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«Reiki & Terapias Orientais»

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

«Reiki & Terapias Orientais»

05
Mar14

Em Março: Cursos de Reiki e Karuna

Viktor

Caríssimos,

     Já estamos em Março e mais uma vez pretendo dar o meu contributo para o universo, continuando a promover oportunidades para os meus semelhantes poderem entrar no universo energético do Reiki ou Karuna, ou até mesmo aprofundar os seus conhecimentos dentro das terapias energéticas holísticas. Estas são as actividades que estão em agenda:

   Dia 15 de Março: Curso de Reiki nível 3 (mestrado) em Albufeira.

      Dia 16 de Março: Curso de iniciação ao Reiki em Albufeira.

         Dia 29 de Março: Curso de Reiki nível 2 em Albufeira.

            Dia 30 de Março: Curso de Iniciação ao Karuna em Albufeira.

     O horário de ambos os cursos é das 10 às 18h (aproximadamente) e aproveito para informar que ainda há vagas para ambos os cursos. Informo que tenho alguns livros meus, os quais podem adquirir autografados por mim mesmo.

     Para solicitar a sua ficha de inscrição envie um e-mail para o seguinte endereço: mestreviktor@gmail.com ou por telefone para o número 962856134 para alguma dúvida e/ou esclarecimento que necessite.

NAMASTÊ

21
Mai13

Apego

Viktor

     Cada Ser humano tem as suas aprendizagens e vivencias.  Há uma história a respeito de dois irmãos que lhes vou contar. Um deles era mau, porém, muito esperto, e o outro era muito teimoso e também muito estúpido. Um belo dia, estavam a correr num campo e o irmão maldoso resolveu divertir-se um pouco e disse: “Fica sentado neste vale, que irei para aquelas colinas e de lá vou-te mandar um grande presente. O presente fará estranhos ruídos e vais ouvir estalos e barulhos esquisitos, mas não deixes de o segurar até eu voltar”. De seguida subiu o morro, encontrou uma grande rocha branca, aqueceu-a até ficar vermelha e fê-la rolar morro abaixo, gritando: “Pronto mano, aqui está o teu presente. Agarra-o! Não o largues até eu voltar!”

     O irmão estúpido estava tão ansioso por ganhar o presente que saiu a correr e agarrou a rocha. O pêlo do couro de animal que estava a usar estalou e chiou ao queimar-se. A rocha queimou a pele do animal e depois queimou-lhe o corpo, mas nem assim ele a deixou cair, supunha que ela fosse valiosa. Por isso falou, dirigindo-se à rocha: “Faça o que quiser comigo pois não vou desistir enquanto meu irmão não chegar”. E teimoso, continuou a mantê-la aconchegada a si, porque a julgava importante para si.

    Nós apegamo-nos da mesma maneira a tudo o que amamos, ainda que isso pareça ser extremamente frustrante e doloroso. Também nos apegamos à meditação, desejando ver cores e visões, experimentar emoções e sensações quentes e conhecer as fases mais elevadas. A nossa mente ainda quer identificar, capturar e manipular a experiência, a fim de ter algo aprazível para relatarmos. Entretanto, quando nos livramos do nosso apego aos sentidos e sentimentos, podemo-nos tornar a própria experiência, e este é o verdadeiro processo da cura.

Tulku

Nota: Um tulku (tibetano: སྤྲུལ་སྐུ; Wylie: sprul sku; ZWPY: Zhügu; também grafado tülku ou trulku) é, no budismo tibetano, um lama que conseguiu, através da phowa e da siddhi, escolher conscientemente ser reencarnado, às vezes por mais de uma vez, de maneira a continuar seu juramento de bodisátva. [Fonte wikipédia]

Saudações Holísticas

NAMASTÊ

15
Fev12

Líder Tibetano enfrenta a linhagem Ningma e denuncia o Pseudo-Budismo

Viktor

     Vamos tentar apresentar os pontos que nos pareceram mais representativos do encontro reservado junto ao hotel onde Sua Santidade foi hospedada, em São Paulo.

     Tenha o leitor em mente que esta foi a terceira visita oficial do Dalai Lama ao Brasil. Desde 1992, ele acompanhou o gradual desenvolvimento de centros budistas, comunidades de praticantes (sanghas) e a transmissão dos ensinamentos, nestes cerca de 15 anos.

