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«Reiki & Terapias Orientais»

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

«Reiki & Terapias Orientais»

02
Fev10

Assédio Espiritual

Viktor

POR :: Osvaldo Shimoda ::

"No que diz respeito ao problema das obsessões espirituais, o paciente é, também, o agente da própria cura".

(Grilhões Partidos, Manoel Philomeno de Miranda)

Para a maioria das pessoas, o assédio espiritual, como enfermidade da alma, é algo bastante longínquo, distante de sua realidade. Mas, por quê?

Porque o assédio espiritual costuma ser tão subtil a ponto de não ser percebido pelo assediado. Aproveitando-se de seu estado de invisibilidade, o ser obsessor desencarnado (desafecto do paciente, hoje seu algoz, na verdade, foi vítima do paciente no passado, pois foi prejudicado por ele) é movido a ódio e desejo de vingança, e se utiliza de todos os recursos possíveis e inimagináveis aos olhos de um encarnado para prejudicá-lo, tirando até mesmo a vida do paciente.

Portanto, o assédio espiritual ocasiona sérios danos psíquicos, espirituais e orgânicos ao assediado. Surgem, assim, distúrbios variados, difíceis de serem diagnosticados com precisão pelos médicos e que se reflectem no corpo físico, evoluindo com febres, inflamações, dores e outros sintomas físicos, confundindo o raciocínio do clínico e, com isso, dificultando um tratamento eficaz.

O assédio espiritual pode ainda levar à o paciente à loucura (esquizofrenia), epilepsia, vícios em geral, ou mesmo ao suicídio. Sem dúvida alguma, o assédio espiritual, como enfermidade da alma, é um dos grandes flagelos da humanidade e vem de longa data.

Saudações Reikianas

NAMASTÉ

04
Dez09

Violência Doméstica

Viktor

 

 

Este é um problema que afecta muitos lares infelizmente. A vida não é feita apenas de coisas boas, mas também de pequenas conquistas diárias. Se fosse tudo bom e fácil tornava-se de certa forma monótona sem os pequenos prazeres das vitórias no dia-a-dia. Vitórias pessoais em prol bom bem-estar comum sem prejudicar ninguém. Deus criou o homem e a mulher para viverem em comunidade, compartilhar as coisas boas, apoiarem-se nos momentos mais complicados, zelarem um pelo outro, ou sejam, viverem numa entreajuda mutua em todos os momentos complementando-se como se fossem duas peças dispostas a trabalhar em conjunto fazendo parte da engrenagem do motor da vida. Encontrar o príncipe ou a princesa com o(a) qual sonhamos e pretendemos compartilhar a nossa vida e os nossos segredos mais íntimos encontram-se nos livros e contos de fadas. Na realidade há imensos factores com os quais nos temos de adaptar. Escolher ou parceiro(a) errado(a) é uma coisa que pode acontecer a qualquer pessoa e tal situação não deve ser observada com total negatividade mas sim como parte integrante do nosso processo de aprendizagem e evolução espiritual, porque os erros não servem apenas para nos deitar a baixo mas sim como um método de aprendizagem na vida. Para conseguirmos viver em comunidade e total harmonia com o universo temos em primeiro lugar de conhecer o nosso intimo, encontrar o nosso equilíbrio e harmonia e assim poder dar aos outros todo o Amor Incondicional que está ao nosso alcance. Esse Amor vai-nos permitir aceitar os outros como são, com todas as suas virtudes e defeitos, tal qual como nós. Mas por vezes, depois das pessoas contraírem matrimónio, depois de se tornarem pais, assim que têm de enfrentar dificuldades maiores, problemas de alcoolismo ou atritos oriundos de heranças e partilhas fazem brotar nas pessoas os seus instintos mais primários (animalescos) fugindo assim da realidade partindo para a agressão física e verbal (psicológica). Neste ponto inicia-se a decadência de um relacionamento, pois o amor começa a diluir-se, os níveis de auto-estima baixam drasticamente, alterações no metabolismo nervoso impedem-no(a) de descansar (dormir) e aos poucos sintomas depressivos vão-se apoderando de si. Neste preciso momento necessita que alguém lhe estique a mão para o(a) auxiliar, mas a negatividade que transporta consigo e o medo de denunciar fazem com que continue a viver em condições muito precárias para o seu bem-estar e sanidade mental. Atingindo este ponto as pessoas chegam mesmo a cometer actos de loucura tais como a ingestão de comprimidos de uma forma demente provocando a morte por suicídio. Não, esta não é a solução, porque apenas àquele que nos permite viver (Deus) lhe é dado o direito de decidir quando é chegada a nossa hora de partir. Tenha consciência que não veio ao mundo para viver uma vida de martírio e sacrifício e, aceitando humildemente a condição de vida que lhe calhou em sorte, tome as necessárias medidas para a alterar e assim procurar a sua felicidade, bem como a dos que o(a) rodeiam. Faça uma introspecção e verá que você também tem a sua quota parte de responsabilidade e culpa naquilo que lhe está a acontecer.

