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«Reiki & Terapias Orientais»

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

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«Reiki & Terapias Orientais»

21
Ago07

ADÃO NÃO FOI O PRIMEIRO HOMEM, MAS APENAS O PRIMEIRO HEBREU

Viktor
O versículo quarto do capítulo sexto do Génesis informa: "Ora, naquele tempo havia gigantes na Terra". O tempo referido é o da criação do homem. Se havia gigantes, Adão não era o primeiro homem, tanto mais que a própria Bíblia nos diz que os "filhos de Deus", que eram Adão e sua descendência, casavam-se com as "filhas dos homens". É o que vemos no versículo dois do Cap. VI: "Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres", e ainda no versículo quarto, já acima citado: "e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos". Verifica-se no texto uma dubiedade, parecendo haver uma diferença entre os gigantes e os homens, mas não se poderia explicar as "filhas dos homens", se não fossem filhas dos gigantes. Essa dubiedade se explica pela Mitologia. Os gigantes, na verdade, são figuras mitológicas que aparecem no texto bíblico, da mesma maneira que nos textos hindus, egípcios e na "Gigantemaquia", poema que se considera como fragmento extraviado da "Teogonia" de Hesiodo. A Bíblia herdou dos antigos livros mesopotâmicos a lenda mitológica dos gigantes. Esse fato comprova a tese espírita da raça adâmica, que na verdade nada mais é do que o povo hebreu.
O exame do texto bíblico, à luz da Antropologia Cultural e da Mitologia, prova que Adão é apenas o primeiro hebreu e não o primeiro homem. A lenda de Adão e Eva é o capítulo mitológico da História dos Judeus, como a lenda grega de Deucalião e Pirra é o da História dos Hebreus. As duas histórias se confundem, de tão semelhantes, no caso do dilúvio. Assim como Heleno foi o primeiro homem para os gregos, Adão foi o primeiro para os judeus. A falta de conhecimento histórico e a falsa interpretação teológica da Bíblia transformaram uma antiga lenda mitológica em verdade revelada. O Espiritismo não endossa esse absurdo.
Curioso notar que Deucalião, o Noé grego, e Pirra, sua mulher, tiveram três filhos, como aconteceu com Adão e Eva e depois com Noé. Em todas essas coincidências comprova-se a origem mitológica e a presença dos arquétipos colectivos nas passagens supostamente históricas da Bíblia. Querer sustentar a realidade desses relatos ingénuos e impô-los ao povo como verdade divina é querer confundir religião com superstição. O Espiritismo prefere esclarecer esses problemas à luz da razão.
J. Herculano Pires
17
Ago07

OS FILHOS DE DEUS CASARAM COM AS FILHAS DOS HOMENS

Viktor
Como se multiplicou a raça adâmica na Terra? O capítulo VI do Génesis nos conta isso. E os versículos de l a 7 confirmam plenamente que Adão não era o primeiro homem em Eva a primeira mulher. Vemos no versículo 2 a distinção entre os adâmicos, chamados filhos de Deus, e as suas esposas, chamadas filhas dos homens. Explica, pois, a própria bíblia, o casamento de Caim. O versículo 4 é explícito: "Ora, naquele tempo havia gigantes da Terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes varões de renome na Antiguidade".
Vemos assim que a Terra estava povoada de gigantes, ou seja, dos descendentes dos homens primitivos com que Deus a povoara, muito antes da vinda da raça adâmica. Por que a Bíblia os chama de gigantes? As pesquisas científicas demonstram que os homens primitivos eram gigantes. Muitas raças conservavam ainda proporções gigantescas. Ligando-se a isso a influência da tradição mitológica e os excessos de imaginação, tudo se explica racionalmente. Um exemplo histórico nos auxilia a compreender esses supostos mistérios: os portugueses (filhos brancos do Deus Europeu) casaram-se com as índias (filhos dos homens primitivos no Brasil) e deles nasceram os homens que continuariam a raça de gigantes do Planalto de Piratininga (os Bandeirantes). Os descendentes de Adão e Eva não constituíram, pois, o género humano, mas apenas contribuíram para o seu desenvolvimento na Terra. Como ensina Kardec, em A Génese, Cap. XI :40, a raça adâmica veio impulsionar o progresso. E todo progresso acarreta a superação de costumes e tradições, a substituição de valores antigos por novos, mudanças profundas nas formas de relações humanas, com fases intermediárias de aparente anarquia, que são sempre consideradas como de corrupção de costumes. Daí o dogma bíblico da "corrupção do género humano", provocando a ira de Deus e o castigo de Deus, por motivo de dissolução de costumes, as catástrofes geológicas, as trombas d'água e as inundações que dizimam em geral criaturas inocentes, em zonas sempre acusadas de dissolutas.
J. Herculano Pires
17
Ago07

