Natal...
Caros Irmãos,
Muito se fala sobre esta e outras quadras que se vão festejando ao longo dos 365 ou 366 dias de cada ano. Nesta quadra assinala-se o nascimento de Jesus Cristo, e como tal é a grande festa do cristianismo que surgiu baseando-se nessa pessoa, bem como na mensagem e ensinamentos por ele transmitidos. Quando se diz que o cristianismo tem 2000 anos não é rigorosamente verdade, uma vez que naquela época surgiram vários movimentos que se auto-intitulavam como os verdadeiros cristãos, uns mais conservadores e outros mais ortodoxos, e como tal ouve certas correntes que foram desaparecendo com o tempo prevaleceram os Católicos Apostólicos Romanos. Em verdade lhes digo que a Bíblia que possam adquirir numa livraria, não é uma cópia do documento original, pois o Vaticano ao longo dos tempos foi retirando determinadas frases dos textos originais, para assim através da fé das pessoas, poderem definir as suas formas de pensamento mediante o conhecimento que pretendem que seja passado, fazendo assim o controlo das mentes em massa através da religião, de uma forma subtil que a maioria das pessoas não entende, mas as quais devem ser respeitadas, pois cada um é dono e senhor do seu livre arbítrio, fazendo as suas escolhas e opções definindo assim o ser caminho. Mais lhes digo que “a Bíblia” não se encontra completa, pois alguns evangelhos não estão lá inseridos nem mencionados, bem como alguns deles foram escritos cerca de 100 anos depois da data de crucificação de Jesus Cristo. O último dos evangelhos, o de Judas, foi apenas descoberto no século XIX e como estava já muito degradado, além de estar escrito em cóptico, encontra-se ainda a ser alvo de restauro para assim se descobrir um pouco mais dos verdadeiros acontecimentos daquela época. Bem mas não era sobre isto que pretendia aqui falar, e como tal, vou-me debruçar acerca do tema inserido no título do texto.
Na definida quadra da natividade, observamos variadas coisas, tais como uma publicidade agressiva nos meios de comunicação social através da publicidade e até nos programas noticiosos e nos jornais onde se dá uma certa ênfase aos projectos e acções sociais, mas será que só há pobreza nesta altura do ano? Será que as pessoas só nesta altura do ano sentem amor incondicional, compaixão ou até mesmo pena por aqueles que vivem em condições menos favoráveis? Não acho que isto corresponda à verdadeira vontade das pessoas, pois quem gosta de ajudar o próximo, fá-lo sempre que seja impulsionado pelo seu amor incondicional, mediante uma determinada situação ou acontecimento, fazendo-o com toda a naturalidade. Neste mundo tão conturbado, deve o ser humano cada vez mais pensar de forma colectiva em detrimento do pensamento individual que muitas vezes o “leva” a entrar em jogos obscuros, numa teia de inveja, intriga, engano, prejudicando o próximo em prol do seu bem-estar. Se cada um tiver sempre o prazer de emanar o seu amor incondicional e compaixão para com o próximo, e conseguir ir dando uma ajuda ao seu semelhante, não estará apenas a contribuir para aquele Ser mas também para si mesmo, pois é também uma actividade que o ajuda a atenuar o seu karma. Vamos todos em conjunto, fazer deste planeta melhor, acordando com amor, vivendo o dia com amor e deitando-se com amor manifestando o complemento divino que reside dentro de si e o universo encarregar-se-á de lhe retribuir as suas acções.
Saudações Holísticas
NAMASTÊ