Neste tipo de casos, o Reiki pode ser uma valiosa ferramenta para o(a) ajudar a ultrapassar a situação, pois através de sessões terapêuticas o mesmo vais actuar no seu nível físico(n1), emocional, mental(n2) e espiritual(n3). A aplicação de Reiki permite-lhe desbloquear as bioenergias corporais, regular o sistema nervoso, relaxa o copo físico, equilibra os seus níveis emocionais (medos), possibilita um melhor controlo mental (através do que pensa e se permite pensar), remove o stress e fadiga e complementa qualquer tipo de tratamento médico (sem contra indicações).

Dê uma oportunidade a si mesmo, à sua saúde e ao seu bem-estar através de uma sessão de Reiki. Termino dizendo-lhe: FAÇA O FAVOR DE SER FELIZ.

Saudações Reikianas.

NAMASTÉ

29
Abr09

Violência Doméstica

Viktor

Este é um problema que afecta muitos lares infelizmente. A vida não é feita apenas de coisas boas, mas também de pequenas conquistas diárias. Se fosse tudo bom e fácil tornava-se de certa forma monótona sem os pequenos prazeres das vitórias no dia-a-dia. Vitórias pessoais em prol bom bem-estar comum sem prejudicar ninguém. Deus criou o homem e a mulher para viverem em comunidade, compartilhar as coisas boas, apoiarem-se nos momentos mais complicados, zelarem um pelo outro, ou sejam, viverem numa entreajuda mutua em todos os momentos complementando-se como se fossem duas peças dispostas a trabalhar em conjunto fazendo parte da engrenagem do motor da vida. Encontrar o príncipe ou a princesa com o(a) qual sonhamos e pretendemos compartilhar a nossa vida e os nossos segredos mais íntimos encontram-se nos livros e contos de fadas. Na realidade há imensos factores com os quais nos temos de adaptar. Escolher ou parceiro(a) errado(a) é uma coisa que pode acontecer a qualquer pessoa e tal situação não deve ser observada com total negatividade mas sim como parte integrante do nosso processo de aprendizagem e evolução espiritual, porque os erros não servem apenas para nos deitar a baixo mas sim como um método de aprendizagem na vida. Para conseguirmos viver em comunidade e total harmonia com o universo temos em primeiro lugar de conhecer o nosso intimo, encontrar o nosso equilíbrio e harmonia e assim poder dar aos outros todo o Amor Incondicional que está ao nosso alcance. Esse Amor vai-nos permitir aceitar os outros como são, com todas as suas virtudes e defeitos, tal qual como nós. Mas por vezes, depois das pessoas contraírem matrimónio, depois de se tornarem pais, assim que têm de enfrentar dificuldades maiores, problemas de alcoolismo ou atritos oriundos de heranças e partilhas fazem brotar nas pessoas os seus instintos mais primários (animalescos) fugindo assim da realidade partindo para a agressão física e verbal (psicológica). Neste ponto inicia-se a decadência de um relacionamento, pois o amor começa a diluir-se, os níveis de auto-estima baixam drasticamente, alterações no metabolismo nervoso impedem-no(a) de descansar (dormir) e aos poucos sintomas depressivos vão-se apoderando de si. Neste preciso momento necessita que alguém lhe estique a mão para o(a) auxiliar, mas a negatividade que transporta consigo e o medo de denunciar fazem com que continue a viver em condições muito precárias para o seu bem-estar e sanidade mental. Atingindo este ponto as pessoas chegam mesmo a cometer actos de loucura tais como a ingestão de comprimidos de uma forma demente provocando a morte por suicídio. Não, esta não é a solução, porque apenas àquele que nos permite viver (Deus) lhe é dado o direito de decidir quando é chegada a nossa hora de partir. Tenha consciência que não veio ao mundo para viver uma vida de martírio e sacrifício e, aceitando humildemente a condição de vida que lhe calhou em sorte, tome as necessárias medidas para a alterar e assim procurar a sua felicidade, bem como a dos que o(a) rodeiam. Faça uma introspecção e verá que você também tem a sua quota parte de responsabilidade e culpa naquilo que lhe está a acontecer.

