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«Reiki & Terapias Orientais»

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

«Reiki & Terapias Orientais»

24
Abr09

Preexistência da Alma

Viktor

Sem a preexistência da alma, a doutrina do pecado original não seria somente inconciliável com a justiça de Deus, que tornaria todos os homens responsáveis pela falta de um só, seria também um contra-senso, e tanto menos justificável quanto, segundo essa doutrina, a alma não existia na época a que se pretende fazer que a sua responsabilidade remonte.

Com a preexistência, o homem traz, ao renascer, o gérmen das suas imperfeições, dos defeitos de que se não corrigiu e que se traduzem pelos instintos naturais e pelos pendores para tal ou tal vício. É esse o seu verdadeiro pecado original, cujas consequências naturalmente sofre, mas com a diferença capital de que sofre a pena das suas próprias faltas, e não das de outrem; e com a outra diferença, ao mesmo tempo consoladora, animadora e soberanamente equitativa, de que cada existência lhe oferece os meios de se redimir pela reparação e de progredir, quer despojando-se de alguma imperfeição, quer adquirindo novos conhecimentos e, assim, até que, suficientemente purificado, não necessite mais da vida corporal e possa viver exclusivamente a vida espiritual, eterna e bem-aventurada.

Pela mesma razão, aquele que progrediu moralmente traz, ao renascer, qualidades naturais, como o que progrediu intelectualmente traz ideias inatas; identificado com o bem, pratica-o sem esforço, sem cálculo e, por assim dizer, sem pensar. Aquele que é obrigado a combater as suas más tendências vive ainda em luta; o primeiro já venceu, o segundo procura vencer. Existe, pois, a virtude original, como existe o saber original, e o pecado ou, antes, o vício original.

Do Livro: “A Génese” – Capítulo I – Item 38

Saudações Reikianas.

NAMASTÉ

20
Set08

TRATAMENTO DE TRAUMAS TRANSTEMPORAIS

Viktor

 Muitas pessoas, num determinado ponto ao longo do seu caminho espiritual, principiam a ter experiências transtemporais, mencionadas como experiências de uma vida passada. Alguém pode estar meditando e, durante a meditação, “lembrar-se” de ter sido outra pessoa em outra era. Ao realizar um trabalho de terapia profunda, em que reexperimenta traumas desta existência, outra pessoa pode, de repente, reviver um trauma experimentado em “outra existência”.

A experiência transtemporal provavelmente não pode ser definida de modo completo em virtude do nosso senso limitado de tempo e de espaço. Pessoalmente, entendo que a expressão vida passada é um modo assaz limitado de definir uma experiência dessa natureza. Como sabem, tanto os físicos como os místicos concordam em que o tempo não é linear nem o espaço é apenas tridimensional. Muitos autores já se referiram a realidades multidimensionais e multitemporais existentes umas dentro das outras. Einstein fala num contínuo espaço-tempo, em que todas as coisas do passado e do futuro existem agora, de certo modo entrelaçadas numa realidade multidimensional. Itzhak Bentov declara que o tempo linear não passa de uma fabricação da terceira realidade dimensional.

NAMASTÊ

18
Set08

PREEXISTÊNCIA DA ALMA

Viktor

Sem a preexistência da alma, a doutrina do pecado original não seria somente inconciliável com a justiça de Deus, que tornaria todos os homens responsáveis pela falta de um só, seria também um contra-senso, e tanto menos justificável quanto, segundo essa doutrina, a alma não existia na época a que se pretende fazer que a sua responsabilidade remonte.

Com a preexistência, o homem traz, ao renascer, o gérmen das suas imperfeições, dos defeitos de que se não corrigiu e que se traduzem pelos instintos naturais e pelos pendores para tal ou tal vício. É esse o seu verdadeiro pecado original, cujas consequências naturalmente sofre, mas com a diferença capital de que sofre a pena das suas próprias faltas, e não das de outrem; e com a outra diferença, ao mesmo tempo consoladora, animadora e soberanamente equitativa, de que cada existência lhe oferece os meios de se redimir pela reparação e de progredir, quer despojando-se de alguma imperfeição, quer adquirindo novos conhecimentos e, assim, até que, suficientemente purificado, não necessite mais da vida corporal e possa viver exclusivamente a vida espiritual, eterna e bem-aventurada.

