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«Reiki & Terapias Orientais»

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

«Reiki & Terapias Orientais»

07
Ago08

Chakras, Formação do Corpo Astral e Evolução

Viktor

Os chakras são responsáveis pela formação do corpo espiritual. É o que ensina André Luiz ao dizer que "vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder directriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células eléctricas, que podemos definir como sendo um campo electromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado." (Entre a Terra e o Céu, p. 126).

Esta também é a opinião emitida por Coquet: "... Os centros são as causas primárias na formação e na construção do templo do homem ou, em outros termos, do mecanismo da alma. É, pois, normal constatar as dificuldades que têm as glândulas endócrinas de se adaptarem aos ritmos que lhes impõe a consciência objectiva em curso da evolução e particularmente neste século rico de novidades.

“Mas isto faz parte do plano de evolução e cada um deve estar consciente disso. À medida que a natureza emocional se desenvolve e o intelecto torna-se mais activo, os centros correspondentes tornam-se igualmente mais activos e pode-se observar a emergência de determinadas perturbações. Tomemos o exemplo do centro laríngeo que, em se desenvolvendo, arrasta consigo uma crescente actividade do intelecto e determina assim uma grande complexidade do pensamento: nós veremos a aparição de perturbações de ordem psicológica. Cada centro determina, pois, um número bem preciso de perturbações inerentes à qualidade de sua energia respectiva" (op. cit., p.85).

Saudações Reikianas.

NAMASTÉ

28
Ago07

CHAKRA CORONÁRIO

Viktor

Em sânscrito é denominado de Sahasrara. Coquet esclarece que se lhe dá também o nome de Brahmarandhra, cuja verdadeira tradução significa “orifício divino e representa a haste do chakra coronário ou, para ser preciso, a fontanela etérica por onde escapa a alma no momento da transição.” (p. 131).


Está situado na parte superior da cabeça. A aura colocada sobre a cabeça dos santos corresponde ao Sahasrara. Ele é composto de duas partes: a parte central com 12 pétalas maiores, menos activa, e outra, ao redor desta, com 960 pétalas menores, vibrando com incrível rapidez. Ao contrário dos demais chakras que, ao desabrocharem, voltam-se para o alto, o coronário mantém sempre a sua posição invertida.


É o mais luminoso dos chakras. Leadbeater descreve-o como possuidor de indescritíveis efeitos cromáticos, parecendo conter todos os matizes do espectro, embora seja o violeta a cor predominante; a parte central é de um branco fulgurante com um núcleo cor de ouro. Coquet ensina que ele surge como um maravilhoso sol, branco brilhante de mil flores douradas. O Shat-chakra-Nirupana descreve-o como tendo a cor de um jovem sol, portanto o branco brilhante. Motoyama indica-o como um disco de cor de ouro ou de luz rosada.


Os livros hindus denominam-no o “lótus de mil pétalas”, de cor branca e com a corola voltada para baixo, cerca de quatro polegadas acima da parte mais alta da cabeça.


O chakra coronário não está relacionado com nenhum plexo e sim com a glândula pineal. A respeito, Leadbeater destaca a existência de uma diferença de acordo com os tipos de indivíduos. Em muitos deles “os vórtices do sexto e do sétimo chakras astrais convergem ambos ao corpo pituitário, que, em tal caso, é o único enlace direto entre o corpo físico denso e os corpos superiores de matéria relativamente subtil”. (...) “Mas outros indivíduos, embora ainda aliem o sexto chakra com o corpo pituitário, inclinam o sétimo até o seu vórtice coincidir com o atrofiado órgão chamado glândula pineal, que, em tal caso, se reaviva e estabelece ligação directa com o mental inferior sem passar pelo intermediário comum do astral.” (p.p. 94/95).


André Luiz assinala como função, sua a assimilação dos estímulos do Mundo Espiritual Superior, a orientação da forma, do movimento e da estabilidade do metabolismo orgânico e da vida consciencial dos espíritos encarnados ou desencarnados, supervisionando, além disso, os outros centros que lhe obedecem ao impulso, procedente do espírito, porque ali se encontra exatamente o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas (conf. Evolução em dois Mundos, p.p. 26127).


Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, ideias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais complementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.” (op. cit., p. 27).


Pela determinação da vontade, a mente se apropria dos elementos à sua volta e cria livremente, mas o centro coronário fixa, de modo automático, a responsabilidade correspondente a essas criações, conduzindo ao corpo causal as seqüências das ações e inacções, felizes ou infelizes” (conf. op. cit., p. 28 e Nosso Lar, FEB, p. 59).


Com relação ao mecanismo de ação do centro coronário sobre o corpo físico e a origem do pensamento, ensina André Luiz – “...o centro coronário, através de todo um conjunto de núcleos do diencéfalo, possui no tálamo, para onde confluem todas as vias aferentes à cortiça cerebral, com excepção da via do olfato, que é a única via sensitiva de ligações corticais que não passa por ele (contudo, essa via mantém conexões com alguns núcleos talâmicos através de fibras provenientes do corpo mamilar, situado no hipotálamo), vasto sistema de governação do espírito, portanto aí, nessa delicada rede de forças, através dos núcleos intercalados nas vias aferentes, através do sistema talâmico de projecção difusa e dos núcleos parcialmente abordados pela ciência da Terra (quais os da linha média, que não se degeneram após a extirpação do córtex, segundo experiências conhecidas), verte o pensamento ou fluído mental, por secreção subtil não do cérebro, mas da mente, fluido que influencia primeiro, por intermédio de impulsos repetidos, toda a região cortical e as zonas psicossomatossensitivas, vitalizando e dirigindo o cosmo biológico, para, em seguida, atendendo ao próprio continuísmo de seu fluxo incessante, espalhar-se em torno do corpo físico da individualidade consciente e responsável pelo tipo, qualidade e aplicação de fluído, organizando-lhe a psícoesfera ou halo psíquico, qual ocorre com a chama de uma vela que, em se valendo do combustível que a nutre, estabelece o campo em que se lhe prevalece a influencia.” (Evolução em dois Mundos, FEB, p. 99; vide também p. 125).


Se por um lado as energias do plano espiritual atingem, através do coronário, os outros centros, por outro as energias provenientes de outros centros o atingem. Assim é que ali desemboca a energia violeta proveniente do centro laríngeo e a energia amarela originária do centro cardíaco.


A activação deste centro surge com a integração com o Pai: é a realização da vontade de Deus, é o colocar-se integralmente, sem condições ou reticências, nas mãos do Divino, o que determina a sua activação. O discípulo já não vive, mas Deus é que vive nele, em Deus vive e em Deus se move, como afirma Paulo. Ali se encontra a abertura do Reino dos Céus.

 

Juan de La Cruz escreveu: “Porque logo que a alma desembaraça estas potências (sentidos, entendimento, memória e vontade) e as esvazia de tudo o que é inferior (terrestre) e da propriedade de tudo que é superior (apego ao celeste), ficando elas a sós sem nada disso, imediatamente Deus as emprega no invisível e divino, e é Deus o guia nesta solidão”. (Cântico - 18 versão - XXXIV, nº 5; 28 versão XXXV, nº 5).

 

“É necessário uma completa desnudez de espírito, uma completa “deoversão”, uma reorientação da alma para Deus. Quando a alma se aparta de tudo o que não é Deus, “logo fica esclarecida e transformada em Deus e Deus comunica-lhe o seu ser sobrenatural de tal maneira que parece o mesmo Deus e teia o que tem o mesmo Deus... Esta união faz-se quando Deus concede à alma a sobrenatural mercê de todas as coisas de Deus e da alma serem uma só coisa em transformação participante; e a alma mais parece Deus que alma, é até Deus por participação...” (Juan de La Cruz - Subida do Monte Carmelo, Livros II, cap. V, nº 7). Eis aí uma perfeita ideia do Samadhi, já que a experiência é indescritível. A alma penetra na 7ª morada (Teresa de Ávila).


