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«Reiki & Terapias Orientais»

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

«Reiki & Terapias Orientais»

29
Out13

A Visão Tibetana do Renascimento

Viktor

     Cremos sim, que o que estabelece a continuidade entre as vidas não é uma entidade, mas antes o mais subtil e último dos níveis de consciência.

     O modo exacto como o renascimento ocorre foi bem ilustrado com o seguinte exemplo:

Numa série de renascimentos, as sucessivas existências não são como as perlas de um colar, seguras por um fio – a «alma» - que passe através de todas as pérolas, são mais como dados empilhados em cima uns dos outros. Cada dado é independente, mas suporta o que está por cima dele, com o qual está funcionalmente ligado. Entre os dados não existe uma identidade, mas sim uma condicionalidade”.

     Nas escrituras budistas há um relato muito claro sobre este processo de condicionalidade. O sábio budista Nagasena explicou-a ao rei Milinda num conjunto de respostas às perguntas que este lhe fez, respostas essas que ficaram famosas.

Milinda perguntou a Nagasena: «Quando uma pessoa renasce, é a mesma que morreu ou é diferente?»

Nagasena respondeu: «Nem é a mesma, nem é diferente… Diz-me, se um homem acendesse uma candeia, poderia esta fornecer luz durante toda a noite?»

«Sim.»

«E a chama que arde na primeira parte da noite é a mesma que arde na segunda… ou na última?»

«Não.»

»Isso quer dizer que há uma candeia na primeira parte da noite, outra na segunda e ainda outra na terceira?»

«Não. É por causa de uma só candeia que a luz brilha durante toda a noite.»

«O renascimento é semelhante: quando nasce um fenómeno, o outro termina ao mesmo tempo. Assim, o primeiro acto da consciência na nova existência não é o mesmo da existência prévia, nem é diferente.»

     O rei pediu outro exemplo para explicar a natureza precisa dessa dependência, e Nagasena comparou-a ao leite: «O coalho, manteiga ou queijo, podem ser feitos do leite, nunca são o leite, mas dependem inteiramente dele para a sua existência.»

     A seguir Milinda perguntou:

«Se não há um ser que passe de corpo para corpo, então porque não estamos todos livres das acções negativas que cometemos em vidas passadas?»

     Nagasena deu-lhe este exemplo:

«Um homem rouba as mangas de alguém, mas elas não são exactamente as mesmas que a outra pessoa originalmente possuíra e plantara. Nesse caso, por que motivo há de ser merecedor de castigo?» «Merece-o», explicou Nagasena, «apenas porque as mangas que ele roubou cresceram a partir daquelas que o seu proprietário plantou. É por isso que as nossas acções numa vida, sejam elas puras ou impuras, estão ligadas a outra vida, e por isso não nos podemos libertar das suas consequências.»

Sogyal Rinpoche

NAMASTÊ

18
Out13

A sensação dos Chakras

Viktor

     As sensações que pode sentir nos seus chakras são diversas, consoante o seu grau de actividade, p.ex.: a composição física, habilidade natural, habilidades de concentração e relaxamento também influenciam. As sensações podem variar de um calor agradável, uma pressão localizada, uma indisposição (no estômago), um pouco tonto momentaneamente, uma formigueiro, uma pulsação suave, uma vibração mais forte, uma combinação de alguns ou de todos os efeitos, ou até mesmo outros aqui não mencionados. Quanto maior for a vibração, mais activo está o chakra. Neste período de grande actividade dos chakras, se experimentar a colocar a sua mão sobre eles poderá sentir a sua pulsação nos mesmos.

     Alguns chakras, quando estão ativos, podem causar outras sensações “estranhas” localizadas:

Chakra base: Pode sentir um ardor muito suave ou um formigueiro, ou uma cãibra, como se tivesse andado de bicicleta durante muito tempo. Logo que o chakra esteja a funcionar correctamente, sentirá uma pulsação suave ou vibração entre as pernas, na zona do chakra.

Chakra Plexo Solar: Este chakra por vezes pode causar uma sensação de falta de ar, “obrigando-o” a respirar exageradamente. Com o tempo isto passa conforme ele se vá estabilizando.

Chakra cardíaco: O chakra cardíaco merece uma atenção especial devido à forte, por vezes assustadora, que ele pode causar. Quando muito activado pode-lhe dar a sensação de estar a bater com uma enorme velocidade. É uma sensação muito poderosa. Tente ignorar isso quando acontecer, pois o coração bate mas é o chakra a funcionar. Sei que é mais fácil falar do que fazer, mas através da prática e familiaridade você consegue. Esse batimento é mais aparente nos primeiros estágios do desenvolvimento. Penso que isto pode ser causado pelo défice energético dos centros inferiores.

Chakra da garganta: A vibração neste chakra pode causar uma sensação amena de sufoco, devido à sensível zona em que está localizado. É como ter um inchaço emocional na base da garganta.

Chakra da coroa: Quando está totalmente ativo dá a sensação de termos muitos dedos quentes e macios massajando gentilmente o topo de sua cabeça, acima do couro cabeludo, estendendo-se para baixo no centro da testa, incluindo o chakra do terceiro olho, sendo parte dele. Essa sensação é o motivo pelo qual os Budistas o chamam de "A Lotus de mil pétalas".

Nota: Pode sentir uma sensação mais forte nalguns chakras e menos forte ou nenhuma noutros. Concentre-se mais nos baixos (inferiores) onde tem a menor sensação. Isso vai ajudar a equilibrar o fluxo de energia no sistema de chakras.

NAMASTÊ

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