     Um outro ponto digno de nota, ocorrido nos dias anteriores à reunião secreta, foco deste artigo, foi o fato de, pela primeira vez, os budistas “leigos” terem tido acesso ao palco, junto aos membros “ordenados”. Dispostos numa certa hierarquia, lamas, mestres zen, mestres chan, entre outros, sentavam em primeiro plano, bem na frente da cadeira reservada para o Dalai Lama; depois vinham os leigos (chamados, também, de “professores do Darma”) seguidos pelos respectivos representantes oficiais das Entidades Anfitriãs, que auxiliaram durante toda a preparação e organização do evento, compondo o Comitê que tratou de todos os aspectos da visita. A identificação “exterior” era nítida, por conta das diferentes vestimentas coloridas, algumas chamativas, pois todos os centros, tibetanos, zen, chan, etc., estavam – especialmente na palestra de abertura, no Templo Zu Lai – devidamente paramentados. Ali, especialmente, Sua Santidade deparou-se com muitas roupagens distintas.

1. Sua Santidade o Dalai Lama verdadeiramente soltou um grito, dizendo (num inglês absolutamente claro, mas aqui, obviamente, já traduzido por nós): “Calem-se!!!” E riu alto, magnânimo, em meio a um silêncio ensurdecedor que se seguiu, pois o grupo jamais esperaria uma atitude como aquela, vinda de quem vinha... Foi um “cala a boca!” contundente, e o silêncio instalou-se quase por um susto, um verdadeiro “choque” repentino da audiência. O grupo engoliu o mantra em seco, ficando com um sorriso “amarelo-histriônico” estampado no rosto. Com aquela introdução, de fato, muito constrangedora, mas verdadeira, o “tom da conversa” havia sido inequivocamente apresentado. Todos estavam ali, contra-a-parede, perfilados assim como num “pelotão de fuzilamento”... E quem estava ali, fazendo uso das palavras como uma arma eficaz e certeira, era exatamente ele, o Dalai Lama.

2. Iniciando por este imponente “Calem-se!!!”, Sua Santidade fez uma breve digressão. Disse que, no templo Zu Lai, viu um desfile de muitas vestimentas: “Havia roupas tibetanas, roupas chinesas, roupas japonesas, tailandesas, entre outras. Havia até roupas normais, de ocidentais... Porém, algumas roupas que havia lá, pareceram-me ser, na verdade, de outro planeta!” (muitos  risos, risos amarelos, vermelhos, azuis, pretos...). “Penso que havia ali roupas até de ETs!” E riu muito alto, no que não conseguimos nos conter, apesar do constrangimento que sentíamos pelo que aquelas duras palavras significavam... Sua Santidade olhava nos olhos de cada um dos lamas e, quando se referiu a “roupas de ETs”, encarou uma pessoa específica. Imaginamos, imediatamente, que o Dalai Lama conheça praticamente todas as roupas monásticas existentes em cada templo do mundo inteiro e, talvez, tivesse percebido, nos trajes muito chamativos daquele indivíduo, algo ainda sem correspondência no universo de vestimentas de grupos reconhecidos fora do Brasil... A força de sua presença e coragem foi impressionante. Ninguém conseguia esboçar qualquer intervenção ou comentário. Na verdade, aquelas palavras eram mais um susto estupendo. O que viria a seguir? Muito mais do que se poderia imaginar...