Esclarece Leadbeater que à medida que o ser cresce espiritualmente, o centro coronário vai aumentando até tomar toda a parte superior da cabeça: “No princípio, é como todos os demais chakras, uma depressão do duplo eterico, pela qual penetra a divina energia procedente do exterior. Mas quando o homem reconhece o rei da divina luz e se mostra magnânimo com tudo o que o rodela, o chakra coronário reverte, por assim dizer, de dentro para fora, e já não é um canal receptor, mas uni radiante foco de energia, não uma depressão, mas uma proeminência direta sobre a cabeça como uma cúpula, como uma verdadeira coroa de glória.” (op. cit., p. 30).
24
Ago07

CHAKRA CARDÍACO

Viktor
Em sânscrito é denominado de Anahata (imbatível, inviolado), estando situado entre as omoplatas, ligeiramente à esquerda da espinha dorsal. Satyananda esclarece que ao contrário do coração físico, o espaço astral ocupado por este chakra é vasto e informe.
Possui doze pétalas, correspondendo aos doze raios de sua energia primária. No entanto, o Yoga Kundalini Upanishad aponta-lhe 16 pétalas. Segundo Leadbeater, Powell e Tara Michael, elas seriam de uma brilhante cor de ouro; para Coquet sua cor é próxima do amarelo ou ouro incandescente; para Aurobindo é o rosa dourado. Satyananda descreve-o como normalmente escuro, tornando-se de um vermelhão radiantemente brilhante quando ativado. O Schat-chakra-Nirupana atribui-lhe o vermelhão; o Siva Samhita, o vermelhão escuro, e o Garuda Purana, o dourado.
André Luiz indica-o como centro da emoção e do equilíbrio geral (Entre a Terra e o Céu, p. 128), dirigindo a circulação das forças de base (Evolução em dois Mundos, p. 27).
Ele é representado por um lótus de cor escura com doze pétalas de cor vermelha em torno. No interior do mandala se acham dois triângulos entrelaçados (estrela de Salomão), de cor cinza esfumaçado. O animal é umantílope negro e o bija a letra "Yam". Quando ativado, ele adquire um brilho radiante.
É o centro do amor e diz respeito ao princípio espiritual do ser.
Leadbeater indica um segundo lótus no coração, abaixo do maior (op. cit., p. 129). Aurobindo, no entanto, em More Lights on Yoga, traduzido como 32º volume da coleção A Consciência que vê, afirma: “Nunca ouvi falar de dois lótus no coração; mas ele é a sede de dois poderes - na frente, o vital mais alto ou ser emocional, atrás, e escondido, o ser psíquico ou alma.” (p. 207).
Como função do centro cardíaco, aponta Aurobindo, por isso, o comando do ser emocional superior, da parte mais elevada do vital, com o psíquico profundamente atrás (vide p.p. 203 a 205).
O centro do coração”, ensina Coquet, “terá todas as chances de desenvolver-se harmoniosamente e sem perigo se o neófito, ou o homem em geral, viver tendo em consideração, sobretudo, os interesses do grupo, cultivando o sentido amplo da fraternidade e da tolerância, amando coletivamente e buscando servir o plano divino sem preocupação de agradar, de ser apreciado ou recompensado.” Seria perigoso procurar os poderes criadores do centro laríngeo antes que o despertar do centro cardíaco não tenha começado, adverte ele.
Esta é a atitude natural que procura cultivar o Karma-yoguin, também recomendado pelos instrutores espirituais que supervisionam a elaboração da Doutrina Espírita; encontra-se retratada em todo decorrer da vida do Cristo, que sempre fez referência não só à atuação criadora do Pai, como também ao magistério divino, na revelação da Boa-Nova.
Entre as habilidades que resultam do seu despertamento, Satyananda indica:
Ø       aquisição do controle do ar;
Ø       o despertar de um amor cósmico e não individualista;
Ø       desenvolvimento da eloqüência e do gênio poético;
Ø       aquisição do poder de ter seus desejos satisfeitos;
Ø       tornar o sentido do tato tão sutil que pode sentir a matéria astral, através do sentido astral, sensação que pode ser transmitida a outros (o sentido desse chakra é a pele e o órgão ativo, o coração).
Motoyama acrescenta que seu despertar provoca o desenvolvimento do poder de cura psíquica. “Prana pode ser transmitido através das palmas das mãos e dirigido à área doente do corpo de outra pessoa. A técnica bem conhecida da “imposição das mãos” está provavelmente relacionada com o estabelecimento de uma conexão íntima entre o anahata e as mãos. Poderes psicocinéticos também se desenvolvem quando o anahata é despertado.” (op. cit., p. 231).
22
Ago07

