Reflexão: Pobreza...
Caríssimos,
Regra geral quando se fala de pobreza, a nossa mente pensa logo nos sem-abrigo, pedintes, escravos e outro tipo de pessoas que vivem em condições bastante precárias, aquilo que se diz “abaixo do limiar da pobreza”. Sobre este tema muitas coisas poderia escrever, mas apenas pretendo abordar um ou dois aspectos do mesmo, aqueles que eu penso ser necessário esclarecer e que são muito pouco falados. Na maioria dos casos a pobreza de que se fala está ligada à falta de dinheiro, porque vivemos numa época “dominada” pelo consumismo, as aparências, a ganância, o ego, a vida social para mostrar, a inveja e tantas outras coisas que estão ligadas aos prazeres meramente terrestres.
Em meu modesto entendimento, a maior das pobrezas é a de espírito. Um pobre de espírito, regra geral é uma pessoa que não respeita o seu semelhante, usando manhas e artimanhas na maioria dos casos em seu estrito benefício pessoal. Este tipo de atitude revela falta de princípios, educação, valores morais, e sobretudo de respeito sobre os outros e isso levanta-nos uma questão. Conhece alguém que não respeite os outros e se respeite a si mesmo? Eu não, pois todo aquele que vive unicamente como ser terrestre vive intensamente o plano material, procurando obter riqueza a qualquer custo, nem que seja desrespeitando e escravizando o seu semelhante, inclusivamente contra pessoas do mesmo sangue (familiares). Estes são sem dúvida seres de baixo nível que utilizam a força ou incutem o medo nos outros, para se sentirem superiores e assim encherem o seu ego. Pobres seres, pois apesar de terem uma vida economicamente estável, espiritualmente são pobres, são definidos como “espíritos inferiores” ou de “baixa densidade” escrito em textos de natureza espiritual.
A pobreza espiritual não afecta apenas os seres que mencionei anteriormente, mas atinge seres de todas as camadas e estratos sociais, ou seja, afecta todos aqueles que pensam que a vida se resume apenas ao período entre a vida e a morte, aqueles que não acreditam na reencarnação (imortalidade da alma), aqueles que devido às atrocidades da vida guardaram dentro de si sentimentos de vingança (ódio, retaliação, rancor e muitos outros) entre vários outros que se enquadram nesta explicação.
Este tipo de pobreza (espiritual) pode ser passageiro ou definitivo, conforme a escolha que é feita através do livre arbítrio de cada um. Caso se tenha identificado nas palavras anteriormente ditas e pretenda libertar-se dessa “pobreza” deixo-lhe algumas dicas nas quais deverá reflectir um pouco:
- Permita que a sua mente adquira novos conhecimentos, libertando-se assim de “velhas” querenças e dogmas e de uma certa rigidez mental;
- Adore o verdadeiro Deus criador do universo e deixe de idolatrar o Deus dinheiro;
- Organize o seu tempo de forma a poder ter tempo para si mesmo, trabalhando o seu interior.
Várias outras coisas poderiam aqui ser descritas, mas não me pretendo alongar demasiado no texto porque cada caso é um caso e a melhor coisa é falar directamente com quem necessite de auxílio. Viva o amor, partilhando intensamente com o universo e sejam muito felizes.
NAMASTÊ