Abalos Morais e Roteiro Seguro
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inguém se deve deixar abater. Há momentos na vida em que os abalos morais - alguns de grande intensidade - sacodem, impiedosamente, a alma humana. A esta, porém, não faltam forças para reagir e dominar a situação, principalmente quando se apoia no conhecimento da vida real e da verdade. São esses conhecimentos as suas armas e os seus escudos mais fortes porque, quando bem manejados, levam sempre ao triunfo.
Quantas e quantas vezes a simples partida de um ente querido para o além - coisa tão natural na vida - conduz ao inconformismo, à aflição e ao desespero!
Com isto o espírito desencarnado, não esclarecido, aflige-se, sofre, procura intuir para acalmar e, como não o consegue, acaba por se tornar obsessor, perturbando e levando à obsessão o intuído.
O melhor procedimento dos que ficam para com os que partem é elevar o pensamento à Forças Superiores com firmeza e convicção, envolvendo-os na ternura e no calor da irradiação amiga para auxiliá-los a romper a camada atmosférica terrestre e a seguirem para os mundos a que pertencem.
Empenha-se o Racionalismo Cristão em oferecer aos seres humanos um roteiro seguro para uma vida sadia e evolutiva.
Grande parte da humanidade é vítima da obsessão, exactamente por desconhecer os recursos, os elementos, os meios que tem ao seu alcance para evitá-la ou livrar-se dela.
Alguns sintomas do estado inicial da obsessão podem ser observados nos seguintes casos:
1º. Tendência para dar risadas sem motivo ou a pretexto de coisas fúteis;
2º. Vontade de chorar, sem razão plausível;
3º. Comer exageradamente;
4º. Estar sempre com sono;
5º. Sentir prazer na ociosidade;
6º. Exteriorização de manias;
7º. Ideias fixas;
8º. Fazer gracinhas tolas;
9º. Amofinar, persistentemente, o próximo;
10º. Repetir, mecanicamente, o mesmo dito;
11º. Deixar-se dominar por paixões;
12º. Prevenções descabidas;
13º. Casmurrices;
14º. Práticas viciosas;
15º. Actos de ostentação;
16º. Explosões temperamentais;
17º. Mistificação;
18º. Dizer mentiras;
19º. Expressar-se licenciosamente;
20º. Revelar covardia;
21º. Usar palavrões;
22º. Demonstrar fanatismo;
23º. Gesticular e falar sozinho;
24º. Ser sistematicamente importuno;
25º. Ouvir e ver coisas fantásticas;
26º. Gastar acima do que deve e pode;
27º. Manias de doença;
28º. Descuidar-se das obrigações no lar e no trabalho;
29º. Abandonar os deveres caseiros, ausentando-se do seio da família;
30º. Viver num mundo distante, sonhadoramente; e,
31º. Provocar ou alimentar discussões.
Qualquer destas atitudes, ainda mesmo quando não constitua um estado de anormalidade mental adiantada, predispõe à obsessão.
Não é demais insistir neste ponto: a linguagem dos espíritos desencarnados é o pensamento. Pelo pensamento identificam eles os sentimentos das criaturas, as suas intenções e tendências, e disso se prevalecem os obsessores para estimular, pela intuição, os vícios e as fraquezas humanas.
Por higiene mental, não se deve pensar em intrigantes, caluniadores, desafectos e, em geral, nas pessoas de maus sentimentos.
Pensar em tais seres é ligar-se à sua má assistência espiritual, receber influências malignas e correr o risco de avassalamento.
Saudações Reikianas
NAMASTÉ