CHAKRA SOLAR - Umbilical ou Gástrico

Viktor
O seu nome em sânscrito é Manipura, isto é, "cheio de jóias". No Tibet é denominado Manipadma, "o adornado com jóias" (Satyananda). Coquet, no entanto, indica as raízes "mani" significando gema flamejante, e "pura", cidade.
Está situado à altura do plexo solar na junção das vértebras dorsais e lombares, alguns centímetros atrás da coluna vertebral. Não se deve confundi-lo com o plexo solar que é somente um reflexo seu. Segundo Leadbeater, “sua cor predominante é uma curiosa combinação de vários matizes do vermelho, ainda que também contenha muito do verde. As divisões são alternativas e, principalmente, vermelhas e verdes” (conf. Powell). Coquet indica-lhe uma cor rosa com uma mistura de verde. Tara Michael descreve-o apenas flamejante. Aurobindo - violeta; Satyananda - azul escuro. O Schat-chakra-Nirupana indica a cor azul; o Siva Samhita a dourada; e o Garuda Purana - o vermelho.
Apesar de lhe serem apontadas de um modo geral dez pétalas, o Dhyanabindu Upanishad e o Sandilya Upanishad referem-se a doze. A exteriorização física encontra-se no pâncreas.
O Manipura é representado como um lótus de dez pétalas de cor cinza plúmbeo com letras em sânscrito em cada uma delas. Dentro do mandala se encontra um triângulo vermelho invertido, com o bija mantra ao centro "Ram".
A energia solar”, ensina Coquet, é uma força de natureza emocional fortemente influenciada pelos desejos e pelos nervos sensitivos do tato. O centro solar é o cérebro pelo qual reage o reino animal; semelhantemente à consciência de uma grande parte das pessoas pouco evoluídas e dos aspirantes sobre a senda, está fundamentalmente polarizada no centro solar.” (op. cit., p. 84).
Este centro se “responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização.” (André Luiz, op. cit., p. 120.; Evolução em Dois Mundos, p. 27).
O centro solar está relacionado, em particular, com o centro cardíaco, o timo e o centro frontal, ligação que depende, em seu funcionamento, do seu desempenho satisfatório.
O despertamento do centro solar revela uma natureza benevolente e cheia de compaixão. Entre os poderes decorrentes estão o domínio sobre o fogo, a habilidade de ver o corpo por dentro, o livrar-se de doenças e a aptidão para enviar o prana ao centro cardíaco; além disto, a concentração sobre o Manipura desenvolve a digestão (Satyananda).
Leadbeater, por sua vez, assinala que seu despertar condiciona o indivíduo a perceber as influências astrais, distinguindo vagamente sua qualidade, possibilitando a percepção de que existem locais que são agradáveis e outros não, embora sem identificar a causa.
Uma grande parte da energia da natureza emocional e astral se derrama pelo centro solar, devendo cada indivíduo esforçar-se por transmutar esta energia em aspiração, porque por ele é que operam o médium e o vidente (Coquet).
A grande tarefa encontra-se em transferir as energias do centro solar para o cardíaco. Localizado entre os chakras inferiores e os superiores, o solar é um centro de síntese onde se reúnem as energias dos centros inferiores que devem ser elevadas; é o ponto de fusão entre as energias da personalidade e as da alma. O indivíduo pode optar pelo desenvolvimento espiritual, buscando elevar a consciência a níveis superiores, ou pode preferir mantê-la unida aos centros inferiores, o que o tornará egoísta, egocêntrico, hipersensível, angustiado, etc. As doenças de fundo emocional, geralmente causadas pelas frustrações e inibições, encontram nele sua causa. Também os males do estômago, do intestino, as perturbações hepáticas, etc., decorrem de perturbações no centro solar.
O desenvolvimento do centro solar, como de todos os demais centros, acarreta determinadas perturbações relacionadas com a qualidade da energia respectiva. Por isso Coquet adverte que se faça um esforço consciente com relação ao centro solar e à vida emocional, pois “a usura e a degradação que surgem predisporão o indivíduo a uma frágil santidade, na verdade inexistente, e isto por causa das energias interiores mal dirigidas e, sobretudo, mal empregadas”. (op. cit., p. 85). Torna-se indispensável operar a transferência de energia para o centro cardíaco.

