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«Reiki & Terapias Orientais»

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

«Reiki & Terapias Orientais»

25
Mar09

Regressão da Memória

Viktor

Se regressámos à Terra para esquecer o nosso passado, valorizar o presente e preparar, em nosso benefício um futuro melhor, porque provocar a regressão da memória do que fomos ou fizemos, simplesmente por questões de curiosidade vazia, ou procurar aqueles que foram os nossos companheiros, a fim de regressar aos desequilíbrios que hoje resgatamos?

A nossa própria existência actual nos apresentará as tarefas e provas que, em si, são a recapitulação do nosso passado nas nossas diversas vidas, ou mesmo, somente da nossa última passagem pela Terra fixada no mundo físico, curso de regeneração em que estamos integrados nas chamadas provações de cada dia.

Porquê efectuar a regressão da memória, unicamente para chorar a lembrança dos pretéritos episódios infelizes, ou exibirmos grandeza ilusória em situações que, por simples desejo de leviana retomada de acontecimentos, fomos protagonistas, se já sabemos, especialmente com Allan Kardec, que estamos eliminando gradativamente as nossas imperfeições naturais ou apagando o brilho falso de tantos descaminhos que apenas nos induzirão a erros que não mais desejamos repetir?

Sejamos sinceros e lancemos um olhar para as nossas tendências.

Espírito: EMMANUEL

Médium: Francisco Cândido Xavier

Saudações Reikianas.

NAMASTÉ

17
Mar09

Deus e Nós

Viktor

Deus garante-nos a vida.

Cabe a nós aperfeiçoá-la e engrandecê-la.

Deus atribui-nos a inteligência.

Respondemos pela formação da cultura.

Deus ilumina-nos com razão.

O discernimento é por nossa conta.

Deus alimenta-nos através do amor.

Obteremos sempre do amor o que com ele fizermos.

Deus suscita as circunstâncias.

De nós depende a escolha da acção para utilizá-las.

Deus cria a possibilidade.

O trabalho é a nossa obra.

Deus concede o dom de falar.

A palavra diz-nos respeito.

Deus espalha os recursos.

Somos chamados a valorizá-los e desenvolvê-los.

Deus sugere o bem.

Está em nós o bom senso de concordar.

Deus cria a semente.

Temos o privilégio da sua plantação e cultivo do solo.

Deus envia-nos o melhor que somos capazes de receber.

Aceitação ou rebeldia vertem de nós com os resultados atribuíveis a cada uma.

Deus estabelece o pensamento livre.

Detemos o poder de o manejar na pauta dos princípios de causa e efeito.

Em todos os lugares encontraremos a criatura associada ao Criados nas ocorrências da Criação.

A Divina Providencia e a Humana Cooperação surgem sempre juntas em todas as realizações da vida, isso porque de Deus vem a dádiva e do Homem deriva a aplicação. E já que a Justiça Perfeita nos acompanha e observa em todos os passos da jornada evolutiva, a lei da responsabilidade funciona em todos os climas, determinando os méritos ou necessidades de todas as pessoas em particular e reduzindo todas as teorias de recompensa e punição ao sábio preceito evangélico: “A cada um segundo as suas obras”.

Espírito: EMMANUEL

Médium: Francisco Cândido Xavier

Saudações Reikianas.

NAMASTÉ

10
Set08

Quem se Cura?

Viktor

O curador precisa de se lembrar que é para a cura da alma que ele trabalha. É importante para o curador compreender a morte dessa maneira e tratar a pessoa inteira, e não apenas nesta sua encarnação. O curador não deve desistir de curar alguém só porque esse pode estar morrendo fisicamente.

