Inexistência da Morte
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concepção da morte resulta de um conceito da vida completamente errado. Na verdade ela jamais existiu. O espírito — será necessário repeti-lo? — é um ser imperecível. Por isso nunca morre.
Devem, portanto, as pessoas (espíritos) esforçar-se por se recomporem, o mais depressa possível, do choque causado pela desencarnação de parentes e amigos, para não se enfraquecerem espiritualmente.
Diz a sabedoria popular, com justa razão, "o que não tem remédio remediado está". É perfeitamente inútil alguém continuar a lamentar uma situação passada. A preocupação deve estar voltada para o presente, do qual depende o futuro.
Pensar — já dito muitas vezes — é atrair. Todos os que se prendem pelo pensamento a seres desencarnados estacionados no astral inferior, não só os estão a atraír e a perturbar mais, como retardam a sua marcha para o mundo a que pertencem, estimulando-os a permanecer em contacto com as coisas terrenas, inclusive os problemas da vida familiar, e concorrendo para torná-los obsessores.
Convém insistir: os espíritos que levaram, quando encarnados, uma vida irregular, materializada e abundante de falhas, permanecem no astral inferior, não raras vezes por decénios, agindo perversamente contra os encarnados. A sua preocupação é a intuição para o mal. Servem-se, para isso, de criaturas de vontade fraca que usam como instrumentos passivos para a consumação dos seus crimes. Daí os homicídios, os suicídios e tantas outras calamidades sociais.
Esses espíritos actuam isoladamente ou em falanges obsessoras bem orientadas para melhor alcançar os seus objectivos. As suas organizações possuem vigias atentos escalados em vários pontos, prontos para dar o sinal no instante preciso e promoverem a convocação de outros obsessores para a acção em conjunto.
Como a união faz a força, obtêm geralmente resultados satisfatórios sobre os encarnados desprevenidos e alheios às suas tramas, ora obsedando-os, ora levando-os a cometer tresloucadas acções, com os sentidos inteiramente perturbados.
Sem este esclarecimento não há quem possa fugir à influência obsessora, nem impedir que forças externas interfiram nos seus actos e no seu Eu espiritual.
Só os esclarecidos é que têm consciência do valor dessas poderosas forças que se chamam — vontade e pensamento —, são capazes de manter à distância os obsessores.
Saudações Reikianas
NAMASTÉ