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«Reiki & Terapias Orientais»

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

«Reiki & Terapias Orientais»

14
Jan14

Karuna é Compaixão

Viktor

Caros leitores,

     Praticar Karuna é aproximarmo-nos do sofrimento dos outros transformando-o em paz e no Bem que necessitam. A ação compassiva é direta, ativa. Para uns, a maior compaixão de todas é aproximar-se de si mesmo, descobrindo a profundidade da sua dor oculta e assim tratá-la. Para outros, é conseguir chegar aos outros, perdoar, distanciar, não apegar e praticar Karuna – recebendo, dando.

     “A compaixão é o que faz o coração dos bondosos se aproximar da dor dos outros. Esmaga e destrói a dor dos outros; assim é a compaixão. É chamada compaixão porque abriga e abraça os necessitados” ~ Buda

    

     Karuna, enquanto sistema, é uma continuação da prática de Reiki. Para mim, não é mais “poderoso”, mais “elevado” ou “superior”. Isso são apenas termos que gostamos de aplicar quando procuramos dignificar o ego ou encontrar a pílula mágica que tudo cura. Karuna é apenas mais um caminho para o nosso desenvolvimento e, se realmente praticamos o amor incondicional do Reiki e a compaixão do Karuna, não encontramos necessidades para sentir que algo é superior ou melhor que – tudo é, tudo faz parte. A diferença que podemos encontrar é que a energia Karuna é mais ativa e no Reiki mais passiva – os mesmos resultados são obtidos por qualquer uma das duas.

     Entramos no caminho de Karuna pela descoberta da compaixão, pela autocura das nossas limitações que nos impedem de viver plenamente a vida e a nossa ligação com o universo.

 

     “Buda definiu a Compaixão como “Amor mais Meditação”. Quando o teu amor não se limita a ser um desejo pelo outro, quando o teu amor não é apenas uma necessidade, quando o teu amor é uma partilha, quando o teu amor é não o de um pedinte mas o de um imperador, quando o teu amor não pede nada como recompensa mas está apenas pronto para dar – para dar pela pura alegria de dar – acrescenta-lhe então a meditação e a pura fragrância liberta-se, o esplendor cativo liberta-se. Isso é compaixão. A Compaixão é o mais elevado fenómeno. O sexo é animal, o amor é humano, a compaixão é divina. O sexo é físico, o amor é psicológico, a compaixão é espiritual.” ~ Osho

 

«Texto de João Magalhães»

NAMASTÊ

31
Out13

Reflexão: The power of Love

Viktor

Caros leitores,

     De todas as energias e forças do universo a energia do Amor é a mais forte de todas. Todo o universo está a passar por um período de profundas mudanças que acabam por vir gerar ainda mais confusão mental, às mentes já algo conturbadas dos Seres humanos. Todas as semanas surgem fenómenos naturais no planeta (tsunamis, cheias, tremores de terra, incêndios, etc.) que perturbam as zonas afectadas do globo terrestre, às quais podemos acrescentar as atitudes dos seres humanos que, detentores de um certo poder, tentam “manipular” os destinos evolutivos do planeta. Esses conjuntos de pessoas que pretendem dominar o planeta são, como a maioria das pessoas sabe, as organizações secretas, países, estados, governos, grupos de guerrilha, religiões, enfim, uma grande variedade de organizações, que vão tentando manipular o Ser humano das mais variadas formas. Uns tentam através da força das armas, outros através do “poder” que lhes é conferido quando ocupam determinados lugares de organizações e outros através da religião comandando as pessoas através da mente.

     Na realidade esta reflexão era para abordar o tema Amor, mas senti a necessidade de escrever o parágrafo anterior para, na generalidade, lhes dar um exemplo global dos gestos e atitudes desprovidos de qualquer tipo de sentimento de Amor. Na verdade vivemos num planeta onde diariamente somos “obrigados” a lidar com esse tipo de gestos, desprovidos de amor, compaixão, humildade ou até mesmo humanidade, o que é triste e me leva a pensar: Mas que evolução teve a mente humana desde os nossos antepassados? (Pare de ler e pense um pouco na pergunta.)