Importa ter em mente duas coisas quando tentamos compreender com precisão o que estamos a fazer como curadores. Uma delas é que existe um significado profundo na experiência que tem cada pessoa da própria doença, e a outra é que a morte não implica fracasso, mas, provavelmente, em cura. Recordando isto o curador precisa viver em dois mundos, o espiritual e o físico. Somente estando centrado dentro de si mesmo ele pode passar pelas experiências de testemunhar continuamente a dor profunda, tão disseminada na humanidade. Interroguei o Emmanuel a esse respeito fazendo-lhe esta pergunta: “Se nós criamos a nossa doença, o facto de procurarmos um curador não é um modo de nos distrair-mos do trabalho sobre nós mesmos, do trabalho sobre a origem da mesma?

Disse Emmanuel: “Isso tudo depende da razão por que procura o curador, e do curador que você procura. Eis aí uma excelente pergunta, aliás, que me tenho feito a mim mesmo muitas vezes. Qual é a responsabilidade e, portanto, o que há para ser dado e o que há para ser recebido, e se se imagina alguma coisa, deve dizer-se? As perguntas nunca se acabam e, todavia, existe uma realidade fundamental, que deve proporcionar-lhe conforto. No momento da compreensão de que talvez exista outra maneira de curar, abre-se uma porta, a consciência ultrapassa os cuidados médicos acessíveis fisicamente manifestados. Note que não estou, de maneira alguma a desacreditar a profissão médica. Os médicos fazem um trabalho excelente; alguns são muito bem guiados e seriam até capazes de admiti-lo em sigilo entre quatro paredes. Outros existem que, seja na profissão médica, seja noutra forma qualquer de sobrevivência, não se dão conta disso e, a esta altura, não estão em condições de dar-se conta de nada.

“Isso não quer dizer que eles são mesquinhos, cruéis, perversos ou maus; quer dizer simplesmente que ainda não chegaram à área do conhecimento. Compete a você dispor-se a abençoá-los e seguir o seu caminho até encontrar alguém mais compatível com a sua consciência, e todos vocês sabem como fazê-lo. Quando ouvirem o chamamento para entrar na área da cura espiritual (reparem que não me refiro à cura psíquica; refiro-me à cura espiritual), ocorre a percepção do espírito, e vocês serão recebidos com prazer pelo curador e pelos espíritos que ali estão para trabalhar com aquele curador.

“Ora, muitas vezes, a cura que se espera não acontece. Muitas vezes acontece, talvez, a identificação e o alívio do mal-estar, mas nenhum milagre. Pois é, o que significa isso? Significa que esse é o ponto mais distante a que sua consciência poderá chegar a essa altura. Significa que há mais alguma coisa para aprender; que há mais alguma coisa para conhecer. Pois cada corpo físico é uma sala de aulas, e cada moléstia uma lição. Não num sentido punitivo, pois você redigiu o seu próprio texto; você escolheu o seu próprio corpo, que carrega consigo todas as fraquezas genéticas, porque sua avó ou seu avô tinham qualquer coisa.

“Lembre-se, porém, de que você também os escolheu. Assim sendo, precisa confiar no seu corpo, não só na doença, mas principalmente na doença, pois o que é que ele lhe está a dizer? Existem muitas maneiras de o ouvir, e um curador espiritual qualificado pode ser muito eficaz nesse ponto, ajudando-o a ouvir o que o corpo lhe diz. Você, por certo, é o único que pode compreendê-lo, já que o seu corpo foi formado na sua linguagem, e é a você, directamente, que ele fala.

“Mas um curador espiritual pode alterar essa consciência, conduzindo-a de novo à unicidade e pode alinhá-lo com a verdade. Se você é capaz de sustentar essa verdade ou se é capaz de curar um corpo enfermo, isso depende, no momento, de tantos factores que eu não poderia enumerá-los agora. Mas vocês são perfeitamente capazes de fazê-lo.