Pela mesma razão, aquele que progrediu moralmente traz, ao renascer, qualidades naturais, como o que progrediu intelectualmente traz ideias inatas; identificado com o bem, pratica-o sem esforço, sem cálculo e, por assim dizer, sem pensar. Aquele que é obrigado a combater as suas más tendências vive ainda em luta; o primeiro já venceu, o segundo procura vencer. Existe, pois, a virtude original, como existe o saber original, e o pecado ou, antes, o vício original.

Do Livro: “A Génese” – Capítulo I – Item 38

NAMASTÉ

16
Ago07

ALEGORIA DA QUEDA DO HOMEM NA BÍBLIA

Viktor
O dogma da queda do homem é sustentado no campo religioso como um dos mistérios de Deus, impenetrável à inteligência humana. Seu fundamento bíblico é o Cap. III do Génesis. Todos conhecem a lenda poética da árvore proibida, no meio do jardim do Éden, com a serpente demoníaca (a piton grega) enganando Eva, que leva Adão ao pecado original da desobediência. Mas em virtude do dogmatismo fideísta das religiões, poucas pessoas admitem a natureza alegórica desse conto ingénuo. O símbolo está evidente, à flor da pele. Mas os que consideram a Bíblia como a palavra de Deus não podem admiti-lo. Entendem a alegoria como realidade divina, tomando-a simplesmente ao pé da letra. Kardec explica em A Génese, Cap. XII, toda a simbologia dessa passagem bíblica: Adão é a personificação da Humanidade e sua falta representa a fragilidade humana; a árvore da vida é o símbolo da vida espiritual, que desenvolve a consciência humana e o livre-arbítrio da criatura; o fruto proibidoestá no meio do jardim de delícias, porque é a tentação dos prazeres materiais; a desobediência de Adão e Eva é a violação das leis de Deus pela concupiscência do homem; a serpente é a imagem da perfídia, da maldade que incita os outros ao erro.
Pergunta Kardec: "Por que impor à fé ingénua da credulidade infantil, como verdades, alegorias tão evidentes, falseando o seu julgamento e fazendo-as mais tarde encarar a Bíblia como um conjunto de fábulas absurdas?" Além disso, Kardec estuda o verdadeiro sentido dos termos bíblicos em sua origem hebraica e estabelece comparações entre o texto sagrado e conhecidas alegorias mitológicas. A forma das alegorias bíblicas é bela e o seu sentido é profundo. Mas essa beleza e essa profundidade são transformadas em absurdo e ridículo pela interpretação literal.
J. Herculano Pires
11
Ago07

