O Amor
Muitos de nós temos uma visão estreita do amor. Ao passar os anos seguintes, após a minha iniciação ao Reiki, concentrando-me em dar amor da maneira que pudesse, fosse qual fosse a forma de o fazer, o modo por que ele fosse necessário, encontrei muitas formas de amor e todas diziam: “Interesso-me pelo seu bem-estar de todas as formas que posso”; “reverencio a sua alma e respeito a sua luz”; “apoio a sua integridade e a sua luz, e confio nelas, como um companheiro de jornada ao longo da estrada da vida.” Você, então, começa a compreender que dar é receber, é dar, é receber.
O mais difícil é aprender o amor-próprio. Se não se impregnar de amor, como é que o pode dar aos outros? O amor-próprio necessita de prática. Todos precisamos dele. O amor-próprio advém do facto de vivermos de maneira a que não nos atraiçoam. Advêm de vivermos segundo a nossa verdade.
Aqui tem alguns exercícios simples que serão um desafio para si.
Descubra a coisa mais fácil de amar, como, por exemplo, uma florzinha, uma árvore, um animal ou uma obra de arte. De seguida, simplesmente, sente-se ao lado dela transmita o seu amor. Depois de o fazer um certo número de vezes, estenda um pouco desse amor para si mesmo. Quem possui um dom precioso como esse amor é, sem dúvida, digno de ser amado.
Outro exercício consiste em se sentar à frente do espelho cerca de dez minutos e amar a pessoa que ali observa. Não a critique. Todos somos bons quando olhamos para o espelho e descobrimos as falhas possíveis da imagem que nos observa. Isso não é permitido; neste exercício só se admitem cumprimentos positivos. Se pretender um verdadeiro desafio, sempre que se critica, recomece tudo novamente. Verifique se lhe é possível contemplar-se com amor sem fazer uma única crítica.
Saudações Reikianas
NAMASTÉ