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Falar de desenvolvimento das faculdades psíquicas ou da mediunidade é muito comum nos dias de hoje. Mas poucas pessoas se entregam a essas práticas com consciência do que fazem. Nas experiências colhidas no centro espírita onde trabalhamos, são frequentes os casos de desequilíbrios e obsessões provocadas pelo exercício indevido da mediunidade. Geralmente, são situações em que as pessoas se colocaram sob a orientação de dirigentes sem estudo, pais-de-santo, videntes ou parapsicólogos. Como não tiveram um preparo mais aprofundado sobre a questão mediúnica, acabaram por se envolver com Espíritos trafulhas, habitantes do mundo invisível, que passaram a perturbá-las com suas influências perniciosas.
Actualmente na sociedade, existe uma febre intensa pela busca do transcendente. Sufocadas pelo materialismo, as pessoas saem em busca de algo que dê sentido às suas vidas e o Espiritualismo foi a via escolhida. Procuram ajuda nos centros espíritas, terreiros, nas igrejas pentecostais, nos movimentos carismáticos, nos anjos, nos extra-terrenos, nas pirâmides, cristais etc. Porém, poucos estão dispostos a aprender com a verdadeira ciência do Espírito: o Espiritismo, codificado por Allan Kardec.
Normalmente se diz que a mediunidade é um outro sentido do ser humano e que no homem do Terceiro Milénio ela será tão natural quanto os sentidos físicos actuais.
Por conta disso, as pessoas acreditam que se dedicando ao desenvolvimento das faculdades mediúnicas, estão no caminho da evolução, do serviço no Bem, quando na verdade poderão estar promovendo para elas mesmas graves problemas psicológicos e emocionais.
Examinando certos aspectos de O Livro dos Espíritos, tem-se uma visão um pouco diferente da definição habitual que se dá à mediunidade, esta sensibilidade comum a todos os seres animados.
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