Neste tipo de casos, o Reiki pode ser uma valiosa ferramenta para o(a) ajudar a ultrapassar a situação, pois através de sessões terapêuticas o mesmo vais actuar no seu nível físico(n1), emocional, mental(n2) e espiritual(n3). A aplicação de Reiki permite-lhe desbloquear as bioenergias corporais, regular o sistema nervoso, relaxa o copo físico, equilibra os seus níveis emocionais (medos), possibilita um melhor controlo mental (através do que pensa e se permite pensar), remove o stress e fadiga e complementa qualquer tipo de tratamento médico (sem contra indicações).

Dê uma oportunidade a si mesmo, à sua saúde e ao seu bem-estar através de uma sessão de Reiki. Termino dizendo-lhe: FAÇA O FAVOR DE SER FELIZ.

Saudações Reikianas.

NAMASTÉ

09
Abr09

O que o Divino dá só Deus pode tirar

Viktor

DEUS é e sempre será o Senhor que nos dá a vida e define o final da mesma. Nenhum ser humano se pode sobrepor a Ele neste campo. Tu, que te julgas perdido, que achas que a tua vida não faz sentido, que não tens nenhum papel neste mundo, que sentes que não consegues ultrapassar as provações às quais te submetes-te, achas que por termo à vida é solução? Não faças isso, porque no momento em que o fizeres, entras num obscuro mundo de tristeza, angustia e dor que certamente não queres. Ninguém quer, pois todos procuramos a Felicidade mas, a nossa cegueira mental não nos a deixa observar mesmo quando ela está dentro de nós. Para terem uma noção do que podem encontrar caso cometam tal acto de desespero e loucura, deixo-vos umas palavras de Leon Dénis onde fala sobre as memórias de um espírito SUICIDA:

“Precisamente no mês de Janeiro do ano da graça de 1891, fora eu surpreendido com meu aprisionamento em região do Mundo Invisível cujo desolador panorama era composto por vales profundos, a que as sombras presidiam: gargantas sinuosas e cavernas sinistras, no interior das quais uivavam, quais maltas de demónios enfurecidos. Espíritos que foram homens, dementes pela intensidade e estranheza, verdadeiramente inconcebíveis, dos sofrimentos que os martirizavam. Nessa paragem aflitiva a vista torturada do grilheta não distinguiria sequer o doce vulto de um arvoredo que testemunhasse as suas horas de desespero; tão pouco paisagens reconfortantes, que pudessem distraí-lo da contemplação cansativa dessas gargantas onde não penetrava outra forma de vida que não a traduzida pelo supremo horror!

O solo, coberto de matérias enegrecidas e fétidas, lembrando a fuligem, era imundo, pastoso, escorregadio, repugnante! O ar pesadíssimo, asfixiante, gelado, obscuro por vulcões ameaçadores como se eternas tempestades rugissem em torno; e, ao respirarem-no, os Espíritos ali enclausurados sufocavam-se como se matérias pulverizadas, nocivas mais do que a cinza e a cal, lhes invadissem as vias respiratórias, martirizando-os com suplício inconcebível ao cérebro humano habituado às gloriosas claridades do Sol - dádiva celeste que diariamente abençoa a Terra - e às correntes vivificadoras dos ventos sadios que tonificam a organização física dos seus habitantes.

