Reflexão
Caros amigos,
A minha vida tem sido repleta de peripécias e altos e baixos.
Tive uma infância boa, com muito amor, amigos e uns pais maravilhosos.
Mas como o que é bom não dura sempre e aos 9 anos uma mudança radical foi operada na minha vida, que me “aprisionou” como um passarinho dentro de uma jaula. Durante os longos 6 anos que estive dentro dessa “jaula” perdi quase tudo, senti-me marginalizado, rejeitado, incompreendido, triste e só. Assim a solidão passou a fazer parte de mim e assim aprendi a viver com ela da pior forma.
Adolescência, o que é isso? Nem me lembro… pois passou por mim num ápice que nem tive tempo de a saborear.
Foi então que já adulto comecei a voltar a ter “alguma” normalidade. Digo alguma, pois nem sempre as coisas estiveram bem, tal e qual como qualquer pessoa. Foi então em 2000 quase na viragem do século que descobri um novo rumo para a minha vida. Com esse novo rumo eu diria que a minha vida deu inicio a uma série de situações que apesar de me terem perturbado um pouco a vida, deram-me mais força para continuar pois muitas vezes consegui extrair as coisas positivas daquelas situações que a generalidade das pessoas acham negativas. Isto tudo deveu-se aos conhecimentos adquiridos e ao caminho que fui traçando para mim.
Agora, quando olho para trás e me sinto satisfeito com o trabalho que tenho feito, ensinado uns, auxiliando outros e desenvolvendo um trabalho social para os mais necessitados, eis que me apercebo que, não sei porquê, as pessoas vêem e vão. Mas se desaparecem é porque o meu “trabalho” com elas terminou, e por mais ou menos que me custe resta-me a conformação.
Em jeito de conclusão, pretendo assim demonstrar que nem sempre a vida dos outros é melhor que a nossa e muitas vezes para chegarem onde estão, as pessoas tiveram de passar muitos maus bocados. Desculpem, mas hoje tive necessidade de exteriorizar isto.
Saudações Reikianas
NAMASTÉ