COMO DEUS TIROU O HOMEM DO BARRO OU PÓ DA TERRA

Viktor
Todos conhecemos a alegoria bíblica da formação do homem, mas nem todos sabemos que, para muita gente, essa alegoria representa uma verdade incontestável, uma realidade. Diz a tradução de Almeida, no Cap. II do Génesis, vers. 7: "E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida: e o homem foi feito, alma vivente". A mesma tradução, na edição revista e actualizada da Sociedade Bíblica do Brasil, corrige "narizes" para "narinas" e faz outras pequenas alterações. Na tradução de Figueiredo "o pó da terra" é substituído pelo "barro da terra". De qualquer maneira, o fato essencial é o mesmo em todas as versões bíblicas, ou seja: Deus formou o homem da terra e assoprou-lhe a vida nas narinas.
O Espiritismo não pode admitir que essa alegoria, aliás muito bela e expressiva, seja tomada ao pé da letra. Kardec admite, no Livro dos Espíritos, que Adão tenha realmente existido, como possível sobrevivente de um cataclismo na região citada pela Bíblia. Mas adverte que é mais razoável considerá-lo como um mito ou uma alegoria, "personificando as primeiras idades do mundo". A espécie humana não começou por um só homem. Surgiu na Terra pelo encadeamento natural da evolução dos seres. Em A Génese, Kardec estuda a posição do homem na escala animal e declara: "Por mais que isso possa ferir o seu orgulho, o homem deve resignar-se a ver no seu corpo material o último elo da animalidade na Terra". Há contradição, neste ponto, entre a Bíblia e o Espiritismo?
Kardec responde acertadamente que não. Porque o Espiritismo apenas explica a alegoria bíblica, dá-lhe a necessária interpretação, esclarece-nos quanto ao espírito da letra, em vez de escravizar-nos à "letra que mata". Os que, pelo contrário, se apegam à letra acabam fazendo da Bíblia um livro absurdo, contraditório e inaceitável para as pessoas de discernimento. Os Espíritos esclarecem bem esta questão, como vemos na pergunta 47 de O
Livro dos Espíritos.
Kardec pergunta: "A espécie humana estava entre os elementos orgânicos do globo terrestre?" E a resposta é a seguinte: "Sim, e veio a seu tempo; foi isso que deu motivo a dizer-se que o homem foi feito do limo da terra". Como se vê, por esta clara resposta, a obra de Deus não se assemelha aos grosseiros trabalhos humanos. Deus cria através de processos cósmicos ainda inacessíveis ao nosso entendimento. Os livros bíblicos não poderiam tratar da criação do homem senão de forma alegórica.
J. Herculano Pires
10
Ago07

A GÉNESE EXPLICADA A LUZ DOS PRINCÍPIOS ESPÍRITAS

Viktor
O Espiritismo rejeita a concepção bíblica da génese ou procura explicá-la? Como temos dito, repetindo afirmações de Kardec e Denis, o Espiritismo é a grande síntese do conhecimento. Originada pelo desenvolvimento histórico do Cristianismo, essa síntese obedece à orientação do Cristo: não vem destruir ou negar, mas confirmar e explicar. No caso da criação do mundo e do homem, segundo a Bíblia, ele confirma a realidade na alegoria e dá a explicação desta. Impossível tomar-se hoje a Bíblia ao pé da letra. É necessário penetrar o sentido dos seus símbolos, dos seus mitos, das suas alegorias.
No capítulo quatro de A Génese, Kardec estuda o problema à luz das conquistas científicas do seu tempo. Mostra que o poema bíblico da Criação é uma explicação figurada, à semelhança da génese de todas as religiões antigas, e conclui: "De todas as antigas géneses, a que mais se aproxima dos dados científicos modernos, apesar dos seus erros, hoje evidentemente demonstrados, é incontestavelmente a de Moisés". Alguns dos seus erros, acrescenta, são mais aparentes do que reais, decorrendo de falsas interpretações de palavras nas traduções, de modificações semânticas ao longo dos milénios e de se tomar ao pé da letra as suas expressões e formas alegóricas. O Livro dos Espíritos, no capítulo primeiro de sua terceira parte, traz um estudo intitulado "Considerações e concordâncias bíblicas referentes à Criação", que esclarece bem este assunto. No capítulo décimo segundo de A Génese, reproduzindo o texto bíblico, Kardec o estuda em relação aos dados científicos, oferecendo um quadro comparativo da alegoria dos seis dias da criação com os espíritos da formação geológica determinados pela Ciência. Acentua, porém, que a concordância não é rigorosa e não pode ser tomada como tal, mas basta para provar a intuição da realidade na alegoria bíblica.
Kardec conclui o capítulo afirmando: "Não rejeitemos, pois, a génese bíblica, mas estudemo-la, como estudamos a história da origem dos povos". Hoje, os próprios teólogos católicos e protestantes estão endossando as explicações espíritas. Há uma revolução teológica em marcha, que vem apenas confirmar a legitimidade da interpretação espírita das Escrituras. Só os crentes fanáticos da Bíblia, os literalistas amarrados ao texto, ainda investem contra o Espiritismo de Bíblia em punho.
J. Herculano Pires

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