Reflexão: A Integridade humana…
Caríssimos,
O tema Integridade humana é transversal a todos os seres humanos. É um aspeto que está direta e intimamente ligado a cada um de nós, às nossas palavras, aos nossos atos, à nossa vida familiar, social, enfim, enquanto cidadãos do mundo. Se perguntar a qualquer pessoa se é íntegra, certamente que a resposta é: Sim sou. Pois, é natural pois nem outra resposta se esperava, mas será a resposta verdadeira? Será que a pessoa sabe o verdadeiro significado de integridade?
Atualmente a humanidade é bombardeada com imensa informação através das televisões, internet, redes sociais e até nas conhecidas “conversas da coscuvilhice”, informação essa que em muitos casos serve apenas para “ocupar” a nossa mente com futilidades em detrimento de coisas mais úteis para nós mesmos. O Ser humano ávido de conhecimento (muitas vezes alheio) vive numa constante procura de novidades sobre o trabalho ou mais ainda sobre os colegas de trabalho, sobre situações mais fora do comum, sobre assuntos da vida dos outros (a qual não tem absolutamente nada a ver com eles), passam o tempo a tentar saber o que os outros acham de “certa” pessoa (para quando a opinião é a mesma aproveitarem para dizer ainda mais mal dessa pessoa), enfim, parece que a mesquinhes da regateirice é a “ordem do dia” para a generalidade cumprir. Pois, com esta forma de estar e maneira de ser, Integridade é uma virtude que está longe de fazer parte dessas pessoas. Uma pessoa Íntegra, muitas vezes ignora certas conversas, afastando naturalmente esse tipo de pessoas, faz humildemente o seu trabalho, cumpre com retidão as suas obrigações laborais, sociais, cívicas, respeita o seu semelhante, não faz juízos de valor sobre os outros (muitas vezes baseando-se nas opiniões dos outros), “incomoda-se” com a inércia dos outros (principalmente no trabalho), muitas vezes opta pelo silêncio em vez de responder colocando mais agressividade num diálogo já por si rude, age sempre em consciência, não rouba, não usa estratégias maldosas para enganar os seus semelhantes, é verdadeiro e honesto (consigo mesmo e com todos os outros), nem se arma em espertalhão, pois mais tarde ou mais cedo a verdade virá ao de cima. EM traços gerais, este é o quadro geral da sociedade atual, que, quer sejamos a favor quer sejamos contra, temos de “suportar” enquanto seres espirituais a vivermos uma experiência terrestre.
Talvez algum dia esta frase já tenha passado pela sua mente: “Devo ser um ET, pois acho que não sou deste mundo”, certo? Pela minha já passou, em tempos, mas presentemente sei que deveria estar aqui e agora, pois eu escolhi vir cá, para assim poder adquirir os conhecimentos necessários à minha evolução espiritual, através das inúmeras provações que tenho de passar no meu dia a dia. A melhor das nossas escolas é sem dúvida a escola da vida, pois consegue abranger os nossos 4 níveis (físico, emocional, mental e espiritual), na qual a todo o momento ou instante surge um “professor” que nos faz um teste surpresa, não apenas com o intuito de nos deitar a baixo, mas para que nós mesmos tomemos consciência do nível evolutivo em que nos encontramos e na nossa capacidade de discernimento perante as mais diversas situações. Claro que, quando se está com outra pessoa e se observa uma “cena” feita por uma terceira pessoa, muitas vezes dizem: “Ai se fosse comigo, ia ver com quantos paus se faz uma canoa!”. Pois é, falar quando se está do lado de fora é muito fácil, pois só estamos a observar aquele momento e apenas usamos o plano mental, mas quem está a vivenciar a dita “Cena” tem os 4 planos (físico, emocional, mental e espiritual) envolvidos e como tal a reação será certamente outra. Mas há também um ditado popular que é muito adequado para esta situação, que é o seguinte: “Quem está fora racha lenha”; o que significa que se não é parte envolvida, não tem nada a ver com a situação, nem tão pouco deverá fazer juízos de valor, pois nunca se pode julgar/condenar alguém só ouvindo uma das partes. Fazer isso é injusto e revela falta de humildade e caracter, pois outro ditado popular também se aplica aqui, e diz: “Pela mesma bitola que julgas serás julgado”. [Faça uma pausa na leitura para refletir um pouco sobre o que acabou de ler e sobre a sua forma de estar]
Qualquer pessoa Íntegra, é alguém que respeita o seu semelhante, é humilde, pensa mais vezes no Todo e não só em si mesmo, tenta pelos seus meios dar o seu contributo para uma sociedade melhor, partilha o seu amor incondicional com o próximo, pensa no bem-estar da comunidade e não apenas no dele, respeita as opiniões, ideais e crenças dos outros, preocupa-se em preservar a natureza para as gerações vindouras, não é materialista, fica feliz com a felicidade dos outros não lhes desejando mal algum, entre várias outras coisas. Sejam Íntegros, sejam Felizes, sejam Amor Incondicional, sejam Compassivos, pois assim dará com mais eficácia um bom contributos para uma sociedade e mundo melhor. Grato pela sua leitura.
NAMASTÊ