     Em meu entender, o primeiro passo que devemos dar para podermos usufruir e usar a energia do Amor é amarmo-nos a nós próprios acima de tudo. Quando um Ser se ama impregna-se de Amor, passando a ser como um sol irradiando “raios” de luz e Amor em seu redor. Ao nos preenchermos com Amor vamos também dar um contributo fundamental para a nossa mente, de forma a termos pensamentos mais positivos, puros, humildes e humanos, sem segundas intenções e sem nunca querer prejudicar ninguém. Normalmente o Ser humano quando fala da palavra Amor utiliza-a associada à palavra Sexo, o que restringe imenso o verdadeiro sentido da palavra Amor, até porque sexo é algo que pode ser praticado com ou sem Amor, dependendo da maneira de ser de cada um. Veja-se o seguinte exemplo, ao longo da história algumas pessoas deram provas de verdadeiro Amor (Buda, Tao, Jesus, Madre Teresa de Calcutá, São Francisco de Assis, Santo António, entre outros) e quando se fala da vida e obra dessas pessoas nunca se fala de sexo, o que demonstra bem que Amor verdadeiro nada tem a ver com isso, estando apenas associado a isso quando se fala de Amor entre dois seres humanos especificamente (namorados, casados, etc.).

     Diariamente podemos colocar Amor em tudo o que fazemos, no trabalho, nas conversas, na socialização, nos gestos, nas atitudes, isto é o Amor Incondicional (uma dádiva desinteressada) praticada em prol do nosso semelhante, e acreditem que quando toda a humanidade praticar esse tipo de gestos, teremos sem dúvida um mundo muito melhor para todos os seres, onde predominará o Amor e a compaixão entre todos. Termino esta reflexão dizendo que uns gestos de Amor por dia, nem sabem o bem que lhes fazia.

NAMASTÊ

17
Mai13

Reflexão: Reiki, uma filosofia de vida.

Viktor

Caríssimos,

     Cada Ser humano tem as suas aprendizagens, as suas vivencias e a sua filosofia de vida. A filosofia de vida de cada Ser é inicialmente incutida pelos pais, depois pela sociedade (religião, estado, continente) onde residimos, através do nosso ensino, através das nossas amizades, enfim, são enumeras as coisas que nos colocam na mente e nas quais nos “fazem” acreditar. Estas coisas acontecem a cada um de nós até atingirmos uma certa maturidade, ou seja, quando atingimos uma certa idade que nos permite pensarmos por nós mesmos, agirmos por nós mesmos, sermos autónomos.

     Ao alcançar essa autonomia, podemos fazer as nossas reflexões interiores, organizar as nossas ideias na mente separando o trigo do joio e assim podermos escolher a filosofia de vida que queremos, consoante a nossa consciência (crenças, aprendizagens, etc…). Assim, podemos concluir que, cada ser humano tem uma filosofia de vida própria, pautada pelas coisas anteriormente mencionadas, bem como pela sua própria maneira de ser (essência).

     Após esta breve introdução, vou agora abordar o tema do título deste texto. Para a maioria das pessoa, quando se fala sobre Reiki, associam esta palavra a “terapia alternativa/integrativa”, “terapia energética”, “terapias orientais” ou “terapia holística”, mas o Reiki é muito mais que isso. Numa formação de iniciação ao Reiki, um dos ensinamentos transmitidos ao formando são os 5 princípios do Reiki. Estes ensinamentos são de grande importância, pois são o fundamento básico da filosofia de vida Reikiana, os quais devem ser aplicados diariamente em todos actos praticados pelo Reikiano. Esta é a mudança mais significativa, de maior vulto, mais positiva que o iniciado pode obter através dessa aprendizagem, pois redescobrir o amor incondicional dentro do nosso Ser e aprender a aplicá-lo diariamente em todos os nossos actos, empreende em cada um de nós grandes mudanças. Ao permitirmos que a filosofia de vida do Reiki se impregne na nossa vida, temos consciência das grandes mudanças que nos provoca inicialmente e depois em todos aqueles que nos rodeiam, pois a inesgotável fonte criadora de vida (Amor), é algo que apenas trás benefícios para todos nós. São inúmeros os relatos que ouvimos sobre isso, e acreditem que quando ouço isso fico muito feliz, pois é sempre bom saber que mais alguém aderiu a essa filosofia de vida, tornando-se assim um “pólo” difusor de amor incondicional, paz, luz, harmonia e compaixão pelos seus semelhantes.