“Se acontecer, finalmente, o que em termos humanos é um fracasso — se alguém, que Deus não o permita, vier a morrer — vocês devem ver nisso um acontecimento abençoado. A alma completou a sua tarefa, e há um grande e alegre comité de recepção à sua espera para a saudar na realidade primária. Afinal de contas, o seu ser físico não se destinava a ser eterno. Você não está aqui para permanecer nessas roupas por todo o sempre. Espero que isso lhe agrade. Por conseguinte, não existem fracassos na cura espiritual; existem etapas. Nunca receie colocar a mão sobre outra pessoa com amor e compaixão. Nunca hesite em rezar por alguém. Não exija resultados, pois não há maneira de saber, com certeza, o que determinada alma requer. Compreendo que isso exige, ou parece exigir, uma dose incrível de fé. Exige, sim.”

À medida que o corpo e a mente são mais e mais purificados pelos processos de transformação mencionados, aumenta a quantidade de força que flúi através do curador, como também aumenta o alcance das vibrações. Quanto mais elevada a força, tanto mais eficaz a cura e tanto mais sensível o curador.

Para passar por esses testes, necessitamos de ser meticulosamente sinceros com o Eu. É nas pequenas auto-ilusões, em que tendemos a não olhar para as intenções ou acções do nosso próprio Eu inferior, que traímos a nossa integridade e diminuímos a nossa força, que vem de dentro. Cada teste relaciona-se com as questões de que tratamos na vida, no momento presente, sejam elas quais forem; elaboramos bem os nossos testes, de modo que, depois de aprendermos, não há problemas a respeito da formatura.

Mãos de Luz

NAMASTÉ

21
Abr08

REGRESSÃO DA MEMÓRIA

Viktor

Se fomos trazidos à Terra para esquecer o nosso passado, valorizar o presente e preparar em nosso benefício o futuro melhor, porquê provocar a regressão da memória do que fomos ou fizemos, simplesmente por questões de curiosidade vazia, ou buscar aqueles que foram nossos companheiros, a fim de regressar aos desequilíbrios que hoje resgatamos?

A nossa própria existência actual nos apresentará as tarefas e provas que, em si, são a recapitulação de nosso passado em nossas diversas vidas, ou mesmo, somente de nossa passagem última na Terra fixada no mundo físico, curso de regeneração em que estamos integrados nas chamadas provações de cada dia.

Porquê efectuar a regressão da memória, unicamente para chorar a lembrança dos pretéritos episódios infelizes, ou exibirmos grandeza ilusória em situações que, por simples desejo de leviana retomada de acontecimentos, fomos protagonistas, se já sabemos, especialmente com Allan Kardec, que estamos eliminando gradativamente as nossas imperfeições naturais ou apagando o brilho falso de tantos descaminhos que apenas nos induzirão a erros que não mais desejamos repetir?

Sejamos sinceros e lancemos um olhar para nossas tendências.

Espírito: EMMANUEL

Médium: Francisco Cândido Xavier

NAMASTÉ

15
Jan08

REGRESSÃO DA MEMÓRIA

Viktor
Se fomos trazidos à Terra para esquecer o nosso passado, valorizar o presente e preparar em nosso benefício o futuro melhor, porque provocar a regressão da memória do que fomos ou fizemos, simplesmente por questões de curiosidade vazia, ou buscar aqueles que foram nossos companheiros, a fim de regressar aos desequilíbrios que hoje resgatamos?
A nossa própria existência actual nos apresentará as tarefas e provas que, em si, são a recapitulação de nosso passado em nossas diversas vidas, ou mesmo, somente de nossa passagem última na Terra fixada no mundo físico, curso de regeneração em que estamos integrados nas chamadas provações de cada dia.
Porque efectuar a regressão da memória, unicamente para chorar a lembrança dos pretéritos episódios infelizes, ou exibirmos grandeza ilusória em situações que, por simples desejo de leviana retomada de acontecimentos, fomos protagonistas, se já sabemos, especialmente com Allan Kardec, que estamos eliminando gradativamente as nossas imperfeições naturais ou apagando o brilho falso de tantos descaminhos que apenas nos induzirão a erros que não mais desejamos repetir?
Sejamos sinceros e lancemos um olhar para nossas tendências.
Espírito: EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier
14
Jan08

