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Os nossos desejos são como o fogo, quanto mais alimentamos mais brilha a sua chama. Desde que os desejos não possam sempre ser satisfeitos, a frustração, a raiva e o ressentimento estabelece-se.
A doença é a resposta da Mãe Natureza aos nossos incansáveis esforços para a destruição e indulgência. A doença é a maneira que a Natureza tem para nos acalmar. Na sua compaixão, ela avisa-nos primeiro, com problemas de saúde brandos, de que estamos a caminhar para um precipício. Quando teimosamente, recusamos ouvir então somos atacados por estados de doença mais agravados.
A saúde, ao contrário, é uma feliz jornada de volta à harmonia. Desejos, possessões materiais, gratificação dos sentidos, são vistos na perspectiva própria. Amor, fé, compaixão, partilha e carinho, ocupam o lugar das emoções negativas. Isto coloca-nos em contacto com nosso Guia Interior. Se estamos a ouvir, se estamos harmonizados, o Guia Interior nos guiará.
Portanto, a doença, tem um importante papel na nossa vida, sendo no nível físico, emocional, mental ou espiritual. Quando ela aparece, antes de a pensar terminar, devemo-nos interiorizar e procurar a consciência da sua origem.
Tomemos o exemplo de uma dor de cabeça. Quando a sente, vai ao armário e toma um comprimido para a eliminar e, na maior parte das vezes, isso basta para que seja eliminada. Óptimo, porém o que fez, nada mais foi do que mascará-la, pois brevemente, ela voltará, pois a dor de cabeça nada mais era do que um sintoma, não uma doença. Você só obterá um resultado efectivo, combatendo a causa da dor de cabeça e para isso, deverá consciencializar-se da origem da dor, que muitas vezes, não está no nosso corpo físico, mas sim no emocional, mental ou espiritual. Quando temos consciência da origem, podemos trabalhar na sua resolução. Podemos modificar o que nos está a prejudicar, e consequentemente eliminar a doença.
Por isso é necessário que faça-mos parte do processo de cura. Só assim crescemos. Tudo o que passamos, tem uma razão de ser. As nossas dificuldades projectam a nossa evolução. Porém é necessário absorver os ensinamentos que elas descortinam. E cada dificuldade que superamos, torna-nos mais fortes e preparados para que, quando tivermos que enfrentar algo semelhante não nos atrapalhemos.
Muitas pessoas pensam que, quando entra no caminho espiritual, ou entra em contacto com alguma técnica de equilíbrio, harmonização ou cura, que não mais passará por nenhuma dificuldade, ou não se voltará a adoecer. Porém, isso não é verdade. O que acontece, é que passa a ter uma percepção diferente de todas essas coisas. Os seus valores começam a transformar-se. Começa a valorizar o que realmente é valioso e passa a confiar em tudo o que lhe for necessário e seja do seu merecimento, no momento certo, será conquistado. Desta forma, você liberta-se da ansiedade, pois pode focalizar apenas o presente, sem remoer o passado, ou perder tempo com aspirações para o futuro. Concentrando toda a sua energia no momento presente, cada momento será um momento de alegria, independente desse momento ser feliz ou não. O seu espírito será livre para aproveitar intensamente esse momento. Absorvendo tudo o que ele lhe proporciona. Festejando a felicidade ou aprendendo com a dor. Cada experiência da nossa vida tem o seu potencial positivo, tudo depende da nossa intenção e da nossa entrega. Nós podemos transformar qualquer situação, mas para isso é necessário que sejamos conscientes.
Saudações Reikianas.
NAMASTÉ
No próximo dia 22 irá ser levado a efeito, em Albufeira, um encontro/convívio Reikiano. O mesmo foi por mim organizado, com o objectivo de juntar reikianos e até mesmo possíveis interessados nesta prática, promovendo o convívio, troca de experiências, conhecimentos, esclarecimentos e outras coisas mais. O mesmo terá inicio na praia com algumas actividades de relaxamento individual e colectivo. Segue-se o almoço em local ainda a definir. Depois de uma ligeira refeição, o encontro vai continuar numa zona de mato, em pleno equilíbrio com a natureza onde serão promovidas outras actividades como o reikilíbrio, meditação e descontracção.