     Termino deixando uma frase para vossa reflexão: Persistir na raiva é como apanhar um pedaço de carvão quente com a intenção de o atirar a alguém. É sempre quem levanta a pedra que se queima.” Buda.

Saudações Holísticas

NAMASTÊ

23
Jul10

Reiki na Antiguidade

Viktor

Há registos acerca da utilização desta técnica holística terapêutica no Tibete que remontam ao Século VII. Estes encontram-se escritos por um dos mais respeitados Monge Professor daquela época, Tse Wang Rigzin. A Terapia Reiki, cujo nome em Tibetano é “Tsi Dup Yang Bod”, sendo esta a mais antiga prática de cura proveniente da civilização Bör (ou Bon), que foram os mais antigos habitantes daquela região e como tal definem-se como população nativa do Tibete (há registo dessa civilização pelo menos três mil anos antes de Cristo), anterior à própria chegada do Budismo ao Tibete, oriundo da Índia.

O nome REIKI foi-lhe atribuído por Mikao Usui. Caso pergunte a um cidadão japonês algo sobre Reiki e ele disser que não conhece não fique admirado. Pois esta técnica de cura natural era uma prática comum na Marinha japonesa (guardada como se de um tesouro nacional se tratasse) até a II Guerra Mundial, altura em que o Japão foi derrotado e muitos dos arquivos perdidos nas constantes mudanças de instalações. Com o orgulho, estima e auto-confiança em baixo, foram tomadas algumas medidas menos coesas como a proibição das práticas terapêuticas holísticas nos primeiros anos após conclusão da guerra, o que não foi o mais coerente pois, nessa altura, toda a ajuda era pouca para elevar a moral e auto-estiva do povo japonês e, tendo esta terapêutica uma incidência na integridade do Ser nos seus 4 níveis (físico, emocional, mental e espiritual) seria uma grande mais valia para todos eles.

Saudações Reikianas

NAMASTÊ

04
Set09

Reiki, o que é isso?

Viktor

O Reiki é uma Terapia Holística Alternativa Japonesa, redescoberta em 1922 pelo Sensei Mikao Usui. Digo redescoberta porque há registos ancestrais do uso desta técnica pelos Hindus e Maias bem com por Buda e Jesus Cristo que praticaram curas e milagres através da imposição das mãos. Não quero com isto dizer que todo e qualquer Reikiano pode fazer milagres através do Reiki, pois era uma afirmação completamente ironia e incoerente da minha parte. O Reiki chegou a Portugal no final da década de 90 (98), e encontra-se ainda em fase de divulgação e expansão. Noutros países tais como os EUA, Canadá, País de Gales, Alemanha, Brasil, França, etc., já há hospitais públicos onde esta terapia já se encontra implementada em várias áreas tais como a oncologia e reabilitação. Aqui em Portugal felizmente já temos alguns hospitais onde o Reiki é aplicado, tal como o de São João no Porto, conforme noticiado pela estação de televisão de Carnaxide (SIC), o que justifica e fortalece algumas ideias que aqui venho propondo e divulgando no meu blogue, tais como a dos Médicos e Terapeutas trabalharem em conjunto. Desculpem se me alonguei, mas acabei por dissertar um pouco relativamente à pergunta que intitula o post.