NINGUÉM MORRE

Viktor
Não reclames da Terra
Os seres que partiram...
Olha a planta que volta
Na semente a morrer.
Chora, de vez que o pranto
Purifica a visão.
No entanto, continua
Agindo para o bem.
Lágrima sem revolta
É orvalho da esperança.
A morte é a própria vida
Numa nova edição.
Espírito: EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier
14
Jan08

ESSAS OUTRAS CRIANÇAS

Viktor
Quando abraças teu filho, no conforto doméstico, fica essas outras crianças que jornadeiam sem lar.
Dispões de alimento abundante para que teu filho se mantenha em linha de robustez.
Essas outras crianças, porem, caminham desnorteadas, aguardando os restos da mesa que lhes atira, com displicência, findo o repasto.
Escolhes a roupa nobre e limpa de que teu filho se vestirá, conforme a estação.
Todavia, essas outras crianças tremem de frio, recobertas de andrajos.
Defendes teu filho contra a intempérie, sob o teto acolhedor, sustentando-o à feição de jóia no escrínio.
Contudo, essas outras crianças coxeiam estremunhadas na via pública quando não se distendem no espaço asfixiante do esgoto.
Abres ao olhar deslumbrados de teu filho, os tesouros da escola.
E essas outras crianças suspiram debalde pela luz do alfabeto, acabando, muita vez, encerradas no cubículo das prisões, à face da ignorância que lhes cega a existência.
Conduzes teu filho a exame de pediatras distintos sempre que tenha uma leve dor de cabeça.
Entretanto, essas outras crianças mimadas por moléstias atrozes, agonizam em leitos de pedra, sem que mão amiga as socorra.
Ofereces aos sentidos de teu filho, a festa permanente das sugestões felizes, através da educação incessante.
No entanto, essas outras crianças guardam olhos e ouvidos quase sintonizados no lodo abismal das trevas.
Afaga, assim, teu filho no trono familiar, mas desce ao pátio da provação, onde essas outras crianças se agitam em sombra ou desespero e ajuda-as quanto possa!
Quem serve no amor de Cristo, sabe que a boa palavra e o gesto de carinho, o pedaço de pão e a peça de vestuário, o frasco de remédio e a xícara de leite operam maravilhas.
Proclamas a cada passo que esperas confiante o esplendor do futuro mas, enquanto essas outras crianças chorarem desamparadas, clamaremos em vão pelo mundo melhor.
Espírito: EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier
16
Out07

SEXO E RELIGIÃO

Viktor

Pergunta - Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea, acabar de depurar-se?

Resposta - Sofrendo a prova de uma nova existência.

Pergunta - Como realiza essa nova existência? Será pela sua transformação como Espírito?

Resposta - Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformação, mas para isso necessária lhe é a prova da vida corporal. Item n. 166, de"O Livro dos Espíritos.

