CHAKRA ESPLÊNICO (do baço)
Ele não é incluso nas escrituras hindu, entre os sete grandes chakras. Leadbeater, Powell e Coquet incluem-no, no entanto, ao lado dos demais em seus estudos. Por sua vez, André Luiz o inclui na relação que dá dos mais importantes chakras do perispírito.
Encontra-se localizado um pouco acima do centro sacro, à altura do baço e tem a função de especializar, subdividir e difundir a vitalidade oriunda do sol (Leadbeater). Em volta do pericarpo estão seis pétalas com as cores vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul e violácea. Segundo Coquet, o silêncio que, em geral, fazem os textos é devido ao fato dele não ter uma função no processo iniciático, permanecendo apenas ligado ao processo vital, canalizando a vitalidade na direção dos demais centros.
”Este centro”, diz Coquet, “é o agente mais importante da força inerente à matéria. É o mais importante centro ativo distribuidor de energia. Nele estão colocados em contato a via negativa da matéria (a energia do espírito) e a energia positiva do duplo etérico (Nous ou Prana). Deste modo, se produz "a centelha" entre o plano divino e o plano físico, e isto por intermédio do corpo etérico. A vida dinâmica inerente ao oxigênio vitaliza o corpo, penetrando, a princípio, pela cabeça e pelo coração; entretanto, uma corrente mais reduzida e ligeiramente diferente entra no corpo físico pelo baço e se eleva em direção do coração para unir-se a outra corrente.” (op. cit., p.p. 79 e 80).
“No ser humano”, continua adiante, “a energia vital do sol é assimilada pelo centro etérico do baço que é, assim o chamo, a contrapartida do baço físico. Mas o centro receptor principal se acha entre as omoplatas; está situado, precisamente, entre o centro laríngeo e o centro cardíaco, mas fica, entretanto, mais próximo do coração que da garganta. Um terceiro centro está situado ligeiramente acima do plexo solar, mas permanece adormecido e inativo, ao menos parcialmente, e isto por causa das condições de vida (poluição) nas grandes cidades.” (op. cit., p. 80).
Segundo André Luiz, este centro regula “a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos” (Entre a Terra e o Céu, p. 128), “determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo” (Evolução em Dois Mundos, p. 27).