O Reiki é feito através da imposição de mãos do terapeuta sobre o paciente. A sessão pode ser feita com ou sem toque, ficando o mesmo ao critério do paciente, pois há pessoas que não gostam que outros lhes toquem e, nestes casos, a aplicação será feita ao nível dos campos áureos que se encontram intimamente ligados com os chakras. O paciente não deve ter problemas com questões éticas relativas com a nudez, uma vez que o Reiki é feito sem haver necessidade do mesmo se despir e apenas deverá remover objectos metálicos que se encontrem em contacto com o corpo, pois os mesmos absorvem energia impedindo assim a sua livre e espontânea circulação por todo o corpo. Um tratamento ou acompanhamento espiritual de um paciente não pode apenas ser feito através da sessão de imposição de mãos, pois assim como é que o terapeuta pode despertar a consciência do paciente? Não vai conseguir despertar a consciência e apenas lhe provoca um sentimento de bem-estar e relaxamento durante a sessão, o restante dia e mais um dia. O paciente terá de ter plena consciência de que se pretende ser auxiliado pelo terapeuta, terá de se despir de preconceitos e falar com o terapeuta nos mesmos moldes que fala para a consciência, mas terá sobretudo de estar atento àquilo que o terapeuta lhe disser no diálogo que se segue à sessão. Nenhum terapeuta pode administrar qualquer tipo de medicação, pois não está autorizado para tal pelas autoridades competentes e assim sendo, apenas pode sugerir ao paciente, algum produto 100% natural ou mesmo uma remoção de alguns hábitos comportamentais e de consumo. O Reiki não está associado a nenhum tipo de religião ou dogma, sendo nesta matéria completamente vertical. O terapeuta promovendo a auto-cura do paciente, nunca pode dizer que o vai curar, nem comunicar o número de sessões mais que ele necessita, pois o melhor médico do paciente é ele mesmo e só ele é que saberá quando é que pretende voltar a receber Reiki. O terapeuta não é nenhuma autoridade mas sim um parceiro terapêutico para o paciente.

Penso que consegui esclarecer as dúvidas que ainda por aí vão pairando nalgumas mentes, mas se ainda assim não o fiz, façam o favor de comentar colocando a vossa questão. Desejo um óptimo fim-de-semana para todos repleto de muita luz, paz, amor e harmonia.

Saudações Reikianas

NAMASTÉ

02
Set09

Não consigo…

Viktor

Não consigo. Não sou capaz. É mais forte do que eu. Não tenho força. É impossível. Etc…

Estes e outras frases são usadas pelas pessoas quando, segundo o meu ponto de vista, se conformam ou resignam ao estatuto de “pessoa com uma doença”. Porque dizem isso? Porque usam um termo de negação (não)? Porque acham que não conseguem superar? Porque acham que não têm força? Porque acham que é impossível? Então eu vou-lhes dar as minhas respostas para essa situação. Nesse caso eu pergunto, quem é a pessoa mais interessada em resolver o problema, o médico/terapeuta ou o paciente? Com certeza que é o paciente. Então, assim sendo, se o paciente diz e assume que anda sempre com pensamentos negativos, ele é a primeira pessoa a ter de mudar e consciencializar-se que ele, e só ele, terá de alterar a sua forma de pensar relativamente a esse assunto, pondo de parte a negatividade mental que o afecta. Terá de abolir a palavra não do seu pensamento, no que diz respeito a todas as situações que o impedem de evoluir de uma forma favorável relativamente ao problema que pretende superar. Não deve pensar que não tem força, pois Deus nunca nos coloca perante uma prova que não tenhamos força suficiente para a ultrapassar. Dizem que é impossível melhorar ou eliminar o problema porque já duas ou três pessoas lhes disseram e eu pergunto, algo é impossível para Deus? Nada é impossível, demora é mais tempo, e por isso é que com fé e uma enorme vontade de vencer conseguem-se por vezes fazer coisas que muitas pessoas definem como “pequenos milagres”.

Estes e outro tipo de coisas são debatidas nas minhas sessões de Reiki, por forma a despertar a consciência das pessoas despertando o seu Eu interior para reagirem positivamente promovendo a auto-cura do paciente, pois não faço milagres nem passes de magia.

Termino deixando aqui os ensinamentos proferidos por BUDA GAUTAMA, há 2600 anos.

“Não acredites naquilo que ouviste ; não acredites em tradições, só porque têm sido transmitidas ao longo de várias gerações; não acredites nas coisas só porque são murmuradas e ditas por muitos; não acredites só porque as afirmações escritas e algum velho sábio são produzidas; não acredites em conjecturas; não acredites nisso como verdade á qual te ligaste por hábito ; não acredites na simples autoridade dos teus mestres e antepassados.

Após observação e análise, quando isso concordar com a razão e for conducente ao bem e beneficio de todos, então aceita-o e vive em conformidade.”