Dar-se-á o fato de se isentar alguém dos impulsos e inquietações sexuais, simplesmente por haver assumido compromissos de natureza religiosa? Claro que a lógica responde no espírito de sequência da natureza. A criatura que abraça encargos dessa ordem está procurando ou aceitando para si mesma aguilhões regeneradores ou educativos, de vez que ordenações e providências de carácter externo não transfiguram milagrosamente o mundo íntimo. As realizações da fé, por isso mesmo, se concretizam à base de porfiadas lutas da alma, de si para consigo. Ninguém se burila de um dia para outro. De que modo alienar condições inerentes à própria vida do Espírito, acalentadas, no curso das eras, tão-somente em função de afirmativas verbais? E entendendo-se que as leis do Universo não destroem o instinto, mas transformam-no em razão e angelitude, na passagem dos evos, pelos mecanismos da sublimação, de que forma exigir a extinção dos estímulos genésicos em alguém, tão-só porque esse alguém se consagre ao Serviço Divino da Fé, quando esses mesmos estímulos são ingredientes da vida e da evolução, criados pela mesma Providência Divina para a sustentação e a elevação de todos os seres? Compreendida a inalienabilidade dos problemas sexuais nas individualidades representativas das ideias religiosas no mundo, é mais que razoável considerar que essas individualidades, em grande maioria, solicitaram para si próprias os controles de feição moral a que transitoriamente se vinculam, no tentame de extraírem deles o proveito máximo, a favor de si próprias. Efectivamente, Espíritos superiores e já erguidos a notáveis campos de elevação, unicamente por amor e sacrifício, tomam assento nas organizações religiosas da Terra, volvendo à reencarnação em actividades socorristas, nas quais impulsionam o progresso dos seus irmãos. Esses missionários devotamente vibram em faixas de amor sublime, quase sempre inacessível à compreensão dos seus contemporâneos. Não ocorrem análogas circunstâncias entre aqueles outros que renascem sob regime disciplinar, requisitados por eles contra eles mesmos, de vez que grande número desses obreiros das ideias religiosas, reencarnados em condições de prova, demonstram dificuldades e inibições múltiplas, no corpo e na mente, quando não sofrem exagerada tendência aos desvarios sexuais - tendência essa que habitualmente os mantém recolhidos ao medo de qualquer expansão afectiva. Temendo as manifestações do amor e bastas vezes condenando indebitamente os companheiros da Humanidade, pelo fato de se acomodarem a uniões respeitáveis e dignas, na generalidade receiam a si próprios e censuram os semelhantes, no impulso inconsciente de lhes copiar a independência e a

conduta. Daí surgem os incidentes menos felizes quantas vezes! – em que vemos expositores ardentes e apaixonados, dessa ou daquela ideia religiosa, tombando em experiências emotivas, muito mais complicadas e deploráveis do que aquelas outras que eles próprios reprovavam no caminho e na vida dos companheiros!... Aliás, registe-se que o fenómeno é mais que justo, porquanto, aceitando os distintivos de determinada seara religiosa, o Espírito impõe a si mesmo um factor de frenagem e autopoliciamento, sem que as marcas exteriores de fé signifiquem mais que um convite ou um desafio a que se aperfeiçoe, de acordo com os princípios de acrisolamento que abraça. Instruções religiosas exteriores não alteram, de improviso, os impulsos do coração, conquanto se erijam em fortaleza de luz, amparando a criatura que a elas se acolhe para o serviço de autoaprimoramento. Qualquer professor na Terra há-de se identificar com os alunos, no campo das experiências naturais do quotidiano, a fim de que se estabeleça, entre eles, o fio da compreensão mútua, unindo vanguarda e retaguarda do esforço para a escalada do grupo ao conhecimento. Um anjo e uma equipe de criaturas humanas não entrariam em relacionamento ideal para rendimento ideal do ensino. À vista disso, somos nós mesmos, Espíritos endividados ante as Leis do Universo, que nos enlaçamos uns com os outros, encarnados e desencarnados, aperfeiçoando gradativamente as qualidades próprias e aprendendo, à custa de trabalho e tempo, como alcançar a sublimação que demandamos, em marcha laboriosa para a conquista dos Valores Eternos.

EMMANUEL
12
Out07

CARGA ERÓTICA

Viktor

Dois sistemas se defrontam: o dos ascetas, que tem por base o aniquilamento do corpo, e o dos materialistas, que se baseia no rebaixamento da alma. Duas violências quase tão insensatas uma quanto a outra. Ao lado desses dois grandes partidos, formiga a numerosa tribo dos indiferentes que, sem convicção e sem paixão, são mornos no amar e económicos no gozar. Onde, então, a sabedoria? Onde, então, a ciência de viver? Em parte alguma; e o grande problema ficaria sem solução, se o Espiritismo não viesse em auxílio dos pesquisadores, demonstrando-lhes as relações que existem entre o corpo e a alma e dizendo-lhes que, por serem necessários uma ao outro, importa cuidar de ambos. Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. Desatender às necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus. Não castigueis o corpo pelas faltas que o vosso livre arbítrio o induziu a cometer e pelas quais é ele tão responsável quanto o cavalo, mal dirigido, pelos acidentes que causa.

