Reflexão: As ciladas da vida
Caríssimos,
Ao longo da nossa vida vamos encontrando variados obstáculos, uns surgem com o tempo, outros colocados por terceiros e ainda há aqueles que surgem colocados por nós mesmos. A vida é mesmo assim, e são esses “obstáculos” que nos fazem crescer e amadurecer, fazendo de nós aquilo que somos.
As armadilhas que surgem no caminho de cada um, podem ser das mais variadas formas e surgir dos mais variados locais, pois parece que o ser humano é uma “peça” de um jogo de poder. Esses jogos, para “infelicidade colectiva” da humanidade, verifico que a inteligência humana é usada maioritariamente com o intuito de ludibriar os mais incautos. Alerto-os que os piores embustes contra o ser humano, são aqueles que são executados sobre o plano mental, ao nível psicológico, tais como falsas crenças, dogmas, falsas verdades, entre muitas outras coisas. Pensem no seguinte: Quem age com amor em todos os seus actos pode entrar nestes jogos de poder? Certamente sabe que tal é impossível, pois quem age com amor partilha, esclarece e ajuda o seu semelhante, sem esperar benefícios económicos, pois observa o “outro” como um ser igual a si mesmo.
Ouve-se falar de evolução científica, evolução da espécie, evolução de gerações, evolução de consciência e de tantas outras coisas mas, na generalidade vemos que anda mais de metade da humanidade a tentar enganar a “restante” humanidade. Ao longo da nossa vida todos nós temos momentos nos quais nos encontramos mais em baixo, momentos em que estamos mais vulneráveis, psicologicamente abatidos, com falta de auto-estima e nesses momentos temos uma certa “mania” de procurar fora (ou nos outros) uma saída ou orientação que nos “sirva” para ultrapassarmos aquele momento difícil. É nessas alturas que o nosso Ser se encontra mais vulnerável àqueles, que por artimanha (gestos, palavras, textos, etc…) tentam vender gato por lebre, e devido ao nosso estado débil, acabamos por cair na “esparrela” ou “conto do vigário”. Para o seu bem-estar, se estiver num momento menos bom procure as respostas dentro de si mesmo e/ou peça auxílio apenas a alguém que o(a) saiba ouvir, compreenda e que sobretudo não seja alguém que aborde logo as questões monetárias sobretudo quando se tratam de valores algo avultados, pois quem ajuda por bem e com amor incondicional sente que o bem-estar do paciente vale mais do que um determinado valor monetário.
Termino deixando um alerta, dizendo que independentemente de como se sente (mais ou menos bem) paute-se sempre com a sua consciência não aceitando como 100% verdadeiro tudo aquilo que lhe dizem, analisando tudo em consciência e aceitando apenas aquilo que tem sentido para si mesmo.
Saudações Holísticas
NAMASTÊ