Não havia então ali, como não haverá jamais, nem paz, nem consolo, nem esperança: tudo no seu âmbito marcado pela desgraça era miséria, assombro, desespero e horror. Dir-se-ia a caverna tétrica do Incompreensível, indescritível a rigor até mesmo por um Espírito que sofresse a penalidade de habitá-la.

O vale dos leprosos, lugar repulsivo da antiga Jerusalém de tantas emocionantes tradições, e que no orbe terráqueo evoca o último grau da objecção e do sofrimento humano, seria consolador estágio de repouso comparado ao local que tento descrever.

Pelo menos, ali existiria solidariedade entre os renegados! Os de sexo diferente chegavam mesmo a amar-se! Adoptavam-se em boas amizades, irmanando-se no seio da dor para suavizá-la! Criavam a sua sociedade, divertiam-se, prestavam-se favores, dormiam e sonhavam que eram felizes!

Mas no presídio de que vos desejo dar contas nada disso era possível, porque as lágrimas que se choravam ali eram ardentes demais para se permitirem outras atenções que não fossem as derivadas da sua própria intensidade!

Mas na caverna onde padeci o martírio que me surpreendeu além do túmulo, nada disso havia!

Aqui, era a dor que nada consola, a desgraça que nenhum favor ameniza, a tragédia que ideia alguma tranquilizadora vem orvalhar de esperança! Não há céu, não há luz, não há sol, não há perfume, não há tréguas!

O que há é o choro convulso e inconsolável dos condenados que nunca se harmonizam! O assombroso "ranger de dentes" da advertência prudente e sábia do sábio Mestre de Nazaré! O que há é a raiva envenenada daquele que já não pode chorar, porque ficou exausto sob o excesso das lágrimas! O que há é o desaponto, a surpresa aterradora daquele que se sente vivo a despeito de se haver arrojado na morte! É a revolta, a praga, o insulto, o ulular de corações que o percutir monstruoso da expiação transformou em feras! O que há é a consciência conflagrada, a alma ofendida pela imprudência das acções cometidas, a mente revolucionada, as faculdades espirituais envolvidas nas trevas oriundas de si mesma! O que há é o "ranger de dentes nas trevas exteriores" de um presídio criado pelo crime, votado ao martírio e consagrado à emenda! É o inferno, na mais hedionda e dramática exposição, porque, além do mais, existem cenas repulsivas de animalidade, práticas abjetas dos mais sórdidos instintos, as quais eu me pejaria de revelar aos meus irmãos, os homens!

Quem ali temporariamente estaciona, como eu estacionei, são grandes vultos do crime! É a escória do mundo espiritual - falanges de suicidas que periodicamente para seus canais afluem levadas pelo turbilhão das desgraças em que se enredaram, a se despojarem das forças vitais que se encontram, geralmente intactas, revestindo-lhes os envoltórios físico-espirituais, por sequências sacrílegas do suicídio, e provindas, preferentemente, de Portugal, da Espanha, do Brasil e colónias portuguesas da África,

infelizes carentes do auxílio reconfortante da prece; aqueles, levianos e inconsequentes, que, fartos da vida que não quiseram compreender, se aventuraram ao Desconhecido, na procura do Olvido, pelos despenhadeiros da Morte!

O Além-túmulo acha-se longe de ser a abstracção que na Terra se supõe, ou as regiões paradisíacas fáceis de conquistar com algumas poucas fórmulas inexpressivas.

Ele é, antes, simplesmente a Vida Real, e o que encontramos ao penetrar suas regiões é Vida! É no Invisível, mais do que em mundos planetários, que as criaturas humanas colhem inspiração para os progressos que lentamente aplicam no orbe.

Não sei como decorrerão os trabalhos correccionais para suicidas nos demais núcleos ou colónias espirituais destinadas aos mesmos fins e que se desdobrarão sob céus portugueses, espanhóis e seus derivados. Sei apenas é que fiz parte de sinistra falange detida, por efeito natural e lógico, nessa paragem horrenda cuja lembrança ainda hoje me repugna à sensibilidade.