CAIM FUNDOU UMA CIDADE SEM TER QUEM HABITÁ-LA!

Viktor
Com quem se casou Caim, ao retirar-se para a terra do Node? Se Adão e Eva eram as primeiras criaturas humanas. Caim era a terceira. Não haveria mais gente em toda a Terra. Mas a Bíblia nos conta o seguinte: "E coabitou Caim com sua mulher; ela concebeu e deu à luz Enoque. Caim edificou uma cidade e lhe chamou Enoque, o nome de seu filho". (Génesis, IV: 17). Não há explicação teológica que possa resolver as contradições do texto. É evidente que Caim não era a terceira criatura da Terra, mas apenas o primeiro descendente de uma nova raça, que surgia num mundo já povoado e evoluído. A mulher de Caim era de outra raça, do povo que habitava a terra de Node. Os costumes da época ressaltam de todo o texto. Ao construir uma cidade, Caim lhe deu o nome do filho, homenagem comum nos tempos antigos e ainda hoje comum entre os pioneiros de zonas novas. E com que povo ia Caim povoar a sua cidade? Pensaria em faze-lo apenas com a sua geração? Claro que isso seria absurdo. Era o povo de Node que teria de habitar a cidade de Caim. O fato mesmo de Caim ser pastor e Abel lavrador já nos mostra que Adão e Eva viviam numa civilização constituída. Se já havia profissões, divisão do trabalho, especialização da produção e até mesmo fundação de cidades, é evidente que o mundo não estava começando, mas já havia começado há muito tempo. Não se pode ajeitar as coisas, diante destes dados do texto. O que se pode e deve fazer é interpretar o texto, desvendar-lhe o sentido, decifrar-lhe o símbolo como o fez Kardec.
A raça adâmica era uma nova raça que surgia na Terra, proveniente de migrações espirituais. Sua missão era auxiliar o desenvolvimento do planeta, ajudar os seus habitantes primitivos a se elevarem espiritualmente. Não surgia milagrosamente, mas de forma natural, por descendência biológica de outras raças mais aperfeiçoadas. Entretanto, como era necessário preservar a condição evolutiva dessa raça, a fim de que ela não se perdesse na animalidade terrena, a Bíblia usou o mito da criação directa de Adão e Eva por Deus. A descendência de Caim e a genealogia do povo hebreu, que vêm nos versículos seguintes da Bíblia, desse mesmo capítulo IV: 17-26, e do capítulo V: l -32, provam precisamente o que acabamos de acentuar. Os casamentos ali referidos não podem ser explicados sem a existência de outros povos, na Terra, como não se pode admitir que a corrupção do género humano tenha ocorrido na descendência de Adão. Insistir na aceitação literal dessas coisas, a pretexto de que a Bíblia é "a palavra de Deus", só serve para desmoralizar a Bíblia e a própria religião. Já é tempo das criaturas pensantes examinarem problemas tão sérios com maior seriedade.
J. Herculano Pires
16
Ago07