Saudações Reikianas

NAMASTÉ

06
Jun09

O Estudo do Budismo

Viktor

Estando na Universidade onde tinham filosofias de todo o mundo, começou a pesquisar outras filosofias. Estudou Hinduísmo, Zoarastrismo e, claro, religião. Quando chegou ao Budismo, encontrou uma passagem que dizia que o Buda curava através da colocação das mãos. Curou invisuais, turberculosos e também leprosos. Quando fez esta descoberta, disse: “Devo prosseguir os meus estudos no Budismo e descobrir se Buda terá deixado algum tipo de fórmula para a arte da cura.”

Então, o Mestre Usui passou sete anos nos Estados Unidos, e concluiu: “É tempo de ir para um país budista e estudar o Budismo e encontrar a fórmula”. Quando chegou ao Japão, não perdeu tempo. Aterrou em Kyoto, onde vivera, e visitou todos os grandes mosteiros, e ainda hoje Kyoto é a Meca dos templos e o berço. Naquela altura, Nara era o berço do Budismo mas Kyoto tinha mais gente e os maiores mosteiros do Japão. E decidiu ir visitar cada um deles. Começou pelo maior de todos, o de Shin. Quando lá chegou, conheceu um monge, e perguntou-lhe: “A Bíblia do Budismo ou os Sutras falam sobre a cura do Buda? Está escrito nos Sutras que Buda curou leprosos, tuberculosos e invisuais, colocando as mãos?” O monge respondeu: “Sim, está escrito nos Sutras.” Ele disse: “Já praticou essa arte? Consegue fazê-lo?” E o monge disse: “Bem, no Budismo, a parte física é muito importante, mas consideramos a igreja e o sacerdócio para catequizar as pessoas para que tenham mentes melhores. Queremos primeiro estreitar as suas mentes para que se tornem mais espirituais e então mostrem maior gratidão e aprendizagem de tudo, das melhores coisas da vida. Isto é um templo ou uma igreja, e nós, monges, não temos tempo para o físico no crescimento do espiritual, a cura espiritual vem primeiro.” O Mestre Usui fez uma vénia e agradece: “Obrigada.” E foi-se embora, para Kyoto. Visitou diferentes templos mas toda a gente lhe dava a mesma resposta. Diziam-lhe: “Sim, está registado nos Sutras, por conseguinte nós aceitamos e cremos que Buda era um terapeuta. Mas estamos a tentar curar a mente, primeiro, e por isso desconhecemos tudo o que diga respeito à cura do corpo.”

