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«Reiki & Terapias Orientais»

Aqui divulgo Terapias energeticas e/ou holísticas, evolução do Ser e crescimento pessoal. Autor do livro "Partilhas de um Ser" «Mestre de Reiki e Karuna». Tratamentos, Cursos e Workshop's

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«Reiki & Terapias Orientais»

14
Mai08

CHAKRAS MAIORES

Viktor

Denominação:

  1. Centro básico ou fundamental
  2. Centro sacro ou sexual (genésico)
  3. Centro solar ou umbilical (gástrico)
  4. Centro cardíaco
  5. Centro laríngeo
  6. Centro frontal ou cerebral
  7. Centro coronário

Em sânscrito:

  1. Muladhara
  2. Swadhisthana
  3. Manipura
  4. Anahata
  5. Vishuddha
  6. Ajna
  7. Sahashara

A

lém destes, outros são destacados em estudos sobre chakras: o centro esplênico (do inglês splen = baço), "uma parte espiritual no interior do coração físico", o alta-maior e o bindu. O número de chakras médios e menores é muito grande; daí alguns afirmarem que é infinito o número dos chakras.

A enumeração varia por diversos motivos. Leadbeater (Os Chakras, Ed. Pensamento) põe de lado o centro sexual (sacro) por "entender que o despertamento deste centro deve considerar-se como uma desgraça pelos graves perigos a ele relacionados", mencionando que "no plano egípcio de desenvolvimento se tomavam esquisitas precauções para evitar tal despertamento" (vide também - A vida oculta da Maçonaria, Pensamento). Por isto, prefere estudar, em seu lugar, o chakra do baço (esplênico). Edgard Armond, embora assinale o sacro (genésico) além do esplênico, ao tratar da reativação dos chakras não o inclui, esclarecendo que "essa passagem não só é suprimida pela sua diminuta influência na aplicação dos passes, mas sobretudo pelos graves e notórios viciamentos existentes no sector do sexo, pois seria maléfica, em todos os casos, a excitação desse centro de força." (Passes e Radiações, Ed. Aliança Espírita Evangélica).

A enumeração também varia de acordo com os sistemas adoptados em relação aos centros. Nos sistemas tibetanos de meditação, bem como na concepção budista dos centros psíquicos, o sagrado não é considerado como centro independente, porém se acha combinado com o fundamental a formar um só centro (Anagarika Govinda, Fundamentos do Misticismo Tibetano, Pensamento). André Luís (Entre a Terra e o Céu, psicografia de Chico Xavier, FEB), não menciona o chakra fundamental, incluindo, no entanto, o esplênico. No Yoga tibetano, por outro lado, o centro frontal e o coronário são considerados como um só, e assim são mencionados nas escrituras (Anagarika Govinda, op. cit., pp 151/152). A escola japonesa Shingon omite o centro sagrado. Indica, porém, o centro das espáduas e os dois centros situados à altura dos joelhos (Coquet, op. cit., pp 14/15).

O Shat-chakra-Nirupana (Descrição dos seis centros), considera o coronário como de ordem mais elevada do que os simples chakras. O Espírito White Eagle nomeia entre os sete chakras principais o esplênico, mas omite o muladhara como centro independente, indicando, porém, o genital ou sacro a que denomina de kundalini.

NAMASTÉ

20
Ago07

CHAKRA SAGRADO - sacro ou genital

Viktor

É denominado no Yoga de Swadhisthana: significa "one is own above". Isto parece indicar que a morada primitiva de Kundalini situava-se neste chakra, tendo mais tarde descido para o Muladhara. Situado na região lombar, ao nível da parte baixa dos órgãos genitais, é formado de seis pétalas.


Leadbeater e o Garuda Purana indicam, como cor o brilho, do sol; Coquet, Tara Michael, Schat-chakra-Nirupana e o Siva Samhita, apontam o vermelhão, e Aurobindo, o vermelho violáceo-escuro.