Coquet recomenda que as pessoas cuja consciência ainda está fortemente localizada no centro solar, que se exprime mais pela emoção que pela razão, devem abster-se de exercícios respiratórios e até de exercícios cuja finalidade seja desenvolver faculdades psíquicas: no primeiro caso, porque os exercícios respiratórios só fariam intensificar desejos e emoções; no segundo caso, porque o desenvolvimento obtido se prenderá às forças instintivas de sua natureza menos elevada.

20
Ago07

CHAKRA SAGRADO - sacro ou genital

Viktor

É denominado no Yoga de Swadhisthana: significa "one is own above". Isto parece indicar que a morada primitiva de Kundalini situava-se neste chakra, tendo mais tarde descido para o Muladhara. Situado na região lombar, ao nível da parte baixa dos órgãos genitais, é formado de seis pétalas.


Leadbeater e o Garuda Purana indicam, como cor o brilho, do sol; Coquet, Tara Michael, Schat-chakra-Nirupana e o Siva Samhita, apontam o vermelhão, e Aurobindo, o vermelho violáceo-escuro.


Na representação yogue deste chakra vê-se uma mandala, em cujo interior se encontra um nenúfar com oito pétalas brancas como a neve, acompanhado de uma lua crescente (Yantra), com o bija mantra "Vam" ao centro; no interior da lua existe mais oito pétalas. O animal místico semelhante a um crocodilo é makara.

Do mesmo modo que o centro básico (Muladhara), o sagrado recebe duas correntes particulares: uma proveniente da própria Kundalini e a outra da vitalidade solar. A energia que aí se concentra é de natureza muito material.


Segundo Coquet, “sua função é a conversação da vitalidade que anima e sustenta o corpo físico, com os diferentes órgãos de assimilação. Este centro afeta, sobretudo, os órgãos genitais ou gônadas, que são a exteriorização física” (op. cit., p. 67). No futuro, ele “deverá ser perfeitamente controlado e a maior parte de suas atividades serão submetidas à vontade e à razão”, sendo a energia que alimenta os órgãos sexuais transferida para a garganta, possibilitando um nível mais alto de criação no campo do pensamento e das idéias, como já começa a ocorrer entre os grandes pensadores da humanidade.

 

É este o ponto de vista de Aurobindo: “A energia sexual, utilizada pela natureza para a reprodução, é, na sua natureza real, uma energia fundamental da vida. Ela pode ser utilizada, não por uma elevação, mas por uma certa intensificação da vida vital emotiva. Ela pode ser dominada e desviada dos fins sexuais e utilizada para a criação, e a produtividade estética, artística ou outra, ou conservada para elevar as energias intelectuais. Inteiramente dominada, ela pode também ser transformada em uma forma de energia espiritual. Era um fato bem conhecido na Índia antiga e chamava-se a conversão de Retas em Ojas pelo Brahmacharya. Mal utilizada, a energia sexual conduz à desordem e à desintegração da energia da vida e dos seus poderes.” (cit. por Coquet, op. cit., p.p. 76/77).


O descontrole do centro genésico resulta numa exacerbação do prazer sexual, no apego a outro ser ou a objetos, no ciúme e no instinto de posse, na autoproteção. Isto repercute, inclusive, na vida após a morte. André Luiz destaca o fato de que o descontrole do centro genésico impede o espírito de uma visão mais ampla da realidade, mesmo em prejuízo da própria pessoa que só enxerga o parceiro sexual, “em vista do apego enlouquecedor aos vínculos do sexo”. (Entre a Terra e o Céu, p.27), perturbações estas que acabam por eclipsar as qualidades morais já conquistadas.