Não os convidarei a crer. Não é assunto que se imponha à crença, simplesmente, mas ao raciocínio, ao exame, à investigação. Se sabem raciocinar e podem investigar - que o façam, e chegarão a conclusões lógicas que os colocarão na pista de verdades assaz interessantes para toda a espécie humana!

Em nenhuma parte se encontraria a abstracção, ou o nada, pois que semelhantes vocábulos são inexpressivos no Universo criado e regido por uma Inteligência Omnipotente! Negar o que se desconhece, por se não encontrar à altura de compreender o que se nega, é insânia incompatível com os dias actuais.

O que conhece o homem, aliás, do próprio planeta onde tem renascido desde milénios, para criteriosamente rejeitar o que o futuro há de popularizar sob os auspícios do Psiquismo?...

Por toda a parte, em torno dele, existem mundos reais, exarando vida abundante e intensa: e se ele o ignora será porque se compraz na cegueira, perdendo tempo com futilidades e paixões que lhe sabem ao carácter.

No próprio ar que respira, no solo onde pisa encontraria o homem outros núcleos organizados de vida, obedecendo ao impulso inteligente e sábio de leis magnânimas fundamentadas no Pensamento Divino, que os acciona para o progresso, na conquista do

mais perfeito! Bastaria que se munisse de aparelhamentos precisos, para averiguar a veracidade dessas colectividades desconhecidas que, por serem invisíveis umas, e outras apenas suspeitadas, nem por isso deixam de ser concretas, harmoniosas, verdadeiras!

Era eu, pois, presidiário dessa cova ominosa do horror!

Não habitava, porém, ali sozinho. Acompanhava-me uma colectividade, falange extensa de delinquentes, como eu.

Então ainda me sentia cego. Pelo menos, sugestionava-me de que o era, e, como tal, me conservava, não obstante minha cegueira só se definir, em verdade, pela inferioridade moral do Espírito distanciado da Luz. A mim cego não passaria, contudo, despercebido o que se apresentasse mal, feio, sinistro, imoral, obsceno, pois conservavam meus olhos visão bastante para toda essa escória contemplar.

Dotado de grande sensibilidade, para maior mal tinha-a agora como superexcitada, o que me levava a experimentar também os sofrimentos dos outros mártires meus compares, fenómeno esse ocasionado pelas correntes mentais que se despejavam sobre toda a falange e oriundas dela própria, que assim realizava impressionante afinidade de classe, o que é o mesmo que asseverar que sofríamos também as sugestões dos sofrimentos uns dos outros, além das insídias a que nos submetiam os nossos próprios sofrimentos.”

Saudações Reikianas.

NAMASTÉ

06
Fev09

Problemas da Existência…

Viktor

O que importa ao Homem saber, acima de tudo, é: o que é, de onde vem, para onde vai e qual o seu destino. As ideias que fazemos do universo e das suas leis, da função que cada um deve exercer sobre este vasto teatro, são de uma importância vital. Através delas dirigimos os nossos actos. Consultando-as, estabelecemos um objectivo nas nossas vidas e para ele caminhamos. Esta é a base que verdadeiramente motiva toda civilização.

Tão superficial é o seu ideal, quanto superficial é o homem. Para as colectividades, como para o indivíduo, é a concepção do mundo e da vida que determina os deveres, fixa o caminho a seguir e as resoluções a adoptar.

Mas a dificuldade em resolver esses problemas, muito frequentemente, faz-nos rejeitá-los. É o mal da época, a causa da perturbação à qual se mantém presa. Tem-se o instinto do progresso, pode-se caminhar mas, para chegar onde? É nisto que não se pensa o suficiente. O homem, ignorante dos seus destinos, é semelhante a um viajante que percorre maquinalmente um caminho sem conhecer o ponto de partida nem o de chegada, sem saber porque viaja e que, por conseguinte, está sempre disposto a parar ao menor obstáculo, perdendo tempo e descuidando-se do objectivo a atingir.