ALEGORIA DA QUEDA DO HOMEM NA BÍBLIA

Viktor
O dogma da queda do homem é sustentado no campo religioso como um dos mistérios de Deus, impenetrável à inteligência humana. Seu fundamento bíblico é o Cap. III do Génesis. Todos conhecem a lenda poética da árvore proibida, no meio do jardim do Éden, com a serpente demoníaca (a piton grega) enganando Eva, que leva Adão ao pecado original da desobediência. Mas em virtude do dogmatismo fideísta das religiões, poucas pessoas admitem a natureza alegórica desse conto ingénuo. O símbolo está evidente, à flor da pele. Mas os que consideram a Bíblia como a palavra de Deus não podem admiti-lo. Entendem a alegoria como realidade divina, tomando-a simplesmente ao pé da letra. Kardec explica em A Génese, Cap. XII, toda a simbologia dessa passagem bíblica: Adão é a personificação da Humanidade e sua falta representa a fragilidade humana; a árvore da vida é o símbolo da vida espiritual, que desenvolve a consciência humana e o livre-arbítrio da criatura; o fruto proibidoestá no meio do jardim de delícias, porque é a tentação dos prazeres materiais; a desobediência de Adão e Eva é a violação das leis de Deus pela concupiscência do homem; a serpente é a imagem da perfídia, da maldade que incita os outros ao erro.
Pergunta Kardec: "Por que impor à fé ingénua da credulidade infantil, como verdades, alegorias tão evidentes, falseando o seu julgamento e fazendo-as mais tarde encarar a Bíblia como um conjunto de fábulas absurdas?" Além disso, Kardec estuda o verdadeiro sentido dos termos bíblicos em sua origem hebraica e estabelece comparações entre o texto sagrado e conhecidas alegorias mitológicas. A forma das alegorias bíblicas é bela e o seu sentido é profundo. Mas essa beleza e essa profundidade são transformadas em absurdo e ridículo pela interpretação literal.
J. Herculano Pires
14
Ago07

EVA E A COSTELA ADÃO: UM MITO DE ORIGEM SOCIAL

Viktor
Acreditam alguns comentaristas e intérpretes que a alegoria bíblica da criação da mulher tinha uma finalidade social: incutir no homem o respeito pela companheira tirada da sua própria carne. A verdade, ao que parece, é outra. Esse objectivo seria melhor atingido se Deus criasse o casal ao mesmo tempo. A Bíblia deu preferência ao homem e colocou a mulher em segundo plano. O motivo deve ser a necessidade de atender aos preconceitos da época. Mas é incrível que até hoje, no mundo inteiro, multidões de pessoas acreditem que Adão dormiu sozinho e acordou acompanhado de Eva, porque Deus lhe tirou uma costela e dela fez a primeira mulher.
A passagem figura no Cap. II do Génesis, versículos 18 a 25. Note-se que Deus já havia criado todas as coisas, o mundo já estava feito e povoado de animais, com Adão solitário no Éden, quando a mulher foi criada. Tudo concorre para a sua situação de dependência e subserviência das sociedades patriarcais. O próprio Moisés não compreenderia a mulher criada ao mesmo tempo que o homem. Por isso, o espírito-guia do povo hebreu, que na verdade era o deus-familiar de Abrão, Isaac e Jacó, lançou mão dessa alegoria ingénua e poética, proveniente de lendas folclóricas.
Quem estuda, na História das Religiões e na Antropologia cultural, o problema das cosmogonias antigas, não tem dúvida quanto à natureza lendária e alegórica dessa passagem bíblica. Basta recordar os processos mitológicos de criação, em que os próprios deuses eram tirados do corpo de outros deuses e as criaturas humanas também, como no caso muito conhecido da descendência de Brama, na índia. Aceitar, pois, literalmente, o relato bíblico da criação da mulher é deixar de lado a nossa faculdade de pensar, que Deus nos deu para que seja usada e desenvolvida cada vez mais.
A situação de dependência da mulher se justifica ainda com a alegoria do pecado original, pois é a mulher, criatura inferior, que põe o homem a perder. O Cristianismo veio modificar essa situação, típica das sociedades patriarcais de toda a Antiguidade, ao valorizar a mulher no plano espiritual, como vemos no Novo Testamento, a começar do nascimento do Messias. O Espiritismo, que representa o desenvolvimento natural do Cristianismo, completa essa modificação, ao revelar que homem e mulher só existem como expressões da vida nos planos inferiores.
O espírito não tem sexo e se encarna neste ou naquele sexo de acordo com as suas necessidades evolutivas. Por isso Jesus ensinou que os espíritos "nem se casam nem se dão em casamento, pois são como os anjos do céu", como vemos na passagem de Mateus sobre a ressurreição (Mateus, 22:23-33). E Paulo sustenta o mesmo princípio, afirmando que em Cristo, na vida espiritual que ele nos oferece: "não há nem homem nem mulher". (Gaiatas, 3:28).

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