Para poderem participar nesta actividade, deverão todos os interessados contactar-me para lhes poder facultar as informações necessárias para o evento.
NOTA: Mais informo ainda que, para o curso de iniciação ao Reiki dia 23 ainda há vagas disponíveis.
Saudações Reikianas.
NAMASTÉ
Muitas pessoas, num determinado ponto ao longo do seu caminho espiritual, principiam a ter experiências transtemporais, mencionadas como experiências de uma vida passada. Alguém pode estar meditando e, durante a meditação, “lembrar-se” de ter sido outra pessoa em outra era. Ao realizar um trabalho de terapia profunda, em que reexperimenta traumas desta existência, outra pessoa pode, de repente, reviver um trauma experimentado em “outra existência”.
A experiência transtemporal provavelmente não pode ser definida de modo completo em virtude do nosso senso limitado de tempo e de espaço. Pessoalmente, entendo que a expressão vida passada é um modo assaz limitado de definir uma experiência dessa natureza. Como sabem, tanto os físicos como os místicos concordam em que o tempo não é linear nem o espaço é apenas tridimensional. Muitos autores já se referiram a realidades multidimensionais e multitemporais existentes umas dentro das outras. Einstein fala num contínuo espaço-tempo, em que todas as coisas do passado e do futuro existem agora, de certo modo entrelaçadas numa realidade multidimensional. Itzhak Bentov declara que o tempo linear não passa de uma fabricação da terceira realidade dimensional.
NAMASTÊ
Como já neste blog tinha sido dito o homem deve antes de tudo aprender a se conhecer a fim de clarear seu porvir. Para caminhar com passo firme, precisa saber para onde vai. É conformando seus actos com as leis superiores que o homem trabalhará eficazmente para a própria melhoria e do meio social. O importante é discernir essas leis, determinar os deveres que elas nos impõem, prever as consequências de suas acções. O dia em que estiver compenetrado da grandeza de sua função, o ser humano poderá melhor se desapegar daquilo que o diminui e rebaixa; poder-se-á governar com sabedoria, preparar os seus esforços na união fecunda dos homens numa grande família de irmãos.
Mas estamos longe desse estado de coisas. Ainda que a humanidade avance na via do progresso, pode-se dizer, entretanto, que a imensa maioria dos seus membros caminha pela via comum, no meio da noite escura, ignorante de si mesma, nada compreendendo do propósito real da existência.
Espessas trevas obscurecem a razão humana. As radiações da verdade chegam empalidecidas, enfraquecidas, impotentes para aclarar as rotas sinuosas trilhadas pelas inumeráveis legiões em marcha e para fazer resplender aos seus olhos o objectivo ideal e longínquo.
Ignorando os seus destinos, flutuando sem cessar entre o preconceito e o erro, o homem maldiz, por vezes, a vida. Curvando-se sob seu fardo, lança sobre seus semelhantes a culpa das provas que suporta e que, muito frequentemente, são geradas pela sua imprevidência. Revoltado contra Deus, a quem acusa de injustiça, chega mesmo, algumas vezes, na sua loucura e desespero, a desertar do combate salutar, da luta que, por si só, poderia fortificar sua alma, esclarecer o seu julgamento, prepará-lo para os trabalhos de uma ordem mais elevada.
Por que é assim? Porque o homem desce fraco e desarmado na grande arena onde trava sem trégua e descanso, a eterna e gigantesca batalha? É porque este globo, a Terra, está em um degrau inferior na escala dos mundos. Aqui residem em sua maior parte espíritos infantis, isto é, almas nascidas há pouco tempo para a razão. A matéria reina soberana em nosso mundo. Nos curva sob seu jugo, limita as nossas faculdades, estanca os nossos impulsos para o bem e as nossas aspirações ao ideal.
Além disso, para discernir o porquê da vida, para entrever a lei suprema que rege as almas e os mundos, é preciso saber-se libertar dessas pesadas influências, desapegar-se das preocupações de ordem material, de todas essas coisas passageiras e cambiantes que encobrem o nosso espírito e que obscurecem os nossos julgamentos. É nos elevando pelo pensamento acima dos horizontes da vida, fazendo abstracção do tempo e do lugar, pairando, de alguma forma, acima dos detalhes da existência, que perceberemos a verdade.