Na representação yogue deste chakra vê-se uma mandala, em cujo interior se encontra um nenúfar com oito pétalas brancas como a neve, acompanhado de uma lua crescente (Yantra), com o bija mantra "Vam" ao centro; no interior da lua existe mais oito pétalas. O animal místico semelhante a um crocodilo é makara.

Do mesmo modo que o centro básico (Muladhara), o sagrado recebe duas correntes particulares: uma proveniente da própria Kundalini e a outra da vitalidade solar. A energia que aí se concentra é de natureza muito material.


Segundo Coquet, “sua função é a conversação da vitalidade que anima e sustenta o corpo físico, com os diferentes órgãos de assimilação. Este centro afeta, sobretudo, os órgãos genitais ou gônadas, que são a exteriorização física” (op. cit., p. 67). No futuro, ele “deverá ser perfeitamente controlado e a maior parte de suas atividades serão submetidas à vontade e à razão”, sendo a energia que alimenta os órgãos sexuais transferida para a garganta, possibilitando um nível mais alto de criação no campo do pensamento e das idéias, como já começa a ocorrer entre os grandes pensadores da humanidade.

 

É este o ponto de vista de Aurobindo: “A energia sexual, utilizada pela natureza para a reprodução, é, na sua natureza real, uma energia fundamental da vida. Ela pode ser utilizada, não por uma elevação, mas por uma certa intensificação da vida vital emotiva. Ela pode ser dominada e desviada dos fins sexuais e utilizada para a criação, e a produtividade estética, artística ou outra, ou conservada para elevar as energias intelectuais. Inteiramente dominada, ela pode também ser transformada em uma forma de energia espiritual. Era um fato bem conhecido na Índia antiga e chamava-se a conversão de Retas em Ojas pelo Brahmacharya. Mal utilizada, a energia sexual conduz à desordem e à desintegração da energia da vida e dos seus poderes.” (cit. por Coquet, op. cit., p.p. 76/77).


O descontrole do centro genésico resulta numa exacerbação do prazer sexual, no apego a outro ser ou a objetos, no ciúme e no instinto de posse, na autoproteção. Isto repercute, inclusive, na vida após a morte. André Luiz destaca o fato de que o descontrole do centro genésico impede o espírito de uma visão mais ampla da realidade, mesmo em prejuízo da própria pessoa que só enxerga o parceiro sexual, “em vista do apego enlouquecedor aos vínculos do sexo”. (Entre a Terra e o Céu, p.27), perturbações estas que acabam por eclipsar as qualidades morais já conquistadas.


Satyananda desenvolve interessantes considerações a respeito do Swadhisthana, como centro do inconsciente. Segundo ele, o centro frontal mantém uma conexão com o centro genital, e deste modo mantém sob controle a mente consciente, incluindo o inconsciente coletivo, que é muito mais poderoso que a própria consciência individual. Por isto é que, apesar da maior parte das pessoas não se aperceber do fato, é o inconsciente coletivo quem controla, em grande escala, o comportamento. O centro genital funciona, assim, como um computador onde são armazenadas as experiências diárias, sejam conscientes ou inconscientes, tenha importância individual ou não. Destarte estariam ali os dados referentes às experiências e o karma que contribuíram para o processo de evolução humana. Há uma parte do karma que existe em potência e outra parte em que ele se encontra atualizado, mastanto uma como a outra só raramente são conhecidas da mente consciente do indivíduo. Agora bem, se a energia vital (Kundalini) é despertada, ela ascende através dos chakras, desencadeando todo o processo de evolução psíquica, de modo que tanto o karma ativo como o inativo expandem-se e afluem à consciência. No entanto, se o indivíduo é incapaz de encarar a tarefa de analisar ou controlar o karma, registrado no centro genital, a energia se retrai e desce para o muladhara. O centro genital e o karma ali armazenado seriam, para Satyananda, um obstáculo bastante considerável à evolução espiritual do homem. Daí recomendar o mestre hindu que se procure primeiro despertar o chakra frontal a fim de arredar este obstáculo; é que a superconsciência que reside no centro frontal é totalmente ciente dos trabalhos da mente inconsciente no centro genital, podendo assim controlar o karma desatrelado.

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