Satyananda desenvolve interessantes considerações a respeito do Swadhisthana, como centro do inconsciente. Segundo ele, o centro frontal mantém uma conexão com o centro genital, e deste modo mantém sob controle a mente consciente, incluindo o inconsciente coletivo, que é muito mais poderoso que a própria consciência individual. Por isto é que, apesar da maior parte das pessoas não se aperceber do fato, é o inconsciente coletivo quem controla, em grande escala, o comportamento. O centro genital funciona, assim, como um computador onde são armazenadas as experiências diárias, sejam conscientes ou inconscientes, tenha importância individual ou não. Destarte estariam ali os dados referentes às experiências e o karma que contribuíram para o processo de evolução humana. Há uma parte do karma que existe em potência e outra parte em que ele se encontra atualizado, mastanto uma como a outra só raramente são conhecidas da mente consciente do indivíduo. Agora bem, se a energia vital (Kundalini) é despertada, ela ascende através dos chakras, desencadeando todo o processo de evolução psíquica, de modo que tanto o karma ativo como o inativo expandem-se e afluem à consciência. No entanto, se o indivíduo é incapaz de encarar a tarefa de analisar ou controlar o karma, registrado no centro genital, a energia se retrai e desce para o muladhara. O centro genital e o karma ali armazenado seriam, para Satyananda, um obstáculo bastante considerável à evolução espiritual do homem. Daí recomendar o mestre hindu que se procure primeiro despertar o chakra frontal a fim de arredar este obstáculo; é que a superconsciência que reside no centro frontal é totalmente ciente dos trabalhos da mente inconsciente no centro genital, podendo assim controlar o karma desatrelado.

19
Ago07

CHAKRA ESPLÊNICO (do baço)

Viktor

Ele não é incluso nas escrituras hindu, entre os sete grandes chakras. Leadbeater, Powell e Coquet incluem-no, no entanto, ao lado dos demais em seus estudos. Por sua vez, André Luiz o inclui na relação que dá dos mais importantes chakras do perispírito.


Encontra-se localizado um pouco acima do centro sacro, à altura do baço e tem a função de especializar, subdividir e difundir a vitalidade oriunda do sol (Leadbeater). Em volta do pericarpo estão seis pétalas com as cores vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul e violácea. Segundo Coquet, o silêncio que, em geral, fazem os textos é devido ao fato dele não ter uma função no processo iniciático, permanecendo apenas ligado ao processo vital, canalizando a vitalidade na direção dos demais centros.


Este centro”, diz Coquet, “é o agente mais importante da força inerente à matéria. É o mais importante centro ativo distribuidor de energia. Nele estão colocados em contato a via negativa da matéria (a energia do espírito) e a energia positiva do duplo etérico (Nous ou Prana). Deste modo, se produz "a centelha" entre o plano divino e o plano físico, e isto por intermédio do corpo etérico. A vida dinâmica inerente ao oxigênio vitaliza o corpo, penetrando, a princípio, pela cabeça e pelo coração; entretanto, uma corrente mais reduzida e ligeiramente diferente entra no corpo físico pelo baço e se eleva em direção do coração para unir-se a outra corrente.” (op. cit., p.p. 79 e 80).

 

No ser humano”, continua adiante, “a energia vital do sol é assimilada pelo centro etérico do baço que é, assim o chamo, a contrapartida do baço físico. Mas o centro receptor principal se acha entre as omoplatas; está situado, precisamente, entre o centro laríngeo e o centro cardíaco, mas fica, entretanto, mais próximo do coração que da garganta. Um terceiro centro está situado ligeiramente acima do plexo solar, mas permanece adormecido e inativo, ao menos parcialmente, e isto por causa das condições de vida (poluição) nas grandes cidades.” (op. cit., p. 80).


Segundo André Luiz, este centro regula “a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos” (Entre a Terra e o Céu, p. 128), “determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo” (Evolução em Dois Mundos, p. 27).

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