Após meses de pesquisa, o Mestre Usui desanimou, mas não desistiu. “Ainda tenho um sítio para visitar”. E por fim compreendeu-o, num templo Zen. Quando se aproximou, tocou o sino e apareceu um rapazinho. “Gostaria de falar com o monge mais elevado deste Grande Templo.” O rapazinho respondeu: “Por favor, entre. E quem é você?” Respondeu: “Eu sou Mikao Usui. Gostaria de estudar o Budismo e, por isso, gostaria de conhecer o monge.” A mensagem foi transmitida. O monge, nos seus setenta e dois anos, face adorável como a de uma criança, olhar inocente, voz doce, recebeu-o: “Entre. Quer dizer que está interessado no Budismo?” O Mestre Usui respondeu: “Sim, estou. Antes de mais, gostaria de lhe fazer uma pergunta. A filosofia Zen crê na cura?” Disse o monge: “Sim, cremos. Está escrito nos Sutras que Buda o fez, então no Budismo temos a cura.” O Mestre Usui pergunta: “Então, podem curar o Eu físico?” O monge responde: “Ainda não.”. E torna: “O que quer dizer com “ainda não”?” O monge responde: “Oh, nós, os monges, estamos muito, muito ocupados a fazer discursos e palestras e sermões, para que a mente fique afinada para o nível espiritual. Queremos melhorar a mente antes de tocarmos o físico.” “E como vão obter o treino físico?” O monge responde: “Isso virá a seu tempo. Ainda não desistimos apesar de ainda não o termos alcançado. Daí as preces Zen nos nossos cânticos dos Sutras, que são fundamentais para a nossa fé. Estão mais fortes que nunca, isso não perdemos. E um dia, numa das nossas meditações receberemos essa grande luz, e então saberemos. Sabemos que estamos prontos, mas não no presente. Estamos a tentar e sabemos que ainda não chegámos lá. Antes de terminarmos as nossas meditações e antes de entrarmos na transição, tenho a certeza de que tudo será clarificado e seremos capazes de o fazer.” “Muito obrigado. Posso entrar e ficar aqui a estudar os Sutras que tem em sua posse? Também gostaria de participar nas palestras sobre o Budismo. Eu era um sacerdote Cristão, tenho fé na Bíblia cristã e já procurei por todo o lado e anda não encontrei a fórmula para a cura – apesar de crer que Cristo o fez, e ainda o creio.” Então o monge responde: “Entre.” O Mestre Usui pede: “Gostaria de me juntar aos monges, aos sacerdotes e estudar aqui.” Demorou-lhe cerca de três anos estudar todos os Sutras do Templo. Quando chegava a hora da meditação, o Mestre Usui sentava-se com os outros monges e participava em horas e horas de meditação. E tornou-se claro em si que isto não era suficiente. Por isso, disse: “Agradeço muito a vossa preciosa ajuda e por me terem deixado ficar aqui. Gostaria de ficar mais tempo e aprofundar os meus estudos.” O monge respondeu: “É bem-vindo a ficar, pois acreditamos na sua busca. A única coisa que estamos a fazer – para além das orações – é meditar bastante para receber essa graça. Porém, se pretende aprofundar os seus estudos, esteja à vontade para o fazer neste Templo.” O Mestre Usui pensou para si: “Os caracteres japoneses escritos nos Sutras, aliás todos estes caracteres, são originários da China. Adoptámos os caracteres chineses como caracteres japoneses, por isso quando lemos os Sutras não conseguimos compreender. É como um inglês tentar ler latim. Conhece-se, mas os caracteres são tão lidos como escritos.” Podia fazê-lo. Então, aprofunda o estudo dos caracteres chineses e torna-se um Mestre. No entanto, “ainda não é o suficiente. No fundo, o Buda era Hindu, portanto devo estudar sânscrito. Talvez estudando-o me aperceba de alguma nota tirada pelos discípulos de Buda, porque o Buda tinha muitos discípulos, e foi assim que se escreveram as escrituras.”

Associação Portuguesa de Reiki “Monte Kurama”

Saudações Reikianas

NAMASTÉ

13
Jan09

Reiki vs Bíblia

Viktor

O Reiki não está associado a nenhum tipo de religião sendo completamente vertical. Sendo esta terapia praticada com base no amor incondicional e tendo como objectivo principal o bem-estar comum supremo, a mesma, mesmo não sendo tratada pelo nome, esta prática tem séculos. No tempo de Buda, 250 ac (antes de Cristo), esta prática era utilizada, logo não é de estranhar que em algumas passagem bíblicas se encontrem referências a estas práticas tais como “…Jesus tocando-lhe com a mão disse: Vai, a tua fé curou-te…”, ou este que seguidamente transcrevo:

Lucas 13

1 Ora, naquele mesmo tempo estavam presentes alguns que lhe falavam dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios deles.

2 Respondeu-lhes Jesus: Pensais vós que esses foram maiores pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais coisas?

3 Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.

4 Ou pensais que aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém?

5 Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.

6 E passou a narrar esta parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha; e indo procurar fruto nela, e não o achou.

7 Disse então ao viticultor: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho; corta-a; para que ocupa ela ainda a terra inutilmente?

8 Respondeu-lhe ele: Senhor, deixa-a este ano ainda, até que eu cave em derredor, e lhe deite estrume;

9 e se no futuro der fruto, bem; mas, se não, cortá-la-ás.

10 Jesus estava ensinando numa das sinagogas no sábado.

11 E estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava encurvada, e não podia de modo algum endireitar-se.

12 Vendo-a Jesus, chamou-a, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade;

13 e impôs-lhe as mãos e imediatamente ela se endireitou, e glorificava a Deus.

Saudações Reikianas.

NAMASTÉ

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