Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na vida do Espírito, antes da reencarnação, que assinala a si mesma o casamento difícil que faceará na estância física, chamando a si o parceiro ou a parceira de existências pretéritas para os ajustes que lhe pacificarão a consciência, à vista de erros perpetrados em outras épocas. Reconduzida, porém, à ribalta terrestre e assumida a união esponsalícia que atraiu a si mesma, ei-la desencorajada à face dos empeços que se lhe desdobram à frente. Por vezes, o companheiro ou a companheira voltam ao exercício da crueldade de outro tempo, seja através de menosprezo, desrespeito, violência ou deslealdade, e o cônjuge prejudicado nem sempre encontra recursos em si para se sobrepor aos processos de dilapidação moral de que é vítima.
Compelidos, muita vez, às últimas fronteiras da resistência, é natural que o esposo ou a esposa, relegado a sofrimento indébito, se valha do divórcio por medida extrema contra o suicídio, o homicídio ou calamidades outras que lhes complicariam ainda mais o destino. Nesses lances da experiência, surge a separação à maneira de bênção necessária e o cônjuge prejudicado encontra no tribunal da própria consciência o apoio moral da auto-aprovação para renovar o caminho que lhe diga respeito, acolhendo ou não nova companhia para a jornada humana. Óbvio que não nos é lícito estimular o divórcio em tempo algum, competindo-nos tão-somente, nesse sentido, reconfortar e reanimar os irmãos em lide, nos casamentos de provação, a fim de que se sobreponham às próprias susceptibilidades e aflições, vencendo as duras etapas de regeneração ou expiação que rogaram antes do renascimento no Plano Físico, em auxílio a si mesmos; ainda assim. é justo reconhecer que a escravidão não vem de Deus e ninguém possui o direito de torturar ninguém, à face das leis eternas. O divórcio, pois, baseado em razões justas, é providência humana e claramente compreensível nos processos de evolução pacifica.
Efectivamente, ensinou Jesus: "não separeis o que Deus ajuntou", e não nos cabe interferir na vida de cônjuge algum, no intuito de arredá-lo da obrigação a que se confiou. Ocorre, porém, que se não nos cabe separar aqueles que as Leis de Deus reuniu para determinados fins, são eles mesmos, os amigos que se enlaçaram pelos vínculos do casamento, que desejam a separação entre si, tocando-nos unicamente a obrigação de respeitar-lhes a livre escolha sem ferir-lhes a decisão.
Emmanuel
26
Set07

EM TORNO DO SEXO

Viktor
Pergunta - O Espírito que animou o corpo de um homem pode animar o de uma mulher, numa nova existência, e vice-versa?
Resposta - Sim, pois são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres. Item nº 201 de "O livro dos espíritos". Ante os problemas do sexo, é forçoso lembrar que toda criatura traz os seus temas particulares, com referência ao assunto. Atendendo à soma das qualidades adquiridas, na fileira das próprias reencarnações, o Espírito se revela, no Plano Físico, pelas tendências que regista nos recessos do ser, tipificando-se na condição de homem ou de mulher, conforme as tarefas que lhe cabe realizar. Além disso a individualidade, muitas vezes, independentemente dos sinais morfológicos, encerra em si extensa problemática, em se tratando de vinculações e inclinações de carácter múltiplo. Cada pessoa se distingue por determinadas peculiaridades no mundo emotivo. O sexo se define, desse modo, por atributo não apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle.
Através dele dimanam forças criativas, às quais devemos, na Terra, o instituto da reencarnação, o templo do lar, as bênçãos da família, as alegrias revitalizadoras do afecto e o tesouro inapreciável dos estímulos espirituais. Desarrazoado subtrair-lhe as manifestações aos seres humanos, a pretexto de elevação compulsória, de vez que as sugestões da erótica se entranham na estrutura da alma, ao mesmo tempo que seria absurdo deslocá-lo de sua posição venerável, a fim de arremessá-lo ao campo da aventura menos digna, com a desculpa de se lhe garantir a libertação. Sexo é espírito e vida, a serviço da felicidade e da harmonia do Universo. Conseguintemente, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse. Por isso mesmo, nossos irmãos e nossas irmãs precisam e devem saber o que fazem com as energias genésicas, observando como, com quem e para que se utilizam de semelhantes recursos, entendendo-se que todos os compromissos na vida sexual estão igualmente subordinados à Lei de Causa e Efeito; e, segundo esse exacto princípio, de tudo o que dermos a outrem, no mundo afectivo, outrem também nos dará.
Emmanuel

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