Sereis, porventura, mais perfeitos se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso, está toda nas formas por que fizerdes passar o vosso Espírito. Dobrai-o, submetei-o, humilhai-o, mortificai-o: esse o meio de o tornardes dócil à vontade de Deus e o único de alcançardes a perfeição. Do item 11, do Cap. XVII, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

O instinto sexual, exprimindo amor em expansão incessante, nasce nas profundezas da vida, orientando os processos da evolução. Toda criatura consciente traz consigo, devidamente estratificada, a herança incomensurável das experiências sexuais, vividas nos reinos inferiores da Natureza. De existência a existência, de lição em lição e de passo em passo, por séculos de séculos, na esfera animal, a individualidade, erguida à razão, surpreende em si mesma todo um mundo de impulsos genésicos por educar e ajustar às leis superiores que governam a vida. A princípio, exposto aos lances adversos das aventuras poligâmicas, o homem avança, de ensinamento a ensinamento, para a sua própria instalação na monogamia, reconhecendo a necessidade de segurança e equilíbrio, em matéria de amor; no entanto, ainda aí, é impelido naturalmente a carregar o fardo dos estímulos sexuais, muita vez destrambelhado, que lhe enxameiam no sentimento, reclamando educação e sublimação. Depreende-se disso que toda criatura na Terra transporta em si mesma determinada taxa de carga erótica, de que, em verdade, não se libertará unicamente ao preço de palavras e votos brilhantes, mas à custa de experiência e trabalho, de vez que instintos e paixões são energias e estados inerentes à alma de cada um, que as leis da Criação não destroem e sim auxiliam cada pessoa a transformar e elevar, no rumo da perfeição. Fácil entender, portanto, que do erotismo, como factor de magnetismo sexual humano, na romagem terrestre, seja em se tratando de Espíritos encarnados ou desencarnados na Comunidade Planetária, não partilham tão somente as inteligências que já se angelizaram, em minoria absoluta no Plano Físico, e aqueles irmãos da Humanidade provisoriamente internados nas celas da idiotia, por força de lides expiatórias abraçadas ou requisitadas por eles próprios, antes do berço terreno. Os Espíritos sublimados se atraem uns aos outros por laços de amor considerado divino, por enquanto inabordáveis a nós outros, seres em laboriosa escalada evolutiva e que compartilhamos das tendências e aspirações, dificuldades e provas do género humano. E os companheiros temporariamente bloqueados por cérebros deficientes e obtusos atravessam períodos mais ou menos longos de silêncio emocionados, destinados a reparações e reajustes, quase sempre solicitados por eles mesmos - repetimos -, já que se sentenciam a entraves e inibições, no campo de exteriorização da mente, através dos quais refazem atitudes e reacondicionam impulsos afectivos em preciosas tomadas e retomadas de consciência. À vista do exposto, é fácil reconhecer que toda criatura humana, sempre nascida ou renascida sob o patrocínio do sexo, acarreta consigo determinada carga de impulsos eróticos, que a própria criatura aprende, gradativamente, a orientar para o bem e a valorizar para a vida. Diante do sexo, não nos achamos, de nenhum modo, à frente de um despenhadeiro para as trevas, mas perante a fonte viva das energias em que a Sabedoria do Universo situou o laboratório das formas físicas e a sensação dos estímulos espirituais mais intensos para a execução das tarefas que esposamos, em regime de colaboração mútua, visando ao rendimento do progresso e do aperfeiçoamento entre os homens. Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz, evidentemente, maior ou menor percentagem de anseios sexuais, a se expressarem por sede de apoio afectivo, e é claramente, nas lavras da experiência, errando e acertando e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós - os filhos de Deus em evolução na Terra - conseguirá sublimar os sentimentos que nos são próprios, de modo a erguer-nos em definitivo para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal.

EMMANUEL
03
Out07

AMOR LIVRE

Viktor

Pergunta: Qual das duas, a poligamia ou a monogamia é mais conforme à lei da Natureza?