Por um esforço de vontade, abandonemos um instante a Terra e gravitemos nessas alturas imponentes. De cima se desenrolará para nós o imenso panorama das idades sem conta, e dos espaços sem limites. Da mesma forma que o soldado, perdido no conflito, não vê senão confusão em torno dele, enquanto o general, cujo olhar abraça todas as peripécias da batalha, calcula e prevê os resultados; da mesma forma que o viajante, perdido nas sinuosidades do terreno pode, escalando a montanha, vê-as fundirem-se num plano grandioso; assim a alma humana, da altura onde plana, longe dos ruídos da terra e longe dos baixios obscuros, descobre a harmonia universal. Aquilo que, aqui em baixo, lhe parece contraditório, inexplicável e injusto, quando visto do alto, se reata, se aclara; as sinuosidades do caminho se endireitam; tudo se une, se encadeia; ao espírito, fascinado, aparece a ordem majestosa que regula o curso das existências e a marcha do universo.
Dessas alturas iluminadas, a vida não é mais, para os nossos olhos, como é para os da multidão - uma vã perseguição de satisfações efémeras - mas antes um meio de aperfeiçoamento intelectual, de elevação moral, uma escola onde se aprende a doçura, a paciência e o dever. E essa vida, para ser eficaz, não pode ser isolada. Fora dos seus limites, antes do nascimento e após a morte, vemos, numa espécie de penumbra, desenrolar-se inúmeras existências através das quais, ao preço do trabalho e do sofrimento, conquistamos, peça por peça, retalho por retalho, o pouco de saber e de qualidades que possuímos; por elas igualmente conquistaremos o que nos falta: uma razão perfeita, uma ciência sem lacunas, um amor infinito por tudo que vive.
A imortalidade assemelha-se a uma cadeia sem fim e se desenrola para cada um de nós na imensidade dos tempos. Cada existência é um elo que se religa, na frente e atrás, a elos distintos, a vidas diferentes, mas solidárias entre si. O presente é a consequência do passado e a preparação do futuro. De degrau em degrau, o ser se eleva e cresce. Artesã de seu próprio destino, a alma humana, livre e responsável, escolhe seu caminho e, se este caminho é mau, as quedas que advirão, as pedras e os espinhos que a dilacerarão, terão o efeito de desenvolver sua experiência e esclarecer a sua razão nascente.
Saudações Reikianas.
NAMASTÉ
Os chakras são responsáveis pela formação do corpo espiritual. É o que ensina André Luiz ao dizer que "vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder directriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células eléctricas, que podemos definir como sendo um campo electromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado." (Entre a Terra e o Céu, p. 126).
Esta também é a opinião emitida por Coquet: "... Os centros são as causas primárias na formação e na construção do templo do homem ou, em outros termos, do mecanismo da alma. É, pois, normal constatar as dificuldades que têm as glândulas endócrinas de se adaptarem aos ritmos que lhes impõe a consciência objectiva em curso da evolução e particularmente neste século rico de novidades.
“Mas isto faz parte do plano de evolução e cada um deve estar consciente disso. À medida que a natureza emocional se desenvolve e o intelecto torna-se mais activo, os centros correspondentes tornam-se igualmente mais activos e pode-se observar a emergência de determinadas perturbações. Tomemos o exemplo do centro laríngeo que, em se desenvolvendo, arrasta consigo uma crescente actividade do intelecto e determina assim uma grande complexidade do pensamento: nós veremos a aparição de perturbações de ordem psicológica. Cada centro determina, pois, um número bem preciso de perturbações inerentes à qualidade de sua energia respectiva" (op. cit., p.85).
Saudações Reikianas.
NAMASTÉ
São assim chamados os símbolos encontrados por Mikao Usui, escritos por um discípulo anónimo de Buda há cerca de 2500 anos. Os símbolos constituem-se na essência do Reiki, sagrados e extremamente poderosos compõem-se de um Mantra (Som de Alto Poder Vibratório) e um Yantra (Desenho com forma de Alto Poder Vibratório). São disparadores de energia e uma vez ligados produzem resultados específicos conforme a intenção de quem os dispara. Representam a energia constituindo-se em uma chave de acesso para Portais de outras dimensões, bem como para CURA.