A insuficiência e obscuridade das doutrinas religiosas e os abusos que têm engendrado, lançam numerosos espíritos ao materialismo. Acreditam voluntariamente, que tudo acaba com a morte, que o homem não tem outro destino senão o de se esvanecer no nada.

Demonstrarei a seguir como esta forma de observar está em total oposição à experiência e à razão. Digamos, desde já, que está destituída de toda noção de justiça e progresso.

Se a vida estivesse circunscrita ao período que vai do berço à tumba, se as perspectivas da imortalidade não viessem esclarecer a sua existência, o homem não teria outra lei senão a dos seus instintos, apetites e gozos. Pouco importaria que se gosta do bem e a equidade. Se só aparece e desaparece neste mundo, se traz consigo o esquecimento das suas esperanças e afeições, sofreria tanto mais quanto mais puras e mais elevadas fossem as suas aspirações; adorando a justiça, soldado do direito, acreditar-se-ia condenado a quase nunca ver sua realização; apaixonado pelo progresso, sensível aos males dos seus semelhantes, imaginaria que se extinguiria antes de ver o triunfo dos seus princípios.

Com a perspectiva do nada, quanto mais tivesse praticado a justiça, mais sua vida seria fértil em amarguras e decepções. O egoísmo, bem compreendido, seria a suprema sabedoria; a existência perderia toda sua grandeza e dignidade. As mais nobres faculdades e as mais generosas tendências do espírito humano acabavam por se dobrar e extinguir inteiramente.

A negação da vida futura suprime também toda a sanção moral. Com ela, quer sejam bons ou maus, criminosos ou sublimes, todos os actos levariam aos mesmos resultados. Não haveria compensações às existências miseráveis, à obscuridade, à opressão, à dor; não haveria consolação nas provas e esperança para os aflitos. Nenhuma diferença se poderia esperar, no porvir, entre o egoísta, que viveu somente para si, e frequentemente na dependência dos seus semelhantes, e o mártir ou o apóstolo que sofreu, que sucumbiu em combate para a emancipação e o progresso da raça humana. A mesma treva lhes serviria de mortalha.

Se tudo terminasse com a morte o Ser não teria nenhuma razão de se constranger, de conter os seus instintos e gostos. Fora das leis terrestres, ninguém o poderia deter. O bem e o mal, o justo e o injusto confundiriam-se igualmente e misturavam-se no nada. E o suicídio seria sempre um meio de escapar aos rigores das leis humanas. A crença no nada, ao mesmo tempo em que arruína toda sanção moral, deixa sem solução o problema da desigualdade das existências, naquilo que toca à diversidade das faculdades, das aptidões, das situações e dos méritos. Com efeito, porquê a uns todos os dons de espírito, do coração e os favores da fortuna, enquanto que tantos outros não têm compartilhado senão a pobreza intelectual, os vícios e a miséria? Por que, na mesma família, parentes e irmãos, saídos da mesma carne e do mesmo sangue, diferem essencialmente sobre tantos pontos? Tantas questões insolúveis para os materialistas e que podem ser respondidas tão bem pelos crentes.

Saudações Reikianas.

NAMASTÉ

23
Jan09

O Reiki Trata...

Viktor

Esta é uma pergunta que várias pessoas me fazem e que surge na mente de outras tantas e à qual aqui pretendo responder.

O Reiki tem uma enorme variedade de aplicações no âmbito da saúde e bem-estar tanto nas pessoas, nas plantas ou nos animais, pois ambos podem receber este tipo de sessões ou tratamentos, que actuam nos níveis físico, emocional, mental e espiritual.

Um dos casos mais conhecidos de um tratamento feito com sucesso foi o da Senhora Takata, que aos 34 anos ficou viúva com dois filhos pequenos. Nessas circunstâncias a depressão, nervos e um tumor maligno no colo do útero (aquilo a que muita gente chama de cancro no colo do útero). De facto, ao fim de 4 meses de internamento numa clínica onde lhe era ministrado Reiki diariamente, Takata ficou curada, e mais não me vou alongar para não fugir ao fundamento da questão colocada.