Resposta: A poligamia é lei humana cuja abolição marca Progresso social. O casamento segundo as vistas de Deus tem que se fundar na afeição dos seres que se unem. Na poligamia, não há afeição real: há apenas sensualidade. Item n° 701, de "O livro dos Espíritos".

Comenta-se a possibilidade de legalização das relações sexuais livres, como se fora justo escolher companhias para a satisfação do impulso genésico, qual se apontam iguarias ou vitaminas mais desejáveis numa hospedaria. Relações sexuais, no entanto, envolvem responsabilidade. Homem ou mulher, adquirindo parceira ou parceiro para a conjunção afectiva, não conseguirá, sem dano a si mesmo, tão-somente pensar em si. Referentemente ao assunto, não se trata exclusivamente da ligação em base do matrimónio legalmente constituído. Se os parceiros da união sexual possuem deveres a observar entre si, à face de preceitos humanos, voluntariamente aceitos, no plano das chamadas ligações extralegais acham-se igualmente submetidos aos princípios das Leis Divinas que regem a Natureza. Cada Espírito detém consigo o seu íntimo santuário, erguido ao amor, e Espírito algum acabará com o "lugar sagrado" de outro Espírito, sem lesar a si mesmo. Conferir pretensa legitimidade às relações sexuais irresponsáveis seria tratar "consciências" qual se fossem "coisas", e se as próprias coisas, na condição de objectos, reclamam respeito, que se dirá do acatamento devido à consciência de cada um? É óbvio que ninguém se lembrará, em são juízo, de recomendar escravidão às criaturas claramente abandonadas ou espezinhadas pelos próprios companheiros ou companheiras a que se entregaram, confiantes; isso, no entanto, não autoriza ninguém a estabelecer liberdade indiscriminada para as relações sexuais que resultariam unicamente em licença ou devassidão. Instituído o ajuste afectivo entre duas pessoas, levanta-se, concomitantemente, entre elas, o impositivo do respeito à fidelidade natural, ante os compromissos abraçados, seja para a formação do lar e da família ou seja para a constituição de obras ou valores do espírito. Desfeitos os votos articulados em dupla, claro que a ruptura corre à conta daquele ou daquela que a empreendeu, com o aceite compulsório das consequências que advenham de semelhante resolução. Toda sementeira se acompanha de colheita, conforme a espécie. É razoável nos lembremos disso, porquanto o autor ou autora da defecção havida, ante os princípios de causa e efeito, é considerado violador de almas, assumindo com as vítimas a obrigação de restaurá-las, até o ponto em que as injuriou ou prejudicou, ainda mesmo quando na conceituarão incompleta do mundo essas criaturas tenham sido encontradas supostamente já prejudicadas ou injuriadas por alguém. O diamante no lodo não deixa de ser diamante, sem perder o valor que lhe é próprio, diante da vida. A criatura em sofrimento não deixa de ser criação de Deus, sem perder a imortalidade que lhe é própria, à frente do Universo. Que a tentação de retorno dos sistemas poligâmicos pode ocorrer habitualmente com qualquer pessoa, na Terra, é mais que natural - é justo. Em circunstâncias numerosas, o pretérito pode estar vivo nos mecanismos mais profundos de nossas inclinações e tendências. Entretanto, os deveres assumidos, no campo do amor, ante a luz do presente, devem prevalecer, acima de quaisquer anseios inoportunos, de vez que o compromisso cria leis no coração e não se danificarão os sentimentos alheios sem resultados correspondentes na própria vida. Observem-se, nos capítulos do sexo, os desígnios superiores da Infinita Sabedoria que nos orienta os destinos e, nesse sentido, urge considerar que a Vontade de Deus, na essência, é o dever em sua mais alta expressão traçado para cada um de nós, no tempo chamado "hoje". E se o "hoje" jaz vincado de complicações e problemas, a reportarem do "ontem", depende de nós a harmonia ou o desequilíbrio do "amanhã".

Emmanuel

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