Reflexão: O papel do Mestre
Caros leitores,
Ao longo dos tempos vou escrevendo alguns textos e reflexões sobre os mais variados assuntos, de forma a partilhar com vocês conhecimentos, aprendizagens e vivências. Nesta reflexão irei abordar o papel do “mestre” de Reiki ou de outras terapias, no contexto actual da sociedade ocidental.
Qualquer pessoa que tenha o nível 2 de Reiki e sinta interiormente o “impulso” para dar continuidade à sua aprendizagem, depois do nível 2, além do nível 3 de Reiki, pode também optar por fazer o curso de iniciação ao Karuna, aprendendo as práticas da energia da compaixão, que muitos definem como “o mais belo ramo da árvore do Reiki”. O Karuna é uma fantástica energia que, em primeiro lugar vai fazer uma profunda limpeza interior no iniciado, alcançando grandes benefícios pessoais, que se reflectem no seu Ser e no que o rodeia, mas vou deixar esta explicação para outro texto dedicado a esse assunto.
Assumir o papel de “mestre” é de grande responsabilidade, porque assume-se como alguém que vai dar continuidade a todo um legado, além de assumir perante o universo uma enorme responsabilidade. Um mestre é uma pessoa que além da sua vida pessoal, deve estar disponível para tirar dúvidas aos formandos (quer tenham feito formação com ele ou com outro), dar o seu contributo na divulgação das terapias holísticas, dar formação a quem lhe solicitar sem julgar quem lhe pede e um dos mais importantes gestos, partilhar com o universo os conhecimentos que vai adquirindo porque o conhecimento é para ser partilhado com os semelhantes. Este papel deve ser assumido por quem sente interiormente e verdadeiramente esse chamamento, sempre com muito amor incondicional, compaixão e imparcialidade, respeitando sempre os seus semelhantes, mesmo que tenham opiniões completamente dispares das suas. Neste tipo de casos o mestre não vê o debate de ideias como uma discussão, mas sim como mais uma oportunidade de aprendizagem e enriquecimento de conhecimentos, pois além das Leis universais (iguais para todos) cada Ser tem a sua verdade. O mestre deve saber escutar todos os seres, mantendo sempre a humildade reconhecendo que não está acima de ninguém, sendo apenas e só que é, um ser simples que escolheu a missão de auxiliar o próximo.
NAMASTÊ