O Reiki pode ser aplicado nos mais variados locais, tais como Lares, hospitais, clínicas de reabilitação, spa’s, ginásios, hotéis, centros de saúde, canis, etc., etc. enfim, são tantos os locais e as aplicações que se podem fazer que seria difícil descreve-los todos sem me esquecer de nenhum. Através do mesmo podem-se fazer tratamentos de cabeça, coluna, ciática, fibromialgia, stress, depressão, sistema nervoso, ansiedade, problemas emocionais, qualquer tipo de dores, circulação, tumores e outras mais que aqui não mencionei, pois o mesmo pode ser aplicado praticamente em todo o tipo de problemas de saúde e do foro psicológico da pessoa. O Terapeuta de Reiki nunca se deve sobrepor ao Médico, pois o respeito mútuo é uma obrigatoriedade no meu ponto de vista. Ambos podem ser muito benéficos trabalhando em conjunto pois o Reiki potencia fortemente os efeitos benéficos da medicação e atenua ou elimina o conjunto de efeitos secundários da mesma.

Para terminar digo ainda que para se receber uma sessão ou tratamento de Reiki não há limites de idade nem de aplicações, ou seja, qualquer pessoa desde que nasce até ao dia do seu falecimento pode receber Reiki quando quiser e quantas vezes pretender. Se alguma dúvida ainda lhes resta, enviem um e-mail com a vossa pergunta e terei todo o gosto em lhes responder.

Saudações Reikianas.

NAMASTÉ

21
Jan09

Tratamento de Traumas Transtemporais

Viktor

Muitas pessoas, num determinado ponto ao longo do seu caminho espiritual, começam a ter experiências transtemporais, relacionadas com experiências de uma vida passada. Alguém pode estar em estado de meditação e, durante a mesma “lembrar-se” de ter sido outra pessoa noutra era. Ao realizar um trabalho de terapia profunda, em que revive traumas desta existência, outra pessoa pode, de repente, reviver um trauma experimentado em “outra existência”.

A experiência transtemporal provavelmente não pode ser definida de modo completo em virtude do nosso “sentido” limitado de tempo e de espaço. Pessoalmente, entendo que a expressão vida passada é uma forma “ao de leve” de falar de uma tão enriquecedora experiência pessoal no longo caminho da felicidade suprema, alcançada perto de Deus. Einstein fala num contínuo espaço-tempo, em que todas as coisas do passado e do futuro existem agora, de certo modo entrelaçadas numa realidade multidimensional.

Existem várias maneiras pelas quais “observo” o trauma de uma vida passada e trato dele, cada qual relacionado com o nível ou os níveis da aura em que o tratamento deve ser feito. Todos os níveis, do ketérico para baixo, são afectados por traumas de uma ou mais vidas passadas. Nos quatro primeiros níveis áureos, um trauma de vida passada parece-se como uma obstrução normal de energia no campo. Nos níveis etérico e ketérico padrão, mostra-se como problema estrutural e, além disso, no nível ketérico, a vida passada apresenta-se como um anel ou faixa no nível da casca de ovo do campo.

Este tipo de traumas, é de difícil diagnóstico inicialmente. Através de sessões de tratamento de Reiki, também este tipo de traumas podem ser ultrapassados. Uma vez que o Reiki trata quatro níveis (físico, emocional, mental e espiritual), podem este tipo de traumas ser tratados por reikianos de nível mais elevado. Neste tipo de casos, tratar apenas o paciente pode não ser suficiente pois, não residindo o mesmo na sala de tratamento, a habitação pode necessitar de uma limpeza energética que caso contrário pode prejudicar o trabalho feito no tratamento. Este tipo de tratamento é moroso e necessita de uma grande “dose” de disponibilidade do terapeuta e do paciente. Para o pleno sucesso do mesmo, o paciente tem de se entregar de “corpo e alma” nas mãos de quem o pretende ajudar (terapeuta). O passado é história, o futuro um mistério e o presente uma dádiva, pensem nisto.

Saudações Reikianas.

NAMASTÉ

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