O seu disparo é automático, e uma vez disparados não necessitam de nenhuma outra condição para o seu funcionamento. Uma vez a funcionar, captam as energias e as retransmitem potencializadas ao seu alvo. São amplificadores de ENERGIA REIKI que passa a poder ser transmitida e a actuar fora dos limites dimensionais em que nos situamos, podendo também limpar energeticamente seres vivos, locais, objectos ou qualquer outra coisa existente ou situação vivida, no presente, no passado e no futuro, possibilitando a melhor visualização das nossas capacidades sensoriais e extra-sensoriais. Devem ser desenhados com respeito, harmonia, beleza e correctamente. Podem ser activados através de seu desenho no ar com as mãos, visualizados, ou desenhado no céu-da-boca com a língua. Nos dois primeiros casos, preferencialmente devem ser desenhados sobre o chakra Coronário, facilitando a mente a funcionar no estado Alfa.
Sempre que um símbolo for ser activado, seu Yantra deve ser desenhado e seu Mantra repetido três vezes. Os chakras através dos quais a energia flúi localizam-se nas palmas das mãos; logo, para melhor visualizar o símbolo o ideal é que sejam praticados desenhando-os no Ar usando a mão inteira em concha.
Os símbolos do REIKI devem ser sempre usados em ordem decrescente, primeiro HSZSN, depois o SHK e por ultimo o CKR. Na dúvida sobre qual símbolo usar, use os três.
IMPORTANTE: Esses símbolos só podem ser disparados por uma pessoa iniciada no nível II por um Mestre de Linhagem. Senão, não produzem efeito, sendo inócuos.
NAMASTÉ
A qualidade da ausência do desejo mostra que o corpo astral precisa ser dominado; o mesmo acontece em relação ao corpo mental. Isto significa domínio do temperamento, de modo a não poderes sentir exaltação ou impaciência; o domínio da própria mente, a fim de que o pensamento seja sempre calmo e sereno e, através da mente, o domínio dos nervos, a fim de que sejam o menos irritáveis possível. Este último objectivo é difícil de atingir, porque, quando tentas preparar-te para a Senda, não podes deixar de tornar o teu corpo mais sensitivo; por sorte os seus nervos podem ser facilmente abalados por um som ou um choque, e sentir de um modo agudo qualquer pressão. Faz, porém, o melhor que te for possível. A mente calma implica, também, coragem, a fim de afrontares sem medo as provas e dificuldades da Senda; implica outra firmeza, para suportares as pequenas perturbações inerentes à vida diária e evitar os aborrecimentos incessantes, oriundos de pequenas coisas em que muita gente consome a maior parte do seu tempo.
O Mestre ensina que não tem a menor importância o que ao homem acontece exteriormente; tristezas, perturbações, doenças, perdas – tudo isso não deve ser nada para ele e não deve permitir que lhe afectem a calma mental. São o resultado das acções passadas e, quando cheguem, devem ser suportadas alegremente, com a lembrança de que todo mal é transitório e que é dever de cada um permanecer sempre contente e sereno. Pertencem às tuas vidas anteriores e não a esta; não podes alterá-las, portanto é inútil que com elas te preocupes. Pensa antes no que estás, agora a fazer e que determinará os acontecimentos da tua próxima vida, pois essa podes modificar.
Não cedas nunca à tristeza e ao desalento. O desalento é mau, porque contamina os outros e torna as suas vidas mais difíceis, o que não tens o direito de fazer. Portanto, sempre que venha a ti, deves repeli-lo imediatamente. Deves ainda dominar o teu pensamento de outro modo; não o deixes vaguear. Fixa o teu pensamento naquilo que estás a fazer, com o objectivo de ser feito com perfeição; não deixes a tua mente ociosa, porém mantém sempre bons pensamentos em reserva, prontos a avançar quando ela estiver livre. Emprega, diariamente, o poder do teu pensamento em bons propósitos; sê uma força orientada para a evolução. Pensa cada dia em alguém que saibas estar imerso na tristeza e no sofrimento, ou necessitando de auxílio e derrama sobre ele teus pensamentos de amor.
Preserva a tua mente do orgulho, porque o orgulho provém somente da ignorância. O homem que não sabe, pensa ser grande por ter feito alguma grande coisa; mas o homem sábio compreende que só Deus é grande e que toda boa obra é feita só por Ele.
NAMASTÉ
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