3. O Dalai Lama mudou um pouco o tom irônico para um pronunciamento esmagador, uma lição absolutamente memorável: “Vocês são ocidentais e mudaram suas roupas. (referindo-se aos mantos, saias e sobremantos dos brasileiros ali presentes). Mudaram até a mobília da casa de vocês. Vocês acham que o Darma está nas roupas ou na mobília, nos adornos de suas casas? (Estão enganados)... O Darma não está nas roupas, mas no coração e na mente” ... E riu alto novamente... A “atmosfera” do ambiente ficou absurda. Os lamas, bem na frente de Sua Santidade estavam paralisados, sem face, exibindo um “sorriso amarelo-aterrorizado”, indescritível. Davam a impressão de quererem ser teletransportados dali, mas não podiam simplesmente desaparecer, fugir, correr ou recuar, pois estavam presos no cordão de fuzilamento, sob os olhos atentos de um Dalai Lama ao mesmo tempo implacável e totalmente amoroso. Isso o que mais nos impressionava. Assistíamos à capacidade extrema de apontar e cravar a espada com precisão e veemência absoluta, mas sem intenção de causar dano. Não havia ódio no gesto hábil, quase leve, ainda que parecesse pesar toneladas pela dor que causava. O golpe excruciante tentava apenas eviscerar e fazer vazar o pus abjeto, encarcerado num abcesso maduro que apodreceria tudo o que ainda pudesse restar são... A impressão que tivemos foi de um Dalai Lama gigantesco, com mil metros de altura, e os líderes todos ali, bem na sua frente, como pigmeus, tentando entrar para dentro dos próprios sapatos a fim de se esconderem apavorados. Mas, como isso também não era possível, jaziam ali indefesos, a mercê de uma autoridade e poder superiores. Imagine o leitor que Sua Santidade, em pessoa, teve de lembrá-los disso! Dizer-lhes isso com cada letra e palavra. Está escrito no Dhammapada: “O hábito não faz o monge.” (Nem o canto de mantras!) Mas, quem, então, segue verdadeiramente o Darma? Só com esta atitude e clara intervenção, para quantos questionamentos nos remeteu Sua Santidade! Não ficou por aí, sigamos adiante:

4. Sua Santidade fez um breve comentário sobre ter-se alguma consideração pela cultura tibetana, mas que, “se há alguém que deve tentar preservar a cultura tibetana, são os tibetanos!” Se alguém deve preservar a cultura chinesa, são os chineses... e assim por diante... Querendo, talvez, no fundo, perguntar: e vocês, o que fazem com estas roupas de uma cultura exótica? Quem irá preservar a cultura de vocês? Deu a entender que mudar externamente, não transformava nada de fato e que eles jamais seriam tibetanos por usar roupas tibetanas.

5. Então, Sua Santidade deu o exemplo fortíssimo, discorrendo sobre o quão é difícil transformarmos a nós mesmos: afirmou que o Buda havia levado “três eons” (eras intermináveis) para iluminar-se. Reconhecido aos quatro anos de idade, levado ao contexto monástico, ele foi conduzido por muitos mestres, ao longo de muitas práticas, mas que ele mesmo praticava com maior consciência de sua condição desde os 16 anos, quando acredita ter entendido um pouco do significado de alguns ensinamentos e havia se tornado muito clara e nítida a sua condição de chefe de estado. “Estou agora com 70 anos...”, meditando cerca de nove horas diárias, desde essa idade, “e só consegui me transformar um tanto assim...” (mostrou os dedos polegar e indicador grudados um no outro). Ou seja, mesmo Sua Santidade, com todo o seu esforço, empenho, vida dedicada, como um monge que preza seus votos e práticas, havia conseguido avançar muito pouco. Esta afirmação, por si só, demonstra a envergadura da plena consciência e humildade dessa pessoa incomum.

6. Então, Sua Santidade desfere mais um golpe certeiro: ”Vocês fazem um retiro de três anos... e alguns fazem um workshop budista de um final de semana, e já se consideram transformados, espiritualmente elevados e até iluminados! Isso é loucura!” E ria alto, disparando seu olhar sobre todos. Desta feita, foi como prensar os ossos dos muitos orgulhos e vaidades presentes. Mas não parou tão logo, parecia saber que havia ossos ainda mais resistentes para serem moídos:

7. Sem retroceder um milímetro, indo em frente, Sua Santidade calou ainda mais fundo: “Vocês fazem rituais, retiros rituais de um mês, cantando mantras para Manjurshri, por exemplo, e pensam que já transformaram todas as suas negatividades. Então, depois disso, alguns já se autodenominam gurus!” E ria-se muito mesmo, como se quisesse assoprar a ferida recém-aberta... Assim que a dor parecia ter reduzido um pouco, que o grupo havia tomado um pouco de ar, Sua Santidade batia forte de novo:

8. Vocês fariam muito melhor se, ao invés de ficar em repetindo rituais (vazios), ou permanecer por um mês cantando mantras, utilizassem esse mês estudando o Darma!” E ria assustadoramente. Na prática, suas palavras significavam diretamente: vocês não sabem nada e se arvoram de lamas, mestres, gurus iluminados e etc. Isso é uma grave loucura! Ninguém mais do que Sua Santidade tem consciência do quanto uma pseudo ou falsa liderança, ou pior, uma liderança despreparada, confusa, pode gerar em termos de negatividades. Mas não foi em tom de ameaça ou chantagem: foi lúcido, brilhante como o sol nascente fazendo desaparecer as trevas da madrugada com sua presença esclarecida. Estudar o Darma é trabalho interminável, de toda a vida, pois ele é vasto e profundo. Então, Sua Santidade escolheu atacar outro tema fundamental:

9. “Outro dia, nos EUA, uma pessoa se aproximou de mim e perguntou: ‘S. S. como eu posso me aproximar do budismo tibetano se, há algum tempo, fui com minha esposa a um centro onde um certo lama ensinava e ele foi tão sedutor que minha mulher abandonou minha família para ir viver com o lama?’ ”   E S. S. perguntou: “Vocês acham que isso é ser lama? Ser lama é para obter favores sexuais, para alcançar reconhecimento, fama? Para muitos, é apenas uma questão de ganhar dinheiro! Há empresários inescrupulosos se utilizando do Darma para, simplesmente, fazer dinheiro!”  E ria alto e mais alto...

10. Abrandando um pouco o tom, já que havia exposto a chaga a céu aberto, diante de uma audiência que parecia anestesiada de tantas observações contundentes, S.S. falou sobre o quanto é custoso mudar, transformar-se internamente. Mas, deixou claro: “Mudar externamente não significa nada. É perda de tempo.” Falou que “fingir” ser o que não se é não leva a lugar algum, pois nada é alcançado assim... A não ser os benefícios secundários de ser alvo de atenções, consideração, respeito e outros benefícios económicos que não vêm ao caso mencionar, mas são evidentes.

Sua Santidade falou também sobre a arrogância, a soberba, a superioridade, dizendo que estes eram obstáculos sérios, impeditivos do prosseguimento no caminho. Então defendeu que, para o Ocidente, a perspectiva leiga e não-religiosa talvez fosse a melhor e mais adequada para a transmissão do budismo. Repetindo suas palavras já ditas no Templo Zu Lai, ao observar a presença de leigos sentados nas almofadas no palco, que os leigos sempre foram discriminados e que isto era totalmente injusto e sem sentido.

11. Depois de outros comentários, Sua Santidade definitivamente abrandou suas palavras, falando seriamente da atual condição do seu país, o Tibete, ainda nas mãos dos chineses. Concluiu ser melhor que Tibete fique mesmo com os chineses, pois estão modernizando o país, coisa que os tibetanos não poderiam proporcionar ao povo. Observou, porém, que isso deveria ser feito com garantias de direitos aos cidadãos, com respeito às diferentes etnias, direitos iguais preservados, constituição, democracia e etc.

12. Finalmente, agradeceu a todos que trabalharam e colaboraram com tudo. Muitos aplausos, suspiros e Sua Santidade foi sentar-se, rapidamente, na cadeira de cada grupo, para as respectivas fotos.

Talvez não signifique absolutamente nada, mas, quando saímos por uma porta dos fundos, aberta por um funcionário enquanto os demais grupos tiravam fotos com o Dalai Lama, seguimos por ali, sem saber onde sairíamos e, para nossa surpresa, encontramo-nos novamente com S.S. já deixando o hotel. Ele sorriu para nós, despedimo-nos com acenos de mão e muita felicidade.

Em sua muito provável última visita ao Brasil, Sua Santidade nos fez ficar de espírito leve, solto, como se tudo estivesse em paz e em seu devido lugar.

Foi uma lição forte e inesquecível. Todos nós passaremos a respeitar profundamente os lamas e mestres que seguirem os conselhos expressos por Sua Santidade neste encontro tão histórico e memorável quanto enriquecedor.

Saudações Holísticas

NAMASTÊ

23
Jul10

Reiki na Antiguidade

Viktor

Há registos acerca da utilização desta técnica holística terapêutica no Tibete que remontam ao Século VII. Estes encontram-se escritos por um dos mais respeitados Monge Professor daquela época, Tse Wang Rigzin. A Terapia Reiki, cujo nome em Tibetano é “Tsi Dup Yang Bod”, sendo esta a mais antiga prática de cura proveniente da civilização Bör (ou Bon), que foram os mais antigos habitantes daquela região e como tal definem-se como população nativa do Tibete (há registo dessa civilização pelo menos três mil anos antes de Cristo), anterior à própria chegada do Budismo ao Tibete, oriundo da Índia.

O nome REIKI foi-lhe atribuído por Mikao Usui. Caso pergunte a um cidadão japonês algo sobre Reiki e ele disser que não conhece não fique admirado. Pois esta técnica de cura natural era uma prática comum na Marinha japonesa (guardada como se de um tesouro nacional se tratasse) até a II Guerra Mundial, altura em que o Japão foi derrotado e muitos dos arquivos perdidos nas constantes mudanças de instalações. Com o orgulho, estima e auto-confiança em baixo, foram tomadas algumas medidas menos coesas como a proibição das práticas terapêuticas holísticas nos primeiros anos após conclusão da guerra, o que não foi o mais coerente pois, nessa altura, toda a ajuda era pouca para elevar a moral e auto-estiva do povo japonês e, tendo esta terapêutica uma incidência na integridade do Ser nos seus 4 níveis (físico, emocional, mental e espiritual) seria uma grande mais valia para todos eles.

Saudações Reikianas

NAMASTÊ

13
Jul10

O Grande Engano

Viktor

O nascimento do homem é o começo dos seus desgostos. Quanto mais tempo viver, mais estúpido se tornará, porque a ansiedade de evitar uma morte inevitável será cada vez mais aguda. Que amargura! Vive para aquilo que está sempre fora do seu alcance! A sua sede de sobrevivência no futuro torna-o incapaz de viver o presente.

Chuang Tzu

Saudações Holísticas

NAMASTÊ

06
Jun09

O Estudo do Budismo

Viktor

Estando na Universidade onde tinham filosofias de todo o mundo, começou a pesquisar outras filosofias. Estudou Hinduísmo, Zoarastrismo e, claro, religião. Quando chegou ao Budismo, encontrou uma passagem que dizia que o Buda curava através da colocação das mãos. Curou invisuais, turberculosos e também leprosos. Quando fez esta descoberta, disse: “Devo prosseguir os meus estudos no Budismo e descobrir se Buda terá deixado algum tipo de fórmula para a arte da cura.”

Então, o Mestre Usui passou sete anos nos Estados Unidos, e concluiu: “É tempo de ir para um país budista e estudar o Budismo e encontrar a fórmula”. Quando chegou ao Japão, não perdeu tempo. Aterrou em Kyoto, onde vivera, e visitou todos os grandes mosteiros, e ainda hoje Kyoto é a Meca dos templos e o berço. Naquela altura, Nara era o berço do Budismo mas Kyoto tinha mais gente e os maiores mosteiros do Japão. E decidiu ir visitar cada um deles. Começou pelo maior de todos, o de Shin. Quando lá chegou, conheceu um monge, e perguntou-lhe: “A Bíblia do Budismo ou os Sutras falam sobre a cura do Buda? Está escrito nos Sutras que Buda curou leprosos, tuberculosos e invisuais, colocando as mãos?” O monge respondeu: “Sim, está escrito nos Sutras.” Ele disse: “Já praticou essa arte? Consegue fazê-lo?” E o monge disse: “Bem, no Budismo, a parte física é muito importante, mas consideramos a igreja e o sacerdócio para catequizar as pessoas para que tenham mentes melhores. Queremos primeiro estreitar as suas mentes para que se tornem mais espirituais e então mostrem maior gratidão e aprendizagem de tudo, das melhores coisas da vida. Isto é um templo ou uma igreja, e nós, monges, não temos tempo para o físico no crescimento do espiritual, a cura espiritual vem primeiro.” O Mestre Usui fez uma vénia e agradece: “Obrigada.” E foi-se embora, para Kyoto. Visitou diferentes templos mas toda a gente lhe dava a mesma resposta. Diziam-lhe: “Sim, está registado nos Sutras, por conseguinte nós aceitamos e cremos que Buda era um terapeuta. Mas estamos a tentar curar a mente, primeiro, e por isso desconhecemos tudo o que diga respeito à cura do corpo.”

Após meses de pesquisa, o Mestre Usui desanimou, mas não desistiu. “Ainda tenho um sítio para visitar”. E por fim compreendeu-o, num templo Zen. Quando se aproximou, tocou o sino e apareceu um rapazinho. “Gostaria de falar com o monge mais elevado deste Grande Templo.” O rapazinho respondeu: “Por favor, entre. E quem é você?” Respondeu: “Eu sou Mikao Usui. Gostaria de estudar o Budismo e, por isso, gostaria de conhecer o monge.” A mensagem foi transmitida. O monge, nos seus setenta e dois anos, face adorável como a de uma criança, olhar inocente, voz doce, recebeu-o: “Entre. Quer dizer que está interessado no Budismo?” O Mestre Usui respondeu: “Sim, estou. Antes de mais, gostaria de lhe fazer uma pergunta. A filosofia Zen crê na cura?” Disse o monge: “Sim, cremos. Está escrito nos Sutras que Buda o fez, então no Budismo temos a cura.” O Mestre Usui pergunta: “Então, podem curar o Eu físico?” O monge responde: “Ainda não.”. E torna: “O que quer dizer com “ainda não”?” O monge responde: “Oh, nós, os monges, estamos muito, muito ocupados a fazer discursos e palestras e sermões, para que a mente fique afinada para o nível espiritual. Queremos melhorar a mente antes de tocarmos o físico.” “E como vão obter o treino físico?” O monge responde: “Isso virá a seu tempo. Ainda não desistimos apesar de ainda não o termos alcançado. Daí as preces Zen nos nossos cânticos dos Sutras, que são fundamentais para a nossa fé. Estão mais fortes que nunca, isso não perdemos. E um dia, numa das nossas meditações receberemos essa grande luz, e então saberemos. Sabemos que estamos prontos, mas não no presente. Estamos a tentar e sabemos que ainda não chegámos lá. Antes de terminarmos as nossas meditações e antes de entrarmos na transição, tenho a certeza de que tudo será clarificado e seremos capazes de o fazer.” “Muito obrigado. Posso entrar e ficar aqui a estudar os Sutras que tem em sua posse? Também gostaria de participar nas palestras sobre o Budismo. Eu era um sacerdote Cristão, tenho fé na Bíblia cristã e já procurei por todo o lado e anda não encontrei a fórmula para a cura – apesar de crer que Cristo o fez, e ainda o creio.” Então o monge responde: “Entre.” O Mestre Usui pede: “Gostaria de me juntar aos monges, aos sacerdotes e estudar aqui.” Demorou-lhe cerca de três anos estudar todos os Sutras do Templo. Quando chegava a hora da meditação, o Mestre Usui sentava-se com os outros monges e participava em horas e horas de meditação. E tornou-se claro em si que isto não era suficiente. Por isso, disse: “Agradeço muito a vossa preciosa ajuda e por me terem deixado ficar aqui. Gostaria de ficar mais tempo e aprofundar os meus estudos.” O monge respondeu: “É bem-vindo a ficar, pois acreditamos na sua busca. A única coisa que estamos a fazer – para além das orações – é meditar bastante para receber essa graça. Porém, se pretende aprofundar os seus estudos, esteja à vontade para o fazer neste Templo.” O Mestre Usui pensou para si: “Os caracteres japoneses escritos nos Sutras, aliás todos estes caracteres, são originários da China. Adoptámos os caracteres chineses como caracteres japoneses, por isso quando lemos os Sutras não conseguimos compreender. É como um inglês tentar ler latim. Conhece-se, mas os caracteres são tão lidos como escritos.” Podia fazê-lo. Então, aprofunda o estudo dos caracteres chineses e torna-se um Mestre. No entanto, “ainda não é o suficiente. No fundo, o Buda era Hindu, portanto devo estudar sânscrito. Talvez estudando-o me aperceba de alguma nota tirada pelos discípulos de Buda, porque o Buda tinha muitos discípulos, e foi assim que se escreveram as escrituras.”

Associação Portuguesa de Reiki “Monte Kurama”

Saudações Reikianas

NAMASTÉ

15
Mai08

Reiki segundo o Espiritismo

Viktor

Em relação ao Reiki, uma espécie de “passe” oriental que virou moda no Ocidente, por volta da década de 1980. Através dos ensinamentos dos Espíritos foi possível tomar consciência que esta forma de “fluidoterapia” envolve o mundo espiritual através de uma equipe de médicos desencarnados, preparados para esse trabalho socorrista e que também deve ser praticada através da caridade, gratuitamente em locais próprios, e que não é qualquer pessoa que pode atender com o Reiki, mas quem é, em suma, “médium de cura”, independente de passar por uma, três, dez ou cinquenta “sintonizações”. Quanto aos símbolos, estes nenhuma serventia metafísica possuem, mas são ensinamentos morais baseados no Budismo e em outras filosofias orientais e servem para dar confiança ao passista e aumentar a fé pelo emprego do símbolo.

NAMASTÉ

14
Mai08

CHAKRAS MAIORES

Viktor

Denominação:

  1. Centro básico ou fundamental
  2. Centro sacro ou sexual (genésico)
  3. Centro solar ou umbilical (gástrico)
  4. Centro cardíaco
  5. Centro laríngeo
  6. Centro frontal ou cerebral
  7. Centro coronário

Em sânscrito:

  1. Muladhara
  2. Swadhisthana
  3. Manipura
  4. Anahata
  5. Vishuddha
  6. Ajna
  7. Sahashara

A

lém destes, outros são destacados em estudos sobre chakras: o centro esplênico (do inglês splen = baço), "uma parte espiritual no interior do coração físico", o alta-maior e o bindu. O número de chakras médios e menores é muito grande; daí alguns afirmarem que é infinito o número dos chakras.

A enumeração varia por diversos motivos. Leadbeater (Os Chakras, Ed. Pensamento) põe de lado o centro sexual (sacro) por "entender que o despertamento deste centro deve considerar-se como uma desgraça pelos graves perigos a ele relacionados", mencionando que "no plano egípcio de desenvolvimento se tomavam esquisitas precauções para evitar tal despertamento" (vide também - A vida oculta da Maçonaria, Pensamento). Por isto, prefere estudar, em seu lugar, o chakra do baço (esplênico). Edgard Armond, embora assinale o sacro (genésico) além do esplênico, ao tratar da reativação dos chakras não o inclui, esclarecendo que "essa passagem não só é suprimida pela sua diminuta influência na aplicação dos passes, mas sobretudo pelos graves e notórios viciamentos existentes no sector do sexo, pois seria maléfica, em todos os casos, a excitação desse centro de força." (Passes e Radiações, Ed. Aliança Espírita Evangélica).

A enumeração também varia de acordo com os sistemas adoptados em relação aos centros. Nos sistemas tibetanos de meditação, bem como na concepção budista dos centros psíquicos, o sagrado não é considerado como centro independente, porém se acha combinado com o fundamental a formar um só centro (Anagarika Govinda, Fundamentos do Misticismo Tibetano, Pensamento). André Luís (Entre a Terra e o Céu, psicografia de Chico Xavier, FEB), não menciona o chakra fundamental, incluindo, no entanto, o esplênico. No Yoga tibetano, por outro lado, o centro frontal e o coronário são considerados como um só, e assim são mencionados nas escrituras (Anagarika Govinda, op. cit., pp 151/152). A escola japonesa Shingon omite o centro sagrado. Indica, porém, o centro das espáduas e os dois centros situados à altura dos joelhos (Coquet, op. cit., pp 14/15).

O Shat-chakra-Nirupana (Descrição dos seis centros), considera o coronário como de ordem mais elevada do que os simples chakras. O Espírito White Eagle nomeia entre os sete chakras principais o esplênico, mas omite o muladhara como centro independente, indicando, porém, o genital ou sacro a que denomina de kundalini.

NAMASTÉ

18
Out07

¿QUÉ ES REIKI?

Viktor

Se suele traducir por "energía cósmica", pero yo prefiero que no olvidemos el aspecto de inteligencia que incorpora. "Ki" es el poder creador del universo, según la cultura japonesa. Todo es una expresión del Ki, o del Prana, del Chi, de la Shakti... para las diferentes tradiciones de India, China... Y "Rei" es la Luz, la conciencia que sustenta ese poder, el Chit, Shiva, el Ser... La inteligencia que vive dentro de todos y cada uno, y en cada partícula de materia/energía.

El Reiki es, pues, el poder inteligente del cosmos, sea que se manifieste a escala global o local. Y un practicante Reiki es aquella persona que está sintonizando conscientemente a esa fuerza universal y que por tanto se deja guiar por su sabiduría intuitiva. ...Dicho así no es diferente de la definición de cualquier practicante espiritual de casi cualquier tradición evolutiva.

De hecho, esto es porque el Reiki como sistema de sanación surge del contexto espiritual del Japón de principios de siglo, una tierra permeada por el Budismo